Secretária Municipal de Saúde, Enfermeira Fernanda Cardoso, com a equipe ribeirinha em visita a mãe da criança |
Iris Gerhard, Anaíla Nascimento, Coordenadora Elisângela Leal, Secretária Fernanda e Farmacêutica Letícia |
Atendimento às crianças da Comunidade |
Encontra-se
em nossa cidade, uma equipe do Centro de
Controle de Zoonoses de Santarém, Coordenada pela senhora Elisângela Leal. Na cidade da
Transamazônica a equipe que chegou à segunda-feira (03), reuniu na manhã de
quarta com o comando da saúde no município para tomar conhecimento de um caso
suposto de raiva humana em uma criança de nove anos, que vem preocupando a
população da região. Segundo informações da Secretária Municipal de Saúde,
Enfermeira Fernanda Cardoso, a criança deu entrada no Hospital de Rurópolis na
quarta-feira (28.05), após ser atendida pele Equipe de Saúde Ribeirinha em uma
comunidade às margens do Rio Tapajós onde passou por avaliação do médico da
equipe. Já no hospital recebeu todos os cuidados necessários ao caso onde ficou
internado e teve seu quadro clinico agravado durante o dia de quinta-feira.
Hospital Municipal de Rurópolis |
Após passar novamente por avaliação médica, os sintomas neurológicos
sugeriram doença grave, cujas características eram compatíveis com diversas
doenças com quadro neurológico, incluindo a Raiva Humana que é uma doença viral causada por transmissão de
RNA-Vírus da família Rhabidiviridae. A criança foi encaminhada para o Hospital
Municipal de Santarém, saindo de Rurópolis quinta-feira ás 22 horas, lá ela foi
imediatamente internada passou por avaliação, exames médicos específicos e
aguarda os resultados para que possa se confirmar um diagnóstico.
Enquanto
isso, as equipes de zoonose municipal e do Estado continuam realizando o
bloqueio vacinal, investigação e coleta de amostras biológicas no local onde a
criança reside. Estas coletas são necessárias para que se possa constatar a
circulação ou não do vírus da raiva nos animais capturados. A Coordenadora do
Centro de Zoonoses Elisângela Leal, que está em Rurópolis, afirmou que até o
momento ainda não houve um diagnóstico preciso que possa afirmar a doença do
mesmo e que, portanto, é necessário aguardar o resultado de toda investigação
clínica e epidemiológica para poder emitir um resultado oficial.
Texto, fotografias e vídeo sob a
responsabilidade de Paulino Magno/ASCOM/PMR
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