Ônibus sendo arrastado pelo trator |
Passageiros a espera |
Nem
bem o inverno chegou, já ficaram as marcas do que vai acontecer nas Rodovias
Federais. Na Rodovia Santarém/Cuiabá (BR 163) – Ramal Norte, sentido
Rurópolis/Santarém, apesar de estar aproximadamente com oitenta por cento
asfaltadas, ainda existem trechos que vão causar pesadelos aos motoristas,
principalmente pelo tráfego de pesadas carretas vindo do Mato Grosso. Alguns
motoristas, não têm a sensibilidade de parar seu veículo próximo a alguns
pontos críticos da estrada e esperar enxugar; fazem questão de entrar no
atoleiro para fechar a estrada, esperando que alguém venha com máquinas para
puxá-lo.
Quando isso acontece, o transito fica parado formando um congestionamento,
com dezenas e muitas vezes centenas de veículos. Na Rodovia Transamazônica (BR
230), o inverno deste ano vai castigar ainda mais. A Rodovia não tem asfalto no
sentido Rurópolis/Placas e para Itaituba. No município de Rurópolis, tem
aproximadamente quinze quilômetros de asfalto, levando em conta as péssimas
condições da Rodovia. Nesse trecho, a tendência é que teremos grandes
problemas, com vários atoleiros, sem contar com algumas ladeiras de difícil acesso.
Na época das chuvas, como foi o caso ontem na “ladeira do Mosquito”, que ficou intrafegável
aproximadamente por treze horas, depois que uma carreta não conseguiu subir e
ficou atravessada no meio da ladeira, desde as vinte horas, atrapalhando o
tráfego de outros veículos. Dezenas de veículos ficaram esperando socorro, que
somente hoje às oito horas, um trator esteira começou a puxar os veículos. Os
que mais sofreram foram os passageiros dos ônibus, principalmente os da Ouro e
Prata que vinha de Altamira para Santarém, que chegou ontem vinte e duas horas
e somente hoje, nove horas, conseguiu prosseguir viagem. Conversamos com uma
das passageiras, a psicóloga Paola Hoyos, que nos disse que foi difícil a
situação, pois ficar no escuro, com sede, com sono e até mesmo com fome, à
noite demorou a passar. Paola Hoyos é natural de Santarém, mas hoje trabalha na
cidade de Altamira. Era visível o cansaço nos rostos do motorista e dos passageiros.
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Texto: Manuel Cleudes – Fotografias: H.
Marinho
Comentário nosso: Se dependermos do BEC...
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