Senhor Deuzinho chegando com a poupa de muruci |
Com DPC Ary, mostrando seu Atestado |
Quero agradecer imensamente
ao espaço o qual foi me concedido no blog Sem Polêmica e a todos os leitores de
minhas crônicas semanais. Ta um sucesso (palmas). Viral (palmas). Pessoas me
encontram na rua e dizem: "Doutor, muito bacana aquilo que o senhor
escreveu e quem será o próximo?". “Eu respondo: não sei, pode ser você”. E
me perguntam: "Qual é o critério?" Eu respondo: "não sei, na
verdade nenhum, pois nada é planejado, tudo é de momento carregado de emoção.
Perdoem-me, pois querem respostas, mas somente tenho perguntas. Na verdade,
quem é agraciado sou eu, pois acabo abrindo um relicário, encontrando um livro
esquecido e folheio as páginas da vida de pessoas até então desconhecidas para
mim e a partir daí se brota um apreço e até uma amizade.
Não nego, arrisco-me e
exponho-me com meus textos sem medo de ser feliz. Aos poucos a vida me mostra
por quem e pelos “quês” que devo lutar. Reinvento-me quantas vezes forem
necessárias até acertar, mas não uso máscaras e gosto tanto quando elas caem de
alguns rostos, pois, o que é CERTO é CERTO. Hoje, já no finzinho da tarde,
adivinhem quem me aparece na delegacia, batendo na porta com um sorriso largo e
diz: “Doutor, posso entrar?” E tem como não retribuir da mesma forma? Então o
fiz: “Entre seu Deuzinho, o que lhe devo a honra? Trouxe minha poupa?” Ele:
“Não somente sua poupa, mas vim lhe provar tudo que eu lhe disse. Está aqui o
meu atestado de boa conduta”. E como duas crianças nós lemos aquele documento.
Com todo respeito dei total valor ao ato (nota máxima), pois, sei que aquele
documento representa muito a ele, afinal, atualmente, num país de escândalos
sejam estes reais ou armados, manter uma conduta ilibada é para poucos. Ele
ainda me contou que os familiares e amigos leram nossa conversa na internet e
até reencontrou outras pessoas que estavam distantes.
- Deuzinho, o Senhor
percebeu onde já estamos novamente? Perguntei.
- Dentro da delegacia de
novo. Respondeu rindo.
- Pois é! Afirmei,
demonstrando um riso tímido no canto da boca.
- Agora é pela terceira vez.
Ele falou.
- E desta vez para me
mostrar o seu atestado de boa conduta. Falei.
- Então... Tome sua poupas.
- De Muruci? Perguntei.
- Sim. Respondeu.
- Quanto é? Faço questão.
Perguntei e paguei.
- Obrigado. Ele agradeceu.
- E eu que agradeço, pois na
verdade ali naquele momento, havia uma simplicidade, uma leveza, uma
sinceridade entre duas pessoas, sem máscaras, sem blefes ou sem vaidades.
E ele se foi levando seu
carrinho de hortaliças e já de longe parou e me acenou com uma das mãos. Como
já me disseram: você é nosso curinga. Pois é! Se dúvida, a carta é uma peça
chave que muda toda história num jogo de baralho de forma favorável a quem o
tem. Lembrando que para ter esta carta o único fator é a SORTE.
Nota:
E depois que a consegue tem
que saber usar. Boa noite e uma semana abençoada para todos.
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