quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

CRÔNICA DA SEMANA: A VIDA NOS PEDE CORAGEM

Quando a vida bate na porta e te pede coragem, o que você faz? Fecha a porta ou você convida a vida para tomar um café?

No primeiro momento abrir a porta pode parecer assustador, mas é preciso, pois ELA quer sentar a mesa, tomar um café. Escute o que ela tem a dizer.

E se estivermos dispostos a um bate papo amistoso e sincero, a verdade não nos faltará.

Com o tempo a VIDA nos mostra que somos capazes de coisas incríveis até então imagináveis. 

E que todas as atribulações passadas foram importantes para nosso crescimento, pois “Mares calmos não fazem um bom marinheiro”, não é mesmo?

Vamos então compartilhar uma história com sabor de superação? De alguém não diferente de nós, que a VIDA bateu na porta e a chamou para tomar um café com biscoitos.

Vou te contar do meu jeito, entre o real e o imaginário.

Na Bolaria:

VIDA: Toc, toc sou de novo, posso entrar? Não vai me convidar para um café com biscoitos?

Andressa: Desta vez não lhe servirei o café com bolo. Melhorei muito.

VIDA: Hum, tá bem melhor!

Andressa: Lembra, era início de 2011 quando fomos para Itaituba tentar uma vida melhor,  eu não sabia fazer bolos de massa pronta nesse tempo. Fui aprendendo aos pouquinhos, fazendo bolos de chocolate e eu demorava meio dia para conseguir montar um bolinho.

VIDA: Continue.

Andressa: Certo dia achei que estava preparada para pegar uma encomenda, era um bolo simples de chocolate, fiz a massa, o recheio, montei o bolo e quando estava perto da hora para entregar a encomenda, o bolo se quebrou todo, chorei muito este dia, mas não desisti e expliquei o acontecido ao cliente, fiz outro bolo e entreguei.

VIDA, o que foi? Não vale rir de boca cheia.

VIDA: Sou fina meu bem. Tudo faz parte do processo. Traga mais café e uns biscoitinhos, agora. Quero biscoitos.

Andressa: Em Rurópolis, mesmo com filhos pequenos e muitas dificuldades, ainda assim tive oportunidade de fazer cursos e criar coragem em pegar bolos de aniversários por encomendas e fui melhorando.

VIDA: E hoje? O que me diz? Valeu a pena?!

Andressa: Obstáculos sempre existem, mas a VIDA nos pede coragem e novamente este ano mais uma revira volta.

VIDA: Faz parte do processo, uns chamam de lei da Física da Procura. E você ainda não me respondeu, e hoje valeu a pena?

Andressa: Sim, fazer bolos para mim com temas diferentes também é uma emoção diferente, uma realização diferente, principalmente quando o vejo pronto e ainda mais quando percebo o sorriso de satisfação no rosto do cliente. Ainda rolam lágrimas no fim do dia diante da sensação de um trabalho cumprido com sucesso.

VIDA: Então valeu a pena! Desculpa a boca cheia.

Andressa: Porém ainda falta meu sonho.

VIDA: E qual seria?

Andressa: Ter um estabelecimento onde eu consiga ver que o cliente satisfeito com o ambiente, os produtos e meus serviços oferecidos. Primo pela qualidade.

VIDA: Não se preocupes, a VIDA traz porque coragem já tens para mudar o que pode ser mudado e força para aceitar o que não pode.

E foram horas que as duas ficaram ali, sentadas contando suas histórias entre cafés, bolos e biscoitos.

Pergunta: e se hoje a VIDA batesse na sua porta? Você a convidaria para tomar um café?

Entre o real e o imaginário, e receitas de coragem, entre a verdade e a fantasia aqui contada, o que eu já nem mais sei, encerro a crônica da semana. Um beijo à todos, fiquem com Deus. Ary Vital Filho.

CRÉDITOS FINAIS:

NOTA 1- Imensamente quero agradecer a ANDRESSA DANIELA MIKS BECKER por contar-me esta história tão inspiradora de superação. “Mares calmos não fazem um bom marinheiro”, não é mesmo?

NOTA 2- Teoria da Física da Procura – Filme/Livro: Comer, Rezar e Amar (Elizabeth Gilbert)

“No final, eu acabei acreditando em uma coisa que eu chamo de ‘física da procura’. A força ‘in natura’ governada por leis tão verdadeiras quanto às leis da gravidade. A regra da física da procura é mais ou menos assim: “Se você for corajoso o bastante para deixar tudo para trás que é familiar e cômodo, que pode ser qualquer coisa desde a sua casa até a amargura de antigos ressentimentos, e planejar uma viagem de busca verdadeira tanto externa quanto interna… E se você estiver realmente disposto a considerar tudo o que acontecer com você nessa viagem como uma pista… E se você aceitar todos os que encontrar ao longo desse caminho como professores… E se estiver preparado acima de tudo a enfrentar e perdoar algumas realidades bem difíceis sobre si mesmo… A verdade não será negada a você.'”


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