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| Veterinária Sara Samile |
As
mortes começaram a ser notadas no final de setembro. De lá para cá,
aproximadamente 40 animais (entre cachorros e gatos) morreram ou desapareceram.
Na
quinta-feira (26) o caso foi registrado na delegacia de Polícia Civil da cidade
e nesse domingo (29) uma viatura da polícia militar foi acionada, depois de
mais 3 animais serem encontrados mortos próximo ao Banpará.
Quem
percebeu o sumiço dos gatos foi a jornalista Mabi Borgaro, que já perdeu 6
animais. O último desapareceu neste domingo.
Depois
de perceber que as mortes pareciam suspeitas, a jornalista levou 4 animais sem
vida para veterinários de duas clínicas da cidade, que constataram o
envenenamento.
Em um dos casos, a veterinária Laurena Magalhães conseguiu encontrar vestígios de substância que aparenta ser 'chumbinho', que é um produto clandestino e ilegal. A Veterinária Sara Samile, da Clinica Animália, também esteve fazendo exames para saber a causa das mortes, mas ainda não saiu o seu diagnóstico.
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| Animais já em decomposição |
A
protetora independente, conhecida como “Dona Bete”, também registrou boletim de
ocorrência. Ela desenvolve um trabalho voluntário de alimentar os cachorros de
rua, mas desde o início do mês de outubro, os cachorros estão desaparecendo ou
sendo encontrados mortos.
Uma
das tutoras que perdeu animais nesse domingo (29), disse que ouviu os cachorros
da rua latindo muito por volta das 3h da madrugada e de manhã bem cedo, os
animais foram encontrados mortos.
Outras
pessoas disseram ter encontrado veneno na frente de casa.
Ontem
(29), a ong União Animal, que atua em Santarém, fez uma publicação cobrando uma
atitude das autoridades de Rurópolis.
A
população ruropolense está pedindo providências às autoridades competentes, para
que essas mortes tenham um fim, e que os responsáveis sejam punidos, pois
vários animais de estimação estão sendo exterminado, e nenhuma providencia está
sendo tomada.
Outro
problema que pede atenção das autoridades competentes, é os animais de grande
porte (equinos, bovinos e outros) que morrem e são jogados às margens das rodovias, ficando um fedor insuportável e a presença de centenas de urubus
fazendo a festa.
Informações e fotografias enviadas por Mabi Borgaro
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