DPC Ari Vital com IPC Fagner (Placas) |
Ontem, dia 29/08/2012, policiais civis do município de Rurópolis e Placas sob o comando do Delegado Ariosnaldo da Silva Vital Filho realizaram investigações exaustivas na comunidade Novo Paraíso, localizada no Km 164 da BR 163, referente a um crime de estupro ocorrido no início deste mês de agosto. Na época, a vítima foi trazida para o município de Rurópolis e encaminhada para o hospital municipal para receber os socorros médicos e exames periciais, onde ficaram constatadas as violências físicas e sexuais.
IPC Hércules (Rurópolis) e IPC Fagner (Placas) |
Os suspeitos do crime indicado pela vítima já foram qualificados e interrogados, porém, negam a prática de qualquer violência contra a mulher, apenas um deles afirma que mantinha com a mesma um relacionamento afetivo e que no dia teria ingerido bebida alcoólica, mas não a teria violentado. Também, inúmeras testemunhas foram ouvidas, dentre elas as que socorreram a vítima, contudo, apenas uma das pessoas que também socorreu não quis contribuir com a verdade dos fatos, recusando-se a receber a intimação, alegando que era candidato a vereador, e por isto, acabou sendo conduzida até a delegacia de polícia civil pelos policiais.
IPC Fagner (Placas), IPC Hercules (Rurópolis) e IPC Aldrin (Placas) |
Já na delegacia, em razão da recusa do mesmo, foi preciso que ele fosse orientado que calar a verdade como testemunha em inquérito policial constitui crime previsto no art. 342 do Código Penal brasileiro passível de punição. Então, sabendo da importância do seu depoimento para a conclusão do inquérito policial, o cidadão então resolveu contribuir falando a verdade, inclusive que no dia do fato teria socorrido a vítima ao ouvi-la pedindo socorro. De acordo com o delegado, o crime ocorreu na circunscrição de Placas, cuja comarca é o município de Uruará, porém, como o caso foi lhe apresentado foram tomadas todas as providências que estavam ao seu alcance na busca da verdade para conclusão do inquérito policial.
“Há uma grande complexidade no caso, os depoimentos são contraditórios, há negativa de autoria, dificuldades para deslocamentos, para identificação e localização de testemunhas, enfim, um exaustivo quebra-cabeça. É um ir e vir, pois os depoimentos devem ser lidos e analisados com técnica e cuidadosamente por várias vezes para um indiciamento seguro”. Afirmou o delegado Ariosnaldo.
Preferimos narrar apenas o fato em si e o trabalho policial preservando em sigilo os nomes dos agressores, principalmente, da vítima e testemunhas para o sucesso das investigações.
FONTE: POLICIA CIVIL
Edição: H. Marinho
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