sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

COMEÇOU O PESADELO

Ônibus sendo arrastado pelo trator

Passageiros a espera

Nem bem o inverno chegou, já ficaram as marcas do que vai acontecer nas Rodovias Federais. Na Rodovia Santarém/Cuiabá (BR 163) – Ramal Norte, sentido Rurópolis/Santarém, apesar de estar aproximadamente com oitenta por cento asfaltadas, ainda existem trechos que vão causar pesadelos aos motoristas, principalmente pelo tráfego de pesadas carretas vindo do Mato Grosso. Alguns motoristas, não têm a sensibilidade de parar seu veículo próximo a alguns pontos críticos da estrada e esperar enxugar; fazem questão de entrar no atoleiro para fechar a estrada, esperando que alguém venha com máquinas para puxá-lo. 
Pessoas com crianças no atoleiro para poder pegar o ônibus
Quando isso acontece, o transito fica parado formando um congestionamento, com dezenas e muitas vezes centenas de veículos. Na Rodovia Transamazônica (BR 230), o inverno deste ano vai castigar ainda mais. A Rodovia não tem asfalto no sentido Rurópolis/Placas e para Itaituba. No município de Rurópolis, tem aproximadamente quinze quilômetros de asfalto, levando em conta as péssimas condições da Rodovia. Nesse trecho, a tendência é que teremos grandes problemas, com vários atoleiros, sem contar com algumas ladeiras de difícil acesso. 
A psicóloga Paola Hoyos
Na época das chuvas, como foi o caso ontem na “ladeira do Mosquito”, que ficou intrafegável aproximadamente por treze horas, depois que uma carreta não conseguiu subir e ficou atravessada no meio da ladeira, desde as vinte horas, atrapalhando o tráfego de outros veículos. Dezenas de veículos ficaram esperando socorro, que somente hoje às oito horas, um trator esteira começou a puxar os veículos. Os que mais sofreram foram os passageiros dos ônibus, principalmente os da Ouro e Prata que vinha de Altamira para Santarém, que chegou ontem vinte e duas horas e somente hoje, nove horas, conseguiu prosseguir viagem. Conversamos com uma das passageiras, a psicóloga Paola Hoyos, que nos disse que foi difícil a situação, pois ficar no escuro, com sede, com sono e até mesmo com fome, à noite demorou a passar. Paola Hoyos é natural de Santarém, mas hoje trabalha na cidade de Altamira. Era visível o cansaço nos rostos do motorista e dos passageiros. VEJA MAIS FOTOS CLICANDO ABAIXO.
Texto: Manuel Cleudes – Fotografias: H. Marinho
 Comentário nosso: Se dependermos do BEC...



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