Empresários são acusados de
usar documentos falsos para grilar terras e explorar madeira ilegalmente (Foto:
Mario Tama/Getty Images)
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Valdelino Rabelo Alves, representante do INCRA ouvindo a denuncia dos agricultores em reunião no dia 22 de novembro |
Realizada no final de
novembro por determinação da Justiça Federal em Santarém, a prisão só foi
divulgada nesta segunda-feira (5/12), para preservar o sigilo processual. O
empresário já entrou com pedido de soltura no Tribunal Regional Federal da 1ª
Região, em Brasília, e aguarda decisão.
O MPF, autor do pedido de
prisão, acusa Panassolo e o pecuarista Ruy Villar de Lima Sampaio Júnior de
terem grilado (tomado posse de terra pública por meio de fraudes em documentos)
o imóvel denominado Fazenda Cachoeirinha, em Rurópolis.
Assentados na Sede da Unidade do INCRA em Rurópolis no dia 22 de novembro. |
Segundo o MPF, por meio de
falsificação de certidão do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
(INCRA) e da apresentação de informações mentirosas ao Tribunal de Justiça do
Estado, Ruy Villar Júnior conseguiu que a Secretaria de Estado de Meio Ambiente
(Semas) fosse obrigada a aprovar um plano de manejo para a área grilada, apesar
de o INCRA e a Semas terem apontado uma série de provas da falsidade da
certidão.
Segundo levantamento do INCRA
citado na ação pelo procurador da República Camões Boaventura, Ruy Villar
Júnior e Jevelis Panassolo estão vinculados, direta ou indiretamente, a
diversas denúncias de tentativas de apropriação de terras da União, extração
ilegal de madeira e ameaças e conflitos com famílias assentadas. Panassolo
responde, ainda, por uma denúncia de crime de submissão de 11 trabalhadores a
trabalho escravo.
O MPF pede à Justiça que Ruy
Villar Júnior seja condenado a até 21 anos de prisão e multa pelos crimes de
falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso
e fraude processual. Para Panassolo o MPF pede à Justiça a condenação a 32 anos
e seis medes de prisão e multa pelos crimes de uso de documento público falso,
fraude processual, ameaça e desmatamento ilegal de 19 mil hectares.
Vale ressaltar, que apesar dos assentados já terem feito a denuncia ao Ministério Público Federal, no dia 20 de novembro, os mesmo solicitaram uma reunião com representantes do INCRA, Ministério Público, representante do SINTRAF e foram atendidos. Os agricultores reunidos, puderam formalizar suas denuncias às autoridades, em reunião que se realizou nas dependências da Unidade Avançada do INCRA, com sede em Rurópolis (veja matéria referente a reunião clicando no link a seguir: representantes do incra reune-se em rurópolis com promotor público ...)
Vale ressaltar, que apesar dos assentados já terem feito a denuncia ao Ministério Público Federal, no dia 20 de novembro, os mesmo solicitaram uma reunião com representantes do INCRA, Ministério Público, representante do SINTRAF e foram atendidos. Os agricultores reunidos, puderam formalizar suas denuncias às autoridades, em reunião que se realizou nas dependências da Unidade Avançada do INCRA, com sede em Rurópolis (veja matéria referente a reunião clicando no link a seguir: representantes do incra reune-se em rurópolis com promotor público ...)
POR
VENILSON FERREIRA (veja a matéria original clicando no link a seguir: Madeireiro acusado de grilagem é preso no Pará - Globo Rural ...)
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