A Agência do Banco da Amazônia em Rurópolis virou prioridade na agenda dos assaltantes. Na manhã de segunda-feira, dia 06, a Policia Militar frustrou um assalto que certamente aconteceria no Banco da Amazônia, Bradesco e outras agências bancárias de Rurópolis. Segundo o Capitão PM Expedito, que na ausência do Major Emerson, comanda a 17ª Companhia de Rurópolis, a informação do possível assalto partiu da inteligência da 2ª sessão da PM de Santarém que interceptou conversas que levaram a certeza que um bando planejava praticar assaltos em Rurópolis.
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| Agencia do Banco da Amazônia S/A em Rurópolis - Pará |
O Capitão Expedito, disse que foi avisado pelo comando de Santarém e imediatamente colocou seus comandados de prontidão em pontos estratégicos com o intuído de inibir a ação dos bandidos. Policiais civis e militares de Itaituba já estavam em Rurópolis para dar apoio ao destacamento local. O Capitão também informou que um elemento foi preso na terça-feira, dia 07, em Uruará. Com ele foram aprendidos armamentos, munição e roupas camufladas que seria usado pela quadrilha nos assaltos. Na manhã de segunda-feira, dia 06, os bandidos fortemente armados tentaram parar um carro da Eletronorte que com muita sorte fugiu e avisou a PM do ocorrido. Segundo informações dos ocupantes do carro, eram 06 os elementos e estavam fortemente armados.
O GERENTE DO BANCO DA AMAZÔNIA, DIZ QUE SE NÃO TIVER MAIS SEGURANÇA, A AGÊNCIA DO BASA EM RURÓPOLIS PODERÁ SER FECHADA
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| senhor Carlos Gaya - Gerente do BASA/Rurópolis |
O Banco da Amazônia, principal alvo do bando, não abriu na segunda-feira. O Gerente Carlos Gaya, disse que foi avisado pelo comando da PM local para não abrir a Agência, já que bandidos pretendiam assaltar a mesma. Carlos Gaya que passou por um assalto em junho de 2011, assim que assumia a agência, disse que é muito difícil trabalhar com a pressão de que a qualquer momento um fato da mesma natureza poderá ocorrer, pois segundo ele o assalto do ano passado que agora completa sete meses, aconteceu da mesma forma. Depois de algumas ameaças, acabou acontecendo. Para o gerente, não há como trabalhar com tamanha insegurança, pois no final de 2011 a policia foi acionada e ficou de prontidão quando recebeu informações que um bando havia roubado alguns carros em Santarém e tinham planos de assaltar bancos da região da Transamazônica. Carlos Gaya disse que vai reunir com o comandante da PM Major Emerson e outras autoridades para buscar uma solução para a falta de segurança. “hoje nós estamos trabalhando, mas se não for tomada uma decisão que nos dê mais segurança, poderemos fechar a Agencia. Vamos reunir com os funcionários e juntamente com os funcionários da agência de Placas podemos paralisar as atividades. Não podemos ficar a mercê da falta de segurança e depois chorar a morte de um funcionário ou de um cliente. Vamos elaborar um documento e mandar pra nossa diretoria para que se tome uma decisão a partir da direção. Não podemos mais ficar expostos com a ausência do estado, então vamos esperar uma decisão da matriz e esperamos uma decisão que nos garanta mais segurança”. Ainda hoje se podem ver as marcas do último assalto que aconteceu no BASA em 2011. É claro, que se não fosse o trabalho que as policias militar e civil vem fazendo na prevenção do crime, hoje outras marcas poderiam estar estampadas, não só na agencia, mas quem sabe nas vidas de pessoas de bem que dependem de mais segurança. É claro, e sabemos que esse não é um privilégio só de Rurópolis, é crescente o número de criminalidade em todo o estado e principalmente nessa região esquecida, abandonada pelo governo. Belém é tida como uma das capitais mais violentas do mundo, nem nos países que estão em guerra se mata tanto quanto na capital do Pará. Mas enquanto isso, vemos todos os dias tal senador “Mario Couto” usando a tribuna do senado apenas para ameaçar as pessoas que defendem uma administração voltada para a sociedade. Está correto o gerente do Banco da Amazônia quando clama por segurança. Esse é apenas uma das muitas necessidades dos renegados pelo governo do Pará. Temos que continuar a luta pra emancipamos nossa região desse governo que nem sequer sabe que existimos.
Opinião e reportagem: Paulino Magno
Postagem. H. Marinho
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