Fórum de Rurópolis (foto extraída do Google) |
Chefe do Cartório Eleitoral e o Promotor de Justiça Bruno Fernandes |
A justiça do município de
Rurópolis acolheu a representação do Ministério Público, por intermédio do
promotor de justiça Bruno Fernandes
Silva Freitas e decretou prisão temporária do servidor VALMIR JOSÉ DE OLIVEIRA VALE JUNIOR que trabalha no Tribunal
Regional Eleitoral, pelo crime de prevaricação e corrupção passiva. As provas
buscadas não poderão exceder a 5 dias.
De acordo com uma denúncia
anônima que chegou ao Ministério Público, o servidor Valmir Junior estaria em
negociação para dar parecer favorável à aprovação de contas da candidata eleita
à prefeitura de Placas, Leila Raquel, entrando em contato por telefone,
retardando ato de ofício enquanto negociava valores. "Segundo a investigação, o servidor,
cobrou o valor de 11 mil reais da Advogada Edmária Oliveira Correia, para
realizar e assinar parecer favorável à aprovação de contas da Prefeita eleita
de Placas Leila Raquel Posimosser Brandão", conta o promotor Bruno Freitas.
Conforme o depoimento
testemunhal, além da cobrança feita para aprovação das contas da prefeita
eleita, o investigado também teria informado à advogada citado ao norte que
estaria em posse do processo do vereador suplente eleito José Maria; mas quanto
a este caso, o acusado não chegou a fazer cobrança à advogada.
Testemunhas relatam ainda
que, o acusado foi à lotérica no dia 2 de dezembro onde sacou um montante
desconhecido pela testemunha, e que retornou no dia 5 do mesmo mês para efetuar
um depósito de 2.400 reais, que foi divido em contas distintas, uma vez que o
limite diário de depósito da lotérica é de 1.500 reais, sendo depositado 900 na
própria conta do investigado. PEDIDO
Após as denúncias deitas ao Ministério Público e diante da necessidade
de se consolidar a denúncia anônima, a promotoria entendeu a necessidade de
medidas cautelares de busca e apreensão: pessoal, domiciliar e a busca e
apreensão do sistema de monitoramento da lotérica da cidade, bem como dos
relatórios diários de movimentação dos caixas emitidos por cada terminal. De
acordo com o promotor, o sistema de monitoramento permitirá identificar o dia e
horário em que o suspeito realizou depósito ou saque, e com extrato do
relatório de movimentação do caixa se saberá qual a conta corrente/poupança
movimentada, seja a que creditou, quanto a que houve saque, de titularidade do
suspeito. Além de buscas e apreensões foi solicitado o depoimento do acusado,
para se tomar conhecimento o modo de execução do delito, o que justifica sua
prisão temporária. Para o promotor, a permanência do suspeito em liberdade
certamente prejudicaria a coleta de provas pela autoridade investigante, bem
como poderia vir a aliviar da aplicação penal, fugindo da comarca. “Apesar das
poucas provas abordadas ao requerimento, merece ser deferido o pedido formulado
pela autoridade policial, além da necessidade de segregação provisória do
suspeito, pois há fundada suspeita da participação do mencionado no delito”,
afirma Bruno Freitas. Texto: Michele Lobo
Texto: Michele Lobo
Revisão: Edyr Falcão (veja a matéria original clicando no link a seguir:
Nenhum comentário:
Postar um comentário