Padre Jaime acendendo o Cirio Pascal - O Círio Pascal é a grande vela acesa na Aleluia, simbolizando a luz dos povos, em Cristo |
O Círio Pascal acesso, mostrando que Jesus está VIVO |
O
Sábado Santo ou Sábado de Aleluia é também conhecido como vigília pascal,
período em que as pessoas se reúnem em profunda oração aguardando a ressurreição
do Cristo Salvador.
Esse é
um dia de reflexão, vigília, espera pelo momento da ressurreição de Jesus, sua
volta triunfante do mundo dos mortos para salvar os homens de todos os seus
pecados, um ato de amor supremo pela humanidade.
Devido
a esse momento de vigília e reflexão que o sábado santo ou sábado de aleluia é
tão respeitado pelos cristãos, pelas pessoas que realmente entendem o que é a
páscoa.
A
Vigília Pascal é o cume do ano litúrgico. Sua celebração se realiza de noite;
mas de maneira a não começar antes do início da noite e terminar antes da
aurora do Domingo.
A igreja ainda no escuro, iluminada apenas pela luz das velas |
Aqui em nossa cidade, a cerimônia começou por volta das 20h00min, realizada pelo Pároco Padre Jaime Maria Gato, que iniciou com a bênção do Fogo Novo, Do Círio Pascal, Canto do Exulte (Proclamação da Páscoa), Liturgia da Palavra, Bênção da Água Batismal, Renovação das Promessas do Batismo, Liturgia Eucarística e pôr fim a tão esperada Comunhão Pascal, na qual rendemos ação de graças à Nosso Senhor por sua Gloriosa Ressurreição, na esperança de que possamos também nós ressurgir como Ele para a vida eterna.
Bênção da água |
Padre
Jaime, falando também pelo Padre Adriano, no encerramento da Santa Eucaristia,
agradeceu a todos, que de uma forma ou de outra, o ajudaram durante nesses dias
de muito trabalho, devido a programação diária alusiva a SEMANA SANTA. Fez
também um agradecimento especial aos Ministros, equipe de leituras e a equipe
de cânticos.
No dia
de hoje, o padre contou com a ajuda dos Ministros da Eucaristia, Cléo
Farias, Maria Divina Cansado, Lourdes Dallabrida. A equipe de leitura,
esteve composta, pelas senhoras Andreia Santana, Patrícia Polga e Fatima Soares.
Salmistas: Domingas Perreira, Maria França e Lenir Sales. Preces,
ficou por conta da senhora Irene Freire. A equipe de cântico contou com
a senhora Maria França e Francisca Farias no vocal e Jonas Loureço e Marcos,
nos instrumentos.
MAS, O
QUE É O SANTO SÁBADO DE ALELUIA? CLIQUE NO LINK ABAIXO E VEJA A DEFINIÇÃO, COMO
TAMBÉM VÍDEOS E MUITAS FOTOGRAFIAS DESTE DIA NA IGREJA MATRIZ DA PARÓQUIA DA
SANTÍSSIMA TRINDADE, NA CIDADE DE RURÓPOLIS – PARÁ - BRASIL👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇
SANTO
SÁBADO DE ALELUIA
No SÁBADO
SANTO honra-se a sepultura de Jesus Cristo e sua descida à mansão dos
mortos; depois do sinal do Glória, começa-se a honrar sua gloriosa
Ressurreição.
A
noite do Sábado Santo, denominada também Vigília Pascal, é especialíssima e
solene. A Vigília Pascal era antigamente celebrada à meia-noite, depois mudada,
infelizmente, por questões práticas(?). Ela não pode, entretanto, começar antes
do início da noite, e deve terminar antes da aurora do domingo. – É considerada
"a mãe de todas as santas vigílias", pois nesta a Igreja mantém-se de
vigia à espera da Ressurreição do Senhor, a consumação de toda a nossa fé, e
celebra-a com os Sacramentos da Iniciação cristã.
Esta
noite é "uma vigília em honra do Senhor" (Ex 12,42). Assim ouvindo a
advertência de Nosso Senhor no Evangelho (Lc 12, 35), aguardamos o retorno do
Cristo, tendo nas mãos velas acesas, para que ao voltar nos encontre vigilantes
e nos faça sentar à sua Mesa.
A
VIGÍLIA DESTA NOITE É DIVIDIDA DO SEGUINTE MODO:
1) A
Celebração da Luz;
2) A
meditação sobre as maravilhas que Deus realizou desde o início pelo seu povo,
que confiou em sua Palavra e em sua Promessa;
3) O
nascimento espiritual de novos filhos de Deus através do Sacramento do Batismo;
4) E por fim a tão esperada Comunhão Pascal, na qual rendemos ação de graças à Nosso Senhor por sua Gloriosa Ressurreição, na esperança de que possamos também nós ressurgir como Ele para a vida eterna.
BENÇÃO
DO LUME NOVO
As
luzes da igreja estão todas apagadas. Do lado de fora está um fogareiro
preparado pelo sacristão antes do início das funções, com a faísca tirada de
uma pedra. Então o celebrante abençoa o fogo e o turiferário recolhe algumas
brasas bentas e as coloca no turíbulo. A pedra representa Cristo, "a pedra
angular" que, sob os golpes da cruz, jorrou sobre nós o Espírito Santo.
O fogo
novo, representativo da Ressurreição de Nosso Senhor, luz Divina apagada por
três dias, que há de aparecer ao pé do túmulo de Cristo, que se imagina
exterior ao recinto da igreja, e resplandecerá no Dia da Ressurreição. Deve ser
novo este fogo, porque Nosso Senhor, simbolizado por ele, acaba de sair do
túmulo.
Essa
cerimônia era já conhecida nos primeiros séculos da cristandade. Tem sua origem
no costume romano de iluminar a noite com muitas lâmpadas. Essas lâmpadas
passam a ser símbolo do Senhor Ressuscitado, que surge de dentro da noite da
morte.
A
PROCISSÃO COM O CÍRIO PASCAL
Após a
cerimônia de preparação do Círio Pascal, é ele solenemente introduzido no
templo por um diácono que, por três vezes, ao longo do cortejo pela nave
central, canta elevando sucessivamente o tom: "Eis a luz de Cristo"
(Lumen Christi). O coro responde: "Graças a Deus" (Deo Gratias). Em
cada parada vão se acendendo aos poucos as velas: na primeira vez é acesa a
vela do celebrante; na segunda parada, feita no meio do corredor central, são
acesas as velas dos clérigos; na terceira vez, por fim, se acendem as velas dos
assistentes, que comunicam as chamas do Círio bento até toda a igreja estar
iluminada.
As
velas são acesas no Círio Pascal, pois nossa luz vem de Cristo. O diácono, que
vem vindo, é, portanto, mensageiro e arauto da boa nova: anuncia ao povo a
Ressurreição de Cristo, como outrora o Anjo às santas mulheres.
As
palavras Lumen Christi significam que Jesus Cristo é a única Luz do mundo.
A
procissão, que se forma atrás do Círio Pascal é repleta de símbolos. É alusão
às palavras de Nosso Senhor: "Eu Sou a Luz do mundo. Quem me segue não
anda nas trevas, mas terá a Luz da Vida" (Jo 8,12; Jo 9,5; 12,46). O
Círio, conduzido à frente, recorda a coluna de fogo pela qual Deus precedia na
escuridão da noite ao povo de Israel ao sair da escravidão do Egito e lhe
mostrava o caminho (Ex 13, 21). – O cristão é aquele que, para iluminar, se
deixa consumir na Luz maior, e que em sua luz acende outras, dando sua própria
vida, como ensinou e fez Nosso Senhor Jesus Cristo (Jo 15,13).
O
PRECÔNIO PASCAL
Ao
término da procissão, na qual se introduz o Círio no Templo, é ele colocado em
local apropriado. Com a vela acesa na mão, renovamos nossa fé, proclamando
Jesus Cristo, Luz do mundo que ressurgiu das trevas para iluminar nosso
caminho. E lembramos que por vocação todo cristão é chamado a ser também luz,
como Ele mesmo nos diz: "Vós sois a luz do mundo. Que, portanto, brilhe
vossa luz diante dos homens, para que as pessoas vejam vossas boas obras e
glorifiquem vosso Pai, que está nos Céus!" (Mt 5,14.16).
O
diácono, após incensar o Círio e o Livro, canta o Precônio Pascal, do latim
Praeconium Pascale, que significa Anunciação da Páscoa (vídeo acima), em que se
exaltam os benefícios da Redenção e que é um belo poema, a partir da vela,
sobre o trabalho das abelhas e o material para a sua confecção, o significado
da luz ao longo da história de Israel e, de modo especial, sobre Jesus, a Luz
do mundo. As magníficas palavras deste hino são atribuídas a Santo Ambrósio e a
Santo Agostinho. É esse canto o antigo Lucernário da Vigília Pascal. O nome
Lucernário foi dado às orações que se diziam na reunião litúrgica ao
acenderem-se as luzes ao anoitecer (veja letra e tradução aqui).
Arderá
daí em diante o Círio Pascal, em todas as funções, durante quarenta dias,
recordando a permanência na Terra de Cristo ressuscitado. Retirar-se-á no dia
da Ascensão, isto é, no momento em que Jesus Cristo ressuscitado sobe ao Céu.
LEITURA
DAS PROFECIAS
Nos
primórdios da Igreja, nesta hora, aproximavam-se os catecúmenos para receberem
o Batismo. A fim de ocupar a atenção dos fiéis e para a maior instrução dos
catecúmenos, liam-se na tribuna passagens da Sagrada Escritura apropriados ao
ato. Eram as Doze Profecias, como resumo histórico da Religião: criação,
dilúvio, libertação dos israelitas, oráculos messiânicos.
Atualmente
são feitas apenas nove leituras, sete do Antigo Testamento e duas do Novo. Para
cada leitura, há uma oração, com cântico ou salmo responsorial. Após a sétima
leitura, são acessas as velas do Altar a partir do Círio Pascal e o sacerdote
entoa o canto do Gloria in Excelsis, com acompanhamento de instrumentos
musicais e de sinos, que ficaram calados durante todo o Tríduo sagrado. A Igreja,
portanto, entra inteira na alegria pascal. Logo em seguida é feita a primeira
leitura do Novo Testamento (Rm 6,3-11), que é sobre o Batismo.
Após o
término das leituras, o sacerdote entoa o canto solene do "Aleluia",
quebrando o clima de tristeza e contrição que acompanhava todo o tempo da
Quaresma. Esse canto solene, repetido gradativamente três vezes em tom cada vez
mais alto, representa a saída de Cristo da sepultura e expressa o crescente
júbilo pela Vitória do Salvador. Por fim, proclama-se um trecho do Evangelho
sobre a Ressurreição de Jesus, levando-se em consideração o ciclo anual A, B e
C.
BENÇÃO
DA PIA BATISMAL
Terminada
a leitura das Profecias, vai o Clero para a pia batismal. Na frente do cortejo,
a Cruz e o Círio Pascal, símbolos de Cristo que deve alumiar a nossa
peregrinação terrena, como em outras eras a nuvem luminosa norteava o rumo dos
israelitas no deserto.
O
celebrante abençoa a água num magnífico prefácio em que são lembradas as
maravilhas que Deus quis operar por meio da água; depois, com a mão divide em
quatro partes a água já purificada, e derrama algumas gotas nos quatro pontos
cardeais. Enfim, nessa pia batismal, mergulha por três vezes o Círio Pascal,
simbolizando o poder regenerador que Jesus Ressuscitado dá a essa água e, também,
nossa participação em seu Mistério Pascal, no qual morremos ao pecado e
ressuscitamos para a vida da Graça. E ainda deita nela um pouco do óleo dos
catecúmenos e do santo Crisma. Essa água será usada nos batizados ao longo do
ano e na aspersão do povo.
Quando
não há Batismo-Confirmação, sempre se benze a água, que é levada solenemente
até a pia batismal.
Antigamente,
após os ritos preparatórias, era administrado o Batismo solene aos catecúmenos
(os que se iniciavam na fé cristã) que, durante três anos, viviam um processo
intenso de preparação para ingressar na Igreja, com um rigor maior na Quaresma
e na Semana Santa. Findos os ritos preparatórios, os catecúmenos, jubilosos,
eram levados ao lugar onde haveriam de receber o Batismo. A aspersão dos fiéis
que hoje em dia o celebrante faz, avançando através da igreja, com a água
acabada de benzer, recorda esta antiga cerimônia.
Depois
da benção da pia batismal, volta o préstito ao coro, cantando a Ladainha de
Todos os Santos, recordando os que viveram com fidelidade a Graça Batismal.
Chegados ao pé do Altar, o celebrante e seus ministros prostram-se para meditar
ainda na Morte e Sepultura de Nosso Senhor.
O
final do Sábado Santo, com seus três aspectos do mesmo e único Mistério Pascal:
Morte, Sepultamento e Ressurreição de Jesus, está no ápice do Tríduo Pascal.
Primeiro está a Morte na Sexta-feira; depois Jesus no túmulo, no Sábado; e, em
seguida, a Ressurreição, no Domingo, iniciada, porém, na noite de Sábado, por
isso dito "Sábado de Aleluia", na Vigília Pascal.
A
Missa do Sábado Santo é a primeira das duas cantadas na Páscoa. Esta Celebração
ostenta o caráter de extremo júbilo e magnificência, em forte contraste com a
mágoa intensa da Sexta-feira Santa. Vemos agora os Altares e os dignatários
paramentados, em grande gala. Reboam as notas alegres do Gloria in Excelsis,
unidas ao eco dos sinos festivos! O Aleluia, não mais ouvido desde o início da
Quaresma, ressurge após a Epístola. – Essa é, na realidade a Missa da madrugada
da Páscoa. É a celebração, por assim dizer, da Aurora da Ressurreição. (Google)
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