Emanuel e Neuba Figueira - 40 anos de amor (pena que é botafoguense) |
O começo... |
Vi essa linda prova de amor
no face, uma homenagem do Emanuel à sua esposa Neuba Figueira. Um texto
homenageando sua amada, com palavras que duvido que um jovem casal de enamorados
tenham a capacidade de fazer, pois só quem viveu, quem sofreu e venceu, quem
ultrapassou vários obstáculos e provações é capaz de achar as palavras corretas
para se dirigir a pessoa que está a tanto tempo ao seu lado e que juntos, construíram
uma família e que estão convivendo em harmonia, sempre com respeito e
cumplicidade. Tenho o privilégio de fazer parte da família, a eles posso chamar
de tio e tia, como também posso dizer: Parabéns meu cunhado, parabéns minha
irmã, que venha mais quarenta... Veja abaixo a declaração de amor de Emanuel
Figueira à sua Amada.
Pela idade, deve ser valsa... |
Vou escrever. Vou divulgar.
Mesmo que interesse apenas a nós. DESCULPEM-ME!
RUBI
Até aqui fizemos uma longa
aventura pelas estradas que escolhemos trilhar nesta vida.
Foi uma odisséia!
Foi uma extraordinária
jornada!
Há muito tempo ela me
escolheu e eu a escolhi.
E essa jornada,
provavelmente, tantos outros casais já a fizeram e conseguiram chegar a este
aeroporto, a esta estação, a esta pousada ou a este posto de abastecimento. A
única e grande diferença é que essa jornada, essa aventura é só NOSSA.
Foi nela que realizamos os
nossos melhores e mais bonitos projetos de vida. Foi durante essa trajetória
que nos descobrimos, que nos reencontramos, que selamos e renovamos novos e
antigos compromissos, foi nela que, de mãos dadas, sempre voltamos para ajustar
a rota que traçamos quando pegamos as nossas mochilas e decidimos que
seguiríamos juntos na "saúde e na doença, até que a morte nos
separe". Foi nela que fomos namorados e experimentamos a paixão
desenfreada dos amantes, nela que vivemos loucuras indescritíveis,
aventurando-nos nas mais apaixonantes e estranhas sensações terrenas que
ocorrem apenas quando o desejo é a emoção decidem se dar as mãos e se instalam
no nosso ser para provar que podem conviver harmoniosamente com essa força
poderosa que Deus, em momentos especiais, nos permite experimentar.
Realmente, são quarenta anos... |
Foi nela que
decidimos nos unir pela lei dos homens para ligar as nossas felicidades e
fazê-las explodir lançando nossas centelhas de alegria a nós mesmos e àqueles
que, por algum motivo bom, encontramos na estrada que seguíamos. Foi nessa
jornada que encontramos os nossos maiores tesouros e a nossa realização como
homem e mulher. Foram os nossos três filhos que coroaram de êxito a nossa
existência, tornaram-nos mais pacientes, compreensivos e nos ensinaram a ser
solidários e a conhecer o sentimento ou a virtude de que fala o apóstolo Paulo
na sua extraordinária definição de amor. E seguindo nós tivemos os nossos
embates espetaculares, que parecia que no nosso campo de batalha apenas um,
mesmo ferido de morte, poderia sobreviver. Mas, nessa luta ferrenha, compreendemos
que só sairíamos ilesos e vitoriosos se decidíssemos juntos tomar um único
caminho: a senda da caridade.
Hoje com rubi ou esmeralda
(eu prefiro "rubi") nas mãos, no corpo e na alma, com um dia chuvoso
e sombria nesta cidade onde moramos, ela e eu, sempre juntos, lembramos tudo
isso e temos mais um dia para viver.
Para viver grandiosamente,
espetacularmente, unicamente.
Um dia em que canto, como o
sambista da União da Ilha, em 1989, em sua “Festa Profana”, cantava: ...eu vou
tomar um porre de felicidade, vou sacudir, eu vou zoar pela cidade" com
ela, pois, além de marido, eu serei sempre o seu fiel escudeiro.
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