Caroline Silva no seu ato de posse na magistratura realizado ano passado em Belém |
Por
quinze dias, a comarca de Rurópolis, sudoeste do Pará, será comandado pela
juíza Caroline Bartolomeu Silva,
designada para ocupar o cargo pelo Tribunal de Justiça paraense desde a semana
passada (dia 17). A comarca virou o centro das atenções das cidades no entorno
de Rurópolis desde que o Ministério Público do Pará ajuizou ação penal, no
início do mês, contra os supostos responsáveis pelo assassinato da sindicalista
Leila Ximendes. O crime aconteceu em outubro de 2016, e causou grande
repercussão na região da Transamazônica (BR-230) e Santarém-Cuiabá (BR-163).
Leila foi morta quando dirigia a sua moto a caminho de casa.
A ação penal tramita em segredo de
justiça.
Os
dois acusados pelo MP de serem os mandantes do crime foram citados, e, conforme
o blog apurou, entregaram a defesa prévia escrita à Justiça. O homem que
aplicou as facadas na sindicalista do STTR (Sindicato dos Trabalhadores e
Trabalhadores Rurais) de Rurópolis ainda não foi citado. A juíza Caroline Silva deve dar andamento à tramitação do processo. Ela fez concurso público para
magistratura paraense em 2014, e estreou na carreira em maio do ano passado. Não
deve ser a magistrada que vai decidir se os acusados vão (ou não) ser julgados
pelo tribunal do júri. Essa sentença provavelmente será proferida pelo juiz
Odinandro Cunha.
Matéria extraída na íntegra do Blog do JESO
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