Policia Civil e Policia Militar fazendo abordagem em suspeitos |
Idalvan Gomes Feitosa e Francisco Ribeiro da Silva estariam
distribuindo propaganda eleitoral em local de votação. Eles foram conduzidos
para delegacia para prestar esclarecimentos sobre o crime de Boca de Urna
A
Polícia Civil de Rurópolis, sudoeste do Pará, sob comando do delegado
Ariosnaldo da Silva Vital Filho, manteve equipe policial de plantão na
Delegacia para atender ocorrências referentes à lei eleitoral, durante o pleito
deste domingo. Em parceria com a Polícia Militar, sob comando do Capitão Manoel
Vieira, foram intensificados o patrulhamento nas ruas, avenidas e rodovias do
município para combater os delitos. Os policiais atuaram para preservar a
tranquilidade no pleito eleitoral, a integridade das pessoas e do patrimônio
público e privado, e ainda para reprimir a venda de bebidas alcoólicas.
Alguns
estabelecimentos foram fechados a fim de garantir as diretrizes da chamada
"Lei Seca" em vigor de meia-noite às 19 horas de domingo. Veículos
automotores foram revistados em razão de denúncias anônimas de possível compra
de voto e porte de arma de fogo. Uma pessoa foi advertida por consumo de bebida
alcoólica em local público causando aglomeração.
Até o final do dia, apenas um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi instaurado para apurar crime de a arregimentação de eleitor ou a propaganda de boca de urna nos termos do Código Eleitoral. Fato ocorrido por volta das 11h na Escola Eurico Vale, local de votação, quando Idalvan Gomes Feitosa, 22 anos foi flagrado recebendo de Francisco Ribeiro da Silva, 25 anos, no pátio do prédio 3 santinhos com a imagem de um candidato ao cargo de vereador e logo em seguida repassou para mais uma que estava no local.
Em interrogatório, um dos suspeitos
afirmou que recebeu os “santinhos” diretamente das mãos do candidato e os
colocou no bolso e acabou entregando aos demais colegas. Todos foram conduzidos
para a delegacia e o material apreendido. Após esclarecimentos e assinatura de
termos de compromisso para comparecimento perante o Juiz Eleitoral para
audiência, os homens foram liberados. O trabalho contou com a equipe formada
pelos investigadores Ayrton Porto e Roberto Oliveira, e escrivão Ronivaldo
Colares.
Nos
dias de eleição, é proibido fazer qualquer tipo de propaganda eleitoral.
Configura-se como crime de boca de urna fazer propaganda usando alto falantes,
carros ou amplificadores de som; distribuir "santinhos" ou outros
materiais impressos; fazer propaganda eleitoral na internet; tentar convencer
um eleitor a votar em um determinado candidato ou partido; fazer comícios,
passeatas ou carreatas, entre outras ações.
Informações e fotografias sob a responsabilidade da Policia Civil de Rurópolis
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