Alfredo Olivio |
Na
semana passada o senhor Alfredo Olivio Gerlach, 80 anos, natural do Rio Grande
do Sul, residente no Bairro Centro da cidade de Rurópolis, comunicou na
Delegacia de Policia Civil que teria entregue uma bomba de borrifação de veneno
a uma pessoa para prestar serviços braçais em uma área de sua posse, no
entanto, o braçal não compareceu ao serviço, e ao ser abordado e questionado
sobre sua falta no serviço o mesmo informou que estava muito embriagado e sem
condições de trabalhar, e perguntado sobre o paradeiro da bomba de borrifar, o
mesmo informou ao idoso que não se recordava de ter pego nenhum objeto de seu
empregador. Diante da insistente negativa do suspeito, sentindo-se enganado,
Alfredo procurou a Delegacia para registrar boletim de ocorrência sobre o fato.
Como toda ocorrência Policial gera um procedimento policial, o delegado de
polícia civil da cidade teve a minúcia de averiguar a veracidade e a
culpabilidade do suspeito, para que não houvesse entraves futuros. Assim,
Doutor Ariosnaldo da Silva Vital Filho determinou que o investigador de polícia
civil Hercules Araújo empreendesse diligência policial com o intuito de
localizar o suspeito e reaver o bem subtraído. No final de semana, o suspeito
foi localizado e identificado como velho conhecido da polícia pela prática de
desordem por influência de bebida alcoólica e ao ser questionado sobre o crime
cometido ele afirmou que não praticou furto algum, pois se recorda que
encontrava-se ingerindo bebida alcoólica em um bar da feirinha, quando foi
procurado pelo senhor Alfredo lhe propondo trabalho. E, após tanta insistência,
ele aceitou o labor para borrifar veneno em sua propriedade na zona rural. No
dia seguinte, estranhou, pois soube que a polícia estava a sua procura, mas não
se recordava de bomba alguma, entretanto, somente no final de semana, ele foi
abordado por um dono de bar da cidade informando que teria esquecido embriagado
uma bomba de borrifar veneno em seu estabelecimento, que após reaver o objeto
deixou guardado em uma oficina mecânica, onde atualmente é empregado, e que
pretendia se apresentar na delegacia para esclarecer o caso, pois se sente
muito envergonhado de levar a fama de ladrão.
¨Sou
cachaceiro sim, mas nunca ladrão, que as pessoas usam minha fraqueza para
propor trabalho em troca de cachaça¨ Afirmou o homem ao entregar a bomba a
polícia.
No
final, o bem foi devolvido ao seu respectivo dono, o qual se deu por encerrado
o infeliz mal-entendido.
Moral
da história: “Não devemos abusar da fraqueza alheia, pode lhe custar caro”.
Informações e fotografia: Policia Civil
Duvido se não for presepada do Ceará...
Nenhum comentário:
Postar um comentário