quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

POLÍCIA CIVIL INSTAURA INQUÉRITO PARA APURAR DENUNCIA REFERENTE AO SISTEMA DE COMPRAS PREMIADAS

Os lesados
No final da tarde de ontem, dia 26/02/2013, por volta das 17hs, moradores da cidade procuraram a delegacia de polícia civil pedindo providências a autoridade policial no que se refere a aquisição mediante pagamentos parcelados em carnê de eletrodomésticos, antenas parabólicas e motocicletas efetuados na Loja Deuzim Eletro 10, que até o presente momento não foram entregues, modalidade esta denominada de compras premiadas. Também se relatou que a referida loja funcionava na rua 10 de Maio, em frente a Praça Cívica, Centro da cidade de Rurópolis, fechando as portas sem informar o destino da empresa aos clientes. De acordo com um dos denunciantes senhor Sebastião Paulino de Alcântara, residente no Bairro Vila Nova, afirmou que no dia 01/07/2009, ele assinou contrato de adesão de compra premiada junto a Loja DEUZIM ELETRO 10, com a intenção de adquirir uma motocicleta, recebendo um carnê para pagar as parcelas referente a compra do veículo, sendo que pagou a importância de quase R$ 4.000,00 (quatro mil reais), e nunca recebeu a motocicleta, e a loja que se localizava a Av. Brasil em frente a Praça da Bíblia, desativou a filial neste município e o aposentado nunca recebeu seu dinheiro e nem o veículo, e o que é pior também não recebeu nenhuma satisfação dos funcionários e proprietários da loja. Também procurou a delegacia a senhora, Maria Zélia Araújo da Silva, a qual relatou que pagou cerca de quatorze parcelas no valor de R$-135,00 (cento e trinta e cinco reais) referente a aquisição de uma motocicleta e trinta e quatro parcelas no valor de R$-15,00 (quinze reais) referente a aquisição de uma antena parabólica, sendo que os pagamentos foram feitos através de carnê em favor da loja DEUZIM ELETRO 10 que mantinha uma filial em Rurópolis, e a loja foi fechada, e a cliente juntamente com outras pessoas não receberam o dinheiro de volta e ainda os responsáveis mandaram todos os clientes lesados continuarem pagar as prestações na Casa Lotérica local, e quando se tenta manter contato com o proprietário da Loja, conhecido por Deusim, residente em Itaituba, não atende as ligações, caracterizando com isso Estelionato. Outra denunciante foi a senhora, Elizilene de Almeida Santos que falou que realizou pagamentos de compras premiadas na Loja DEUZIM ELETRO 10, quando era localizada neste município a Rua 10 de Maio, em frente a Praça Cívica, sendo que foram assinados contratos de adesão em nomes de seus filhos SIMONE DE ALMEIDA SANTOS referente a aquisição de um aparelho de televisão de 21 polegadas e WEVERTON ALMEIDA DOS SANTOS. A denunciante também disse que adquiriu um contrato de adesão em nome de EDILSON VICENTE PEREIRA, referente a uma motocicleta, sendo que foram expedidos pela loja alguns talões para pagamentos mensais, e ela já pagou a importância de R$-5.400,00 (cinco mil e quatrocentos reais), e a referida loja fechou e a relatora foi instruída pela direção a pagar os boletos diretamente na Casa Lotérica e aguardar o sorteio pela Loteria Federal, fato este que causou suspeita na mesma, e tentou entrar em contato com a matriz da loja em Itaituba e até a presente data não conseguiu nenhum contato com os telefones informados no carnê, caracterizando com isso estelionato, uma vez que não foi devolvido o dinheiro pago. Elizilene afirmou que sua genitora Antônia Dantas de Almeida também foi vítima de Estelionato por parte de tal loja, da mesma forma que a denunciante. Hoje, na frente da delegacia de polícia, logo pela manhã, ainda se aglomerava um grupos de pessoas que afirmaram que também se sentem lesadas pelo sistema de compra. De acordo com o delegado de Polícia Civil, Doutor Ariosnaldo da Silva Vital Filho todos os fatos e alegações acima serão apurados, bem como já foram arroladas pelos próprios denunciantes outros munícipes que se deparam com a mesma questão, os quais serão intimados para prestar depoimentos, quanto aos responsáveis pela loja também serão intimados para prestar esclarecimentos sobre os fatos. O inquérito depois de instruído será apresentado ao Poder Judiciário, contudo, as partes lesadas afirmam que já munidos de boletim de ocorrência submeterão o fato ao conhecimento do Ministério Publico e da defensoria local.
Matéria do Blog Sem Polêmica, com informações da Policia Civil de Rurópolis.
 

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