sexta-feira, 1 de maio de 2020

MINICRÔNICA DA QUARENTENA: DE VOLTA PARA O FUTURO

O autor com o personagem...

Senhor Paulo, com esposa e filhos
Rurópolis, 2010. BR 230, Transamazônica. Era uma noite muito escura. Ouvi de longe um barulho de motor se aproximando. De repente apareceu um senhor.
- Boa noite o Senhor pode me dá uma carona? A viatura quebrou.
- Claro Delegado. Para onde vamos? Ele perguntou.
- De volta para o futuro. Respondi.
- Menos para 2020! Falou-me temeroso.
- Mas eu preciso estar lá.
- Tempos difíceis, todos os dias são um só. Toque de recolher, Isolamento, distanciamento, medo constante.
- Ei sei. Pitágoras em suas teses dizia que 1=1 agora quando 1+1=2. Ou seja, 1 equivale ao desequilíbrio e quando somam-se  forças e se preocupa-se com aquilo que realmente é necessário temos a adição 1+1=2 o equilíbrio. 2020 o ano de colocar as coisas no seu lugar.
- É filosofia. Ele falou.
- Talvez, ou viagem da minha cabeça. Não se preocupe. Só é uma carona. Terei que desembarcar lá. Tá escrito. Não se preocupe, lá os verdadeiros heróis serão reconhecidos, detalhe eles não usam capas, nem tem visões de raio-X, não voam, eles usam jalecos, outros fardas, alguns distintivos, utilizam-se técnicas de estudo e se baseiam unicamente na ciência e na compaixão pela humanidade nem que tenham que partir para salvar o próximo.  Vamos? Ligue o capacitor de fluxo.
- Tá bom Delegado.
- Te contei que os heróis de 2020 todos usam máscaras? Pois é, luvas, sabão e álcool em gel. É o jeito! No final com fé em DEUS, vai dar tudo certo.
- Como sabe?! Com um sorriso no rosto ele me perguntou. Então respondi.
- Por que já estive lá e nunca deixei de acreditar em DEUS.
- Pronto?
-Pronto! Então partamos, pois De volta para o futuro.
Entre o real e o imaginário, entre a verdade e a fantasia aqui contada, o que eu já nem mais sei, encerro a crônica do dia. Um beijo a todos fique com Deus. Ary Vital Filho.

CRÉDITOS FINAIS: Em homenagem a PAULO BARBOSA, mais conhecido como PAULO VELHO. De fato, eu adorava pegar carona com ele. Eu me lembro de certa vez que me vesti de terno  para uma solenidade em Rurópolis, nada do investigador me apanhar com a viatura, fui para rua quando passou PAULO VELHO e pedi uma carona cheguei na praça cívica me achando naquela novidade criada por ele. Fica aqui uma pergunta CADÊ a MÁQUINA DO TEMPO de PAULO VELHO?

Foto extraída do face book, arquivo familiar.

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