sexta-feira, 2 de outubro de 2020

POLÍCIA CIVIL E MILITAR FECHAM ESTABELECIMENTOS IRREGULARES NO MUNICÍPIO DE RURÓPOLIS

Policiais fazendo a revista

As Polícias Civil e Militar deflagraram no início da tarde de hoje, 01/10/2020, diligências no distrito de Divinópolis e nas comunidades da Rodovia Transamazônica (BR 230) para fiscalizar bares, casas noturnas, dançarás, hospedarias e hotéis com intuito de combater crimes de perturbação sonora, a prostituição infantil e a presença de adolescentes desacompanhados dos pais e em situação de risco, em Rurópolis, sudoeste paraense.

Alguns estabelecimentos foram fechados por falta de alvarás de funcionamento. Os proprietários foram notificados e somente poderão voltar a funcionar após os responsáveis apresentarem os documentos regularizados.

A ação policial sob coordenação do delegado Ariosnaldo Vital Filho contou com atuação do policial civil Roberto Sá e de policiais militares do PPD de Divinópolis, sob o comando do CB/PM Marlio Serra.

De acordo com o delegado, havia diversas denúncias referentes à perturbação da ordem pública, poluição sonora e venda de bebidas alcoólicas a adolescentes nos locais. Ninguém foi autuado em flagrante, contudo os donos dos estabelecimentos foram orientados sobre tais crimes e suas penalidades, bem como sobre a observância do horário de funcionamento do local para a realização de festas dançantes, uma vez que se encontra temporariamente reduzido por questões de segurança pública e sanitária.

A Autoridade Policial informou que com o retorno das atividades e realização de festas dançantes em casas de shows, bares e clubes aumentou o número de denúncias por perturbação ao sossego alheio em razão do desrespeito as normas legais, inclusive quanto a falta de controle do número de pessoas no ambiente sem aferição de temperatura, a disponibilidade de álcool em gel no local e a inobservância do horário para início e término dos eventos, fatos estes que requer um rigor maior quanto a fiscalização por parte das autoridades, da secretaria de meio ambiente, da vigilância sanitária e principalmente do próprio dono do estabelecimento que deve atentar para tais protocolos  sob pena de ter seu alvará cassado e seu estabelecimento fechado.

A Polícia alertou que embora os eventos tenham sido liberados por decreto municipal recomenda-se o respeito às regras de protocolo sanitário, inclusive que por cautela que sejam realizados ao ar livre, onde há mais espaço para os participantes se locomoverem, mas ainda assim não se garante segurança, pois é público e notório que ainda se vive um período de pandemia onde se é contabilizado diariamente um número de contaminados e divulgado nos boletins informativos da Secretaria de Saúde alertando sobre os riscos da doença.

Os trabalhos policiais serão intensificados quanto à fiscalização dos horários e a infração da perturbação ao sossego alheio.


Fonte: Policia Civil

 

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