A chegada na Igreja Matriz - Muita chuva... |
No Trecho entre Igreja São José e Igreja Matriz |
DOMINGO
DE RAMOS é uma festa móvel cristã celebrada no domingo anterior à
Páscoa. A festa comemora a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.
Então
... Hoje, dia 02 de abril de 2023, tendo à frente o Pároco Padre Jaime Maria
Gato, apesar das fortes chuvas, foi realizada a Procissão e a Santa Missa
de Domingo de Ramos.
Com
uma chuva forte caindo desde a madrugada, mesmo assim, dezenas de fiéis prestigiaram
a procissão e a Missa, que dá início à Semana Santa. Na Procissão, pouca gente,
mas os que compareceram, cantaram e oraram com muita fé, durante todo o
trajeto. A Santa Eucaristia teve início
na Igreja São José Carpinteiro, no Bairro Arroz, com a bênção dos ramos e posteriormente,
o povo debaixo de muita chuva, seguiu em Procissão pelas ruas da cidade, até a
Igreja Matriz, Comunidade São Francisco, Paróquia da Santíssima Trindade, onde
teve a continuação e o final.
Ainda
nesse dia 02, teve também celebração da Santa Missa na Comunidade São Raimundo
Nonato (Bairro Leitoso), com início às 08:00 horas; Missa na Comunidade Flor da
Selva, com início às 10:00 horas; e continuando, haverá Missa na Comunidade
Piçarreira, com início às 16:00 horas e Missa, na Comunidade Aparecida (Bairro
Vila Nova), com início às 19:00 horas.
Vale
ressaltar, que durante todos os dias da SEMANA SANTA, haverá celebrações nas
Igrejas e o Pároco Padre Jaime Maria Gato e Padre Adriano FanHars Kei, convida
a todos os católicos, como também os simpatizantes a comparecerem e
participarem da programação em honra ao Senhor nosso Deus.
Clique
no link abaixo e veja a programação completa da SEMANA SANTA, publicada por este
blog.
Texto e vídeo de H. Marinho, com fotografias de Gilmar Ferreira (“Gilmar Fotografia) – Veja a matéria completa, com mais fotos, vídeos e informações, clicando no link abaixo.👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇
O DOMINGO DE RAMOS NOS ENSINA QUE SEGUIR CRISTO É RENUNCIARMOS A NÓS MESMOS
A
Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em
Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo
povo simples que O aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. Esse povo,
há poucos dias, tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia e estava
maravilhado, pois tinha a certeza de que esse era o Messias anunciado pelos
profetas, mas, esse mesmo povo tinha se enganado com tipo de Messias que Cristo
era. Pensava que, fosse um Messias político, libertador social, que fosse
arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de
Salomão.
Para
deixar claro a este povo que Ele não era um Messias temporal e político, um
libertador efêmero, e sim, o grande Libertador do pecado, a raiz de todos os
males, então, o Senhor entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos
reis sagrados, montado em um jumentinho; expressão da pequenez terrena. Ele não
é um Rei deste mundo! Dessa forma, o Domingo de Ramos dá o início à Semana
Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O
povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras.
Os
ramos lembram nosso batismo
Esses
ramos significam a vitória: “Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em
nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas”. Os ramos santos nos fazem
lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes
da Igreja, defensores da fé católica, especialmente nestes tempos difíceis em
que essa é desvalorizada e espezinhada. Os ramos sagrados que levamos para nossas
casas, após a Missa, lembram-nos de que estamos unidos a Cristo na mesma luta
pela salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado, um caminho em direção ao
Calvário, mas que chegará à Ressurreição.
O
sentido da Procissão de Ramos
O
sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que
cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que
somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se
gasta tão rapidamente e nos mostra que a nossa pátria não é neste mundo, mas
sim, na eternidade; aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda da
casa do Pai.
A
Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Nosso
Senhor Jesus, Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com
o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos causados pelas
mãos dos soldados na casa de Anás, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de
Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a vociferar
“crucifica-O, crucifica-O”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido
até o Calvário, a ajuda do Cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível
madeiro da cruz, Seu diálogo com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.
Entrada
“solene” de Jesus em Jerusalém
A
entrada “solene” de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de Suas dores e
humilhações. Aquela mesma multidão que O homenageou, motivada por Seus
milagres, agora vira as costas a Ele e muitos pedem a Sua morte. Jesus, que
conhecia o coração dos homens, não estava iludido. Quanta falsidade há nas
atitudes de certas pessoas! Quantas lições nos deixam esse Domingo de Ramos!
O
Mestre nos ensina, com fatos e exemplos, que o Reino d’Ele, de fato, não é
deste mundo. Que Ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas para derrubar
um inimigo muito pior e invisível: o pecado. E para isso é preciso imolar-se,
aceitar a Paixão, passar pela morte para destruir a morte; perder a vida para
ganhá-la. A muitos o Senhor Jesus decepcionou; pensavam que Ele fosse
escorraçar Pilatos e reimplantar o reinado de Davi e Salomão em Israel; mas Ele
vem montado em um jumentinho frágil e pobre.
Muitos
pensam: “Que Messias é esse? Que libertador é esse? É um farsante! É um
enganador que merece a Cruz por nos ter iludido”. Talvez Judas tenha sido o
grande decepcionado. O Domingo de Ramos ensina-nos que a luta de Cristo e da
Igreja e, consequentemente, a nossa também, é a luta contra o pecado, a
desobediência à Lei Sagrada de Deus, que hoje é calcada aos pés até mesmo por
muitos cristãos que preferem viver um Cristianismo “light”, adaptado aos seus
gostos e interesses, e segundo as suas conveniências. Impera, como disse Bento
XVI, “a ditadura do relativismo”.
O
Domingo de Ramos nos ensina que seguir o Cristo é renunciarmos a nós mesmos,
morrermos na terra como o grão de trigo para poder dar fruto, enfrentar os
dissabores e ofensas por causa do Evangelho do Senhor. Ele nos arranca das
comodidades e das facilidades, para nos colocar diante d’Aquele que veio ao
mundo para salvá-lo. O texto acima é do Professor Felipe Aquino, que extraímos
na íntegra do portal da Canção Nova
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