Família Furtado (falta dois que estão em Santarém) |
Hoje,
o blog Sem Polêmica, tem a honra de mostrar mais uma matéria denominada “PRATAS DA CASA”. Hoje, 15 de abril de
2013, através do professor Marcos
Furtado será contada, em um resumo, o quanto ele e seus irmãos batalharam
para conseguir os diplomas que hoje ostentam com tanto orgulho. Esse orgulho é
merecedor de nossos aplausos, pois apesar das dificuldades, das condições
precárias de seus pais, conseguiram vencer por seus próprios méritos. Não
precisaram sujar suas mãos, seus caráter e muito menos suas personalidades.
Hoje são vencedores, mais continuam unidos, preservando os laços familiares e
dando sempre o valor devido a seus pais que tanto lutaram e sofreram para dar o
melhor que eles tinham e que graças a Deus os filhos reconheceram e fizeram jus
a confiança neles depositadas. CLIQUE
ABAIXO PARA VER A MATÉRIA COMPLETA.
Os Filhos do Miguel Furtado
Há exatos 23 anos (1990), quem conheceu a
nossa família, dificilmente, diria ser possível nos encontrarmos, onde nos
encontramos hoje. Meu pai, fazendo um serviço de escritório pouco rentável, e
minha mãe trabalhando dia e noite como costureira, ao que se somavam os cuidados
com os cinco filhos menores. O meu velhinho, sempre sonhador, tinha o desejo de
ver todos nós formados, trabalhando e unidos. Isto era difícil, mas não era
impossível, sobretudo, para aqueles que confiam na palavra do evangelho: “a fé
remove montanhas”.
Conforme o exposto acima, e baseado na fé e
no trabalho dos meus pais, começou-se a caminhada:
- Em
fevereiro de 1993, lá ia eu para Santarém com 15 anos, fazer o 1º ano
científico no Colégio Dom Amando, um
dos melhores da Amazônia. Era muito para um plebeu, ficar entre a elite
Santarena. Fui e comecei a grande batalha. Não sabia eu, na minha adolescência,
a roça que teria que derrubar. No início da minha vida, na cidade anteriormente
citada, fui morar na casa do irmão Abraão
Batista da silva. Ele foi o meu segundo pai e a dona Laura, a minha segunda mãe, isto por mais de um ano;
- No
final do ano de 1993, a preocupação do meu pai era com o nosso irmão mais
velho, o Maxweel. Graças à
intervenção do prefeito da época Aprígio Silva, houve o concurso de seleção
para Escola Agro técnica Federal de
Castanhal, tendo o mesmo participado do referido certame com aprovação.
Dessa forma, o cidadão em relevo foi encaminhado para Castanhal, em fevereiro
de 1994, com dificuldades financeiras;
- Quando chegou o final de 1994, eu perguntei para o meu pai: o Márcio vai estudar
em Santarém?
E ele me respondeu: - vai meu filho. Só que
o meu pai, Miguel Furtado, e Deus sabiam o quanto isso seria
difícil, tornar-se realidade. Mas, a fé é a fé... Graças à intervenção de Frei Roberto nós fomos matriculados, eu
no 3º, e ele no 1º científico também no colégio
Dom Amando. Não custou muito tempo, fomos para o quadro de honra da citada
escola. Nesta altura do campeonato nós éramos três filhos estudando fora,
dependendo de dois salários mínimos do papai, do trabalho da minha mãe, Socorro Mendonça, e de uma ajuda mínima
da prefeitura de Rurópolis;
- Em
1996, foi a vez do nosso irmão
Marlos ir fazer o 1º ano no colégio
Dom Amando, sendo que naquela época o Márcio já estava terminando o
científico e eu, após ter feito a minha inscrição no vestibular da Universidade Federal do Pará, Campus de Santarém, com $ 32,00 doados
pelo professor José Alves, uma vez
que a família não dispunha dessa cifra e ter alcançado êxito no mesmo, começava
o curso de Licenciatura Plena em Letras. No ano em questão, trabalhei como recenseador no IBGE, durante seis
meses, no interior, sendo que todo o recurso ganho nesse período foi empregado
para pagar as mensalidades do Marlos e do Márcio na instituição de ensino em
foco. O meu irmão Marlos voltou, no fim do ano, para Rurópolis, concluindo o
seu Ensino Médio na Escola Eurico Valle.
- O nosso irmão mais velho, Maxweel da Silva Furtado, em 1996, foi
graduado pela Escola Agrotécnica Federal
de Castanhal como Técnico em Agropecuária. A previsão mais lógica era que
ele começasse a trabalhar, na prefeitura, em 1997. Infelizmente, isso não
aconteceu. De fato, ele veio trabalhar, em
maio de 1999, já na gestão do Interventor Averaldo Pereira, o que
representou uma ajuda significativa para a família.
- Em
fevereiro de 2001, depois de ter trabalhado como recenseador, ajudante de
eletricista, limpando o quintal da vizinha, ministrando aula particular e em
pré-vestibular, além de deixar de se alimentar bem por algumas vezes, fui
diplomado Licenciado Pleno em Letras pela Universidade outrora mencionada,
tendo começado a trabalhar em Rurópolis, no mês de Março, desse ano como
professor de Português e Inglês. Com isso, a nossa receita aumentou, pois
passamos a ser quatro a termos renda em casa (meu pai, minha mãe, Maxweel e eu);
- O nosso irmão caçula, Mábio da Silva Furtado foi estudar no colégio Álvaro Adolfo, em 2000, onde concluiu o Ensino Médio. Naquela
época, eu e o Márcio ainda morávamos em Santarém. Hoje, ele é formado em enfermagem pela Universidade Estadual do
Pará-UEPA e em Direito pela Universidade Federal do Pará-UFPA. Atualmente,
exerce a função de Secretário numa Escola Estadual, no bairro da Nova República,
na cidade de Santarém e está aguardando chamada para os concursos da Secretaria Estadual de Saúde-SESPA e do
Ministério Público Estadual-MPE.
Em 2002 o Márcio, formou-se em Matemática pela Universidade Federal do Pará, começando a trabalhar,
em março de 2003 pelo município e em agosto do mesmo ano pelo estado, junto
comigo, ambos concursados, sendo ele professor de matemática e física. Este
fato, considero o mais importante de nossa história familiar, pois ampliamos a
nossa renda, podendo, assim, ajudarmos ainda mais a nossa família e os nossos
irmãozinhos carentes. A partir daí, o meu pai criou o conselho familiar, sendo
que eu fui nomeado chefe de governo,
o Márcio ministro da fazenda e o meu
pai chefe de estado e os demais
membros da família conselheiros. Na
minha família, tudo é feito em comunidade, graças a Deus.
Passaram-se 23 anos e aquilo que era
impossível para os homens, especialmente, os céticos, aconteceu. Os filhos do
Miguel furtado combateram o bom combate, e são vencedores, tendo sempre a
certeza de que muitas outras vitórias estão por vir . Uma coisa eu digo: “o meu velhinho repete sempre a todos nós,
sejamos humildes e agradecidos à misericórdia divina, sabendo que a melhor
maneira de fazê-lo é na igreja ( mesa eucarística ) e partilhando com os nossos
irmãos mais necessitados as muitas bênçãos recebidas de Deus.
Além disso, cabe ressaltarmos que o Maxweel, hoje é Extensionista Rural da EMATER ( Empresa de Assistência Técnica em
Extensão Rural ), inclusive, exercendo o cargo de chefe do escritório local da referida empresa e o Marlos está formado em administração pela Universidade Luterana do
Brasil-ULBRA.
Senhores e senhoras leitores do Blog Sem
Polêmica, esta é a síntese de nossa história que prova aquilo que está dito no
livro sagrado “que a fé mostrada pelas
obras vence qualquer dificuldade. Parecia, até um sonho inatingível, mas que se
transformou em realidade”. Que o relato feito, sirva de estímulo, sobretudo,
para aqueles que estão na luta para alcançar o seu lugar ao sol.
Rurópolis, 15 de março de 2013.
Muito sucesso a todos e um forte abraço,
Professor
Marcos Furtado
Ganhar dinheiro com Franquias!
ResponderExcluirTENHA UMA LOJA VIRTUAL! TRABALHE EM CASA!
como ganhar dinheiro em casa?
Existe mesmo forma de ganhar dinheiro ?
Bom eu sei que, o que podemos fazer é aprender e persistir sempre.
Busque informações e encontrarás.
Invista em Franquia POLISHOP , investimento baixo e alto retorno!
Como ganhar dinheiro em casa