segunda-feira, 4 de maio de 2020

Minicrônica da Quarentena: DE VOLTA PARA O FUTURO PARTE II

Autor e personagem...
Ary Vital - autor das crônicas

Rurópolis, 2020 - Pandemia Mundial. Eu não disse que estaríamos no ano de 2020. Achei a Máquina do Tempo, só falta achar o Paulo Velho, ainda não o vi neste ano. Enquanto isso Sr. Zezinho e eu filosofávamos sobre nossos medos dessa nova era.
- Seu Zezinho o ano de 2020 veio colocar todos nós no mesmo patamar, nunca fomos tão iguais, sujeitos a terminarmos enterrados como pompas de lixo radioativo. Falei.
- Deus me livre. Eu não quero isso. Ele falou.
- Nem eu! Pois isso que uso máscara e álcool em gel. Nem sei mais o que é pior, pois quase viro cinzas ainda agora ali na Avenida Brasil fogo para todo lado e eu coberto de álcool em gel. Tudo calmo agora, acabei pegando esse caminho quando me vi aqui diante da dita engenhoca. Falei!
Continuando o assunto:
- A máscara nivelou todo mundo passamos a nós comunicar pelo olhar, a janela da alma, se és rico ou pobre, feio ou bonito, novo ou velho, brega ou chique, não importa mais estes aspectos da hierarquia social e sim a vulnerabilidade. Eu nunca liguei para isso. Se ecoará por muito tempo que um vírus virou um planeta de cabeça para baixo tirando tudo do lugar e um pedaço de pano igualou todo mundo. Seu Zezinho vamos tirar o "retrato" para a eternidade?
Rogério testando a maquina
- Com máscara ou sem máscara? Ele perguntou.
- Claro que com máscara. Estamos em 2020, é nosso uniforme facial. Fique do lado da máquina do tempo. Sorria sempre. E não perca a esperança nunca, nem a fé, nem a alegria, vamos chegar juntos a 2021. E se encontrar Paulo Velho diga que precisamos terminar essa crônica.
Entre o real e o imaginário, entre a verdade e a fantasia aqui contada, o que eu já nem mais sei, encerro a crônica do dia. Um beijo à todos, fiquem com Deus. Ary Vital Filho.
CRÉDITOS FINAIS: Obrigado seu Zezinho do Carvão pelo encontro inusitado. Concerte a Máquina do Tempo precisamos continuar a viagem. Outra informação a primeira CRÔNICA teve uma receptividade tão bacana que Rogério Burrego também andou dando uma voltas na Máquina do tempo só ele pode dizer o ano.



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