Aparecido, ex-prefeito, e os supostos envolvidos no crime: Marciano Lira e Jonas Lourenço |
O
PROCESSO TRAMITA EM SEGREDO DE JUSTIÇA
Aparecido Silva, ex-prefeito
de Rurópolis (2004-2012), oeste do Pará, citou o nome de 2 dos 3 supostos
envolvidos no assassinato da sindicalista Leila Ximendes, ocorrido em outubro
de 2016 na cidade.
A revelação foi feita em
áudio que circulou ontem (21) em grupos de WhatsApp.
O assassinato voltou a
ganhar enorme repercussão no oeste do Pará depois que a promotora de justiça
Mariana Cavalero de Macêdo ajuizou ação penal, no início do mês, contra 3
pessoas acusadas de participação direta no crime. A ação tramita sob segredo de
justiça.
Aparecido cita na gravação o
vereador reeleito Jonas Lourenço (PT) e Marciano Lira de Almeida, ex-presidente
do STTR (Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais) de Rurópolis, como
supostos envolvidos na morte da sindicalista.
O Blog do Jeso teve acesso
ao áudio.
“Eu não quero condenar o
Jonas [Lourenço], eu não quero condenar o Marciano [Lira], mas quero que os
criminosos vão pra cadeia”, disse Aparecido.
Ontem à noite, o blog entrou
em contato com o ex-prefeito para questioná-lo sobre a autenticidade do áudio.
Ele ouviu, mas não respondeu. Disse que iria retornar a ligação hoje. O que
ainda não aconteceu.
Um outro áudio de Aparecido
Silva chegou ao blog nesta manhã.
Nele, o ex-gestor nega que
tenha afirmado que Jonas Lourenço e Marciano Lira “seriam os assassinos” da
sindicalista integrante do STTR.
E rebate na gravação uma
mensagem postada ontem nas redes sociais por Marciano Lira. Nela, o
sindicalista faz críticas ao ex-prefeito que “tem uma longa ficha no judiciário
e condenações no TCM, TCE e TCU”. Também negou participação no assassinato de
Leila Ximendes. “Todas as mentiras que estão
circulando, ou sendo plantadas intencionalmente acerca da minha pessoa e deste
triste e covarde assassinato serão devidamente esclarecidas perante o poder
judiciário”, escreveu o atual secretário municipal de Infraestrutura.
CONTRAPONTO
O blog entrou em contato com
o vereador Jonas Lourenço, mas ele não retornou as mensagens. A assessoria da
Prefeitura de Rurópolis não respondeu ao questionamento sobre a autenticidade
da mensagem atribuída ao secretário de Infraestrutura. O espaço continua aberto
aos contrapontos.
A
MENSAGEM DE MARIANO
“Olá, sou Marciano Lira de
Almeida! Estou tendo meu nome citado em conversas de grupo de whatssap.
Primeiramente quero dizer que sou cidadão ruropolense, tenho moradia nesta
cidade a 34 anos, nascido nesta cidade, a qual amo, minha família vive aqui,
tenho esposa, um filho e meus país que aqui vivem, sempre trabalhei e continuo
trabalhando para sustentar minha família e ver o desenvolvimento desta cidade. Quero esclarecer que sou uma das pessoas mais interessada em esclarecer a morte da Leila, que era diretora financeira do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rurópolis. Desde o início, sempre me
coloquei a disposição da justiça para contribuir com o esclarecimento do caso,
inclusive para relembrar a todos que estão falando, a Leila era uma pessoa
muito próxima da minha família, minha amiga, convidada a ser madrinha do meu
filho, companheira partidária, sempre defendemos as mesmas posições políticas.
Após os fatos, sempre me dediquei tentando
buscar informações, pedido de providências, que pudessem contribuir para o
esclarecimento do crime. Agora, o que acho
inadmissível é transformarem o caso em uma rixa política como tenho visto nos
grupos, não admito uma pessoa com uma longa ficha no judiciário por atos de
improbidade administrativa, má gestão recursos públicos, suspeita de desvio de
dinheiro, condenações no TCM, no TCE e TCU vir a público apontar o dedo pra
mim, que nunca respondi a qualquer Processo anteriormente. Quero aproveitar e fazer um
apelo, para que essa pessoa tão boa, e tão querida pela população devolva os
valores aos quais já foi condenado, o Município agradece! Quanto a qualquer
conversa caluniosa, mentirosa e sorrateira sobre desvio de valores no Sindicato
dos Trabalhadores no período que estive a frente, coloco todas as contas a
disposição da justiça, pois temos documentos diversos que comprovam que tudo
era aprovado pelo conselho fiscal, depois nas assembleias ordinárias com
transparência dos atos para a visualização e ressalva de dúvidas, conforme deve
ser a gestão de qualquer recurso, seja ele público ou de uma entidade. Então, todas as mentiras que
estão circulando, ou sendo plantadas intencionalmente acerca da minha pessoa e
deste triste e covarde assassinato, serão devidamente esclarecidas perante o
poder judiciário, e ainda a responsabilização da propagação de noticias mentirosas,
com a devida responsabilização destas."
Clique no link a seguir e veja a matéria original com as informações e os áudios no BLOG DO JESO:
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