Hoje,
dia em que se comemora o “Dia do Professor”, quero fazer uma pequena homenagem
a minha mãe Risomar Maria Marinho Hoyos, meus irmãos: Emerson Oliveira Hoyos
Filho (Stm), Elsie Marinho Hoyos (Stm), Enia Marinho Hoyos (Stm), Raimunda
Nonata Amburgo(Trairão), Geane Cristina Amburgo (Trairão) e Minha nora Elenice Santos da Costa (Aveiro),
todos professores formados e com a missão de propagar e gerar idéias. Em
homenagem a eles meus parentes e a todos os meus amigos professores, transcrevi
abaixo um texto escrito pelo professor e pensador Gabriel Chalita na revista
Profissão Mestre, que diz tudo.
EDUCAÇÃO: MISSÃO E VIDA
Professores
são multiplicadores de esperanças, de sonhos e de amanhãs. Trabalham com
afinco, rompem obstáculos, lançam-se aos horizontes cientes de que podem ajudar
a construí-lo. Acreditam na própria luz e, com ela, iluminam o caminho dos
aprendizes, formando uma constelação de brilho intenso. Despertam, em si e nos
outros, o prazer do conhecimento.
Mas
que missão é essa que propaga o saber e gera idéias? Que missão é essa, cujo
objetivo é formar pessoas e cultivar sentimentos, expectativas, desejos e quereres
de todos os tamanhos, tipos e gêneros? Que missão é essa de ser, ao mesmo
tempo, cúmplice e referencial? A resposta para tais questões pulsa com
intensidade no coração de milhões de professores de todo o mundo, missionários
da Educação, semeadores de um tempo melhor, mais belo, fraterno e igualitário.
Em síntese, é a nobre missão do amor.
Tocar,
envolver, mover a alma de crianças e de jovens ávidos por um futuro ainda em
gestação... Nisso consiste o ofício gratificante de educar, de preparar as
novas gerações, de guiá-las rumo a um novo tempo.
Educar
é possibilitar ao outro as condições necessárias para a superação de suas
limitações, para a concretização de seus ideais, para a realização de seus
sonhos. Educar é criar, impulsionar e capacitar para a vida. É conceder ao
outro a aquisição de saberes essenciais para uma existência digna e promissora.
Das
milenares histórias de amor aos grandes sucessos tecnológicos dos tempos
atuais, há sempre a figura do professor. Essas criaturas são fundamentais, e
não importa se ganham a fama e o reconhecimento geral ou se permanecem no
anonimato da vida, nos rincões afastados; todas praticam a saudável premissa de
acreditar na semeadura e na colheita. Mestres que conduzem seus alunos ao voo
infinito e instigante do aprendizado, contribuindo para a formação de gente
mais propensa a desenvolver valores fundamentados no amor, no afeto e no
respeito.
Do
contato com o professor, levam-se, vida adiante, sentimentos carregados de
alguma negatividade. No entanto, o número de lembranças positivas é
expressivamente maior. Recordações de majestosos exemplos, de instantes vívidos
de amizade, de sorrisos encorajadores. Sutilezas. Detalhes que incentivam.
Atitudes carimbadas na alma dos aprendizes, acompanhando-os, indelevelmente, por
toda a vida. A postura que impressiona. O cordial cumprimento. O olhar de
cumplicidade, a roupagem que encanta, o timbre de voz...
É
preciso homenagear o professor. E é preciso fazer isso todos os dias. O
educador alicerça a alma, antecipa a plenitude, prepara para a vida e para os
desafios.
Muitos
já discorreram magnificamente sobre a arte de educar, mas, certamente, poucos
conseguiram descrever o mágico espetáculo do binômio ensino-aprendizado, como
fez a poeta Cecília Meireles. Munida da sensibilidade, do talento e do amor
imensos que lhe eram peculiares, a autora mostra-nos toda a beleza existente no
verbo “educar”, quando afirma que sua meta, como educadora, é “acordar a
criatura humana dessa espécie de sonambulismo em que tantos se deixam arrastar.
Mostrar-lhes a vida em profundidade. Sem pretensão filosófica ou de salvação –
mas por uma contemplação poética afetuosa e participante”.
A
beleza dessa descrição poética encerra em si um mundo repleto de
possibilidades. Só mesmo quem educa e faz dessa palavra a sua vida e a sua
missão pode compreendê-la plenamente.Veja a matéria completa clicando abaixo.
Figuras ilustrativas e textos extraídos do google.
O DIA DO PROFESSOR - “PROFESSOR É PROFISSÃO.
EDUCADOR É MISSÃO"
No dia 15 de
outubro de 1827, Pedro I,
Imperador do Brasil baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino
Elementar no Brasil. Pelo decreto, "todas as cidades, vilas e lugarejos
tivessem suas escolas de primeiras letras". Esse decreto falava de
bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as
matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os
professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária,
teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto,
que ocorreu a primeira comemoração de um dia efetivamente dedicado ao professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena
escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o
Ginásio Caetano de Campos, conhecido como "Caetaninho". O longo
período letivo do segundo semestre ia de 1 de junho a 15 de dezembro, com apenas dez
dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de
organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento
e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15
de outubro, data em que, na sua cidade natal, Piracicaba, professores e
alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. A sugestão foi
aceita e a comemoração teve presença maciça - inclusive dos pais. O discurso do
professor Becker, além de ratificar a idéia de se manter na data um encontro
anual, ficou famoso pela frase “Professor é profissão. Educador é missão".
Com a participação dos professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada.
A celebração, que
se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes,
até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal
52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e
razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os
estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a
função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as
famílias".
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