segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

RODOVIA TRANSAMAZÔNICA (BR 230) 52 ANOS DE DESCASO

 

A BR-230, também conhecida como Rodovia Transamazônica, é uma rodovia federal transversal do Brasil, com extensão implantada de 4 260 km (5 662,60 quilômetros incluindo os trechos não construídos). Foi criada durante o governo do presidente Emílio Garrastazu Médici (1969 a 1974), sendo uma das obras inacabadas devido às suas proporções enormes, realizadas durante o período do governo militar. Ao extremo leste (na região Nordeste), se inicia na cidade de Cabedelo, no estado da Paraíba; enquanto que ao extremo oeste (na região Norte), se inicia na cidade de Lábrea, no estado do Amazonas.

No ano de 1970, o então presidente do Brasil Emilio Garrastazu Médici decidiu colocar em prática um ambicioso projeto com o objetivo de promover a integração nacional e ampliar o desenvolvimento do norte do país: a construção da Transamazônica. A rodovia seria capaz de atravessar vários estados, tendo seu marco inicial na Paraíba e seu término na fronteira com o Peru.

Agora, no próximo a completar 52 anos após o início das obras, o que se vê é uma situação muito diferente da utopia de Médici: a abertura da estrada foi interrompida antes de chegar ao país vizinho, e bilhões de reais já foram gastos sem que a via sirva realmente como escoadouro da produção brasileira. O governo federal ainda sustenta a promessa de pavimentar os trechos que apresentam maior população no entorno, mas a operação é bastante lenta e marcada por ciclos de reparos e estragos.

Carreta tombada no travessão dos Baianos

Durante o verão amazônico, época marcada pela seca, realizam-se diversos consertos nos pontos de atoleiros e nos pequenos trechos de asfalto da rodovia. Entretanto, quando chega o período de chuva, tanto a natureza quanto o tráfego acabam destruindo o que havia sido feito, deixando a estrada em estado lamentável mais uma vez.

Quando chove, atoleiros são comuns principalmente nos trechos que cortam os estados do norte do Brasil. Não raro, caminhoneiros têm que passar a noite na Transamazônica, aguardando o reboque. O desafio de cruzar a pista em meio à estação de chuvas é tão grande que, na maioria das vezes, a logística e o custo do frete não compensa a realização do transporte de cargas para essas regiões.

As dificuldades para quem mora às margens da rodovia estão presentes em todos os momentos do dia, pois, além das terras ao redor não favorecerem o cultivo agrícola – devido ao desmatamento desenfreado -, os moradores sofrem com graves problemas de falta de recursos e de infraestrutura. Algumas pessoas têm que andar muitos quilômetros, para ter acesso a serviços básicos, como hospitais e supermercados.

                                                                     10 km sentido Rurópolis Placas 
                                                              (Conforme informações de quem enviou)

Embora seja uma obra cara, o término da Transamazônica ajudaria não só a população que vive ao longo de sua extensão, como também a economia do país, já que a estrada serviria como mais uma opção de via para o escoamento da produção brasileira de matéria-prima e de bens manufaturados.

Com esse descaso, no verão o sofrimento é com a poeira, e no inverno, os usuários continuam sofrendo com os atoleiros, que dificultam, e em muitos trechos é paralisado por vários dias a trafegabilidade, prejudicando o comercio e a economia do País.

EM TEMPO: O texto acima, foi uma parte transcrito da Wikipédia, e também extraída de um texto da página da Nacional Transporte (https://nacionaltransportes.com/), feito há sete anos atrás, que continua bem atual e adaptada por H. Marinho.


Imagens enviadas através de WhatsApp e extraída do Google

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