terça-feira, 19 de novembro de 2024

DIA DA BANDEIRA...

Crônica de Emanuel Teixeira Figueira

Hoje, pouca ou nenhuma importância se dá aos dias que o passado criou para incentivar, homenagear e relembrar nossas datas cívicas.

Para os que conduzem o governo, às instituições, a educação, a preparação dos jovens que formarão a sociedade do futuro, existem outras prioridades.

Percebo o direcionamento para a alienação quando se veem cerceadas as liberdades de expressão, a conspurcação da justiça pelo apoio aos interesses pessoais, o banimento nas escolas das matérias que despertam o patriotismo, a religião, o respeito, ética, a moral e o que eu (ou nós) aprendi como "bons costumes".

Para mim (ou nós), dinossauro dos que viveram um tempo em que tudo isso era valorizado, levado à sério, cumprido e respeitado, é difícil ver as mudanças serem conduzidas a outros âmbitos que não aqueles que aprendemos e acreditamos.

Porém, como diz um trecho da bela música: "the time goes by".

E nós ficamos aqui no meio dessa transformação contínua da vida, das idades e das épocas querendo "aquele tempo," que não voltará jamais.

Assim, hoje, os nossos corações, o nosso patriotismo forte, com um brado solitário, diz relutante, viva a Bandeira Nacional!

Mas hoje eu (ou nós) só quero saúde, descanso, paz!

VIVER o que nos resta ao lado de quem amamos, é o melhor caminho. E, para mim, isso não é comodismo ou aceitação passiva do status quo. É sim um brado retumbante da revolta diplomática de quem já esteve entre as fileiras e lutou por um Brasil melhor.

Bom dia da Bandeira Nacional àqueles que, como eu, como nós, aprenderam, viveram e até hoje, ainda guardam aquele sentimento de patriotismo e admiração pelos símbolos nacionais.

Emanuel Teixeira Figueira é funcionário aposentado do Banco da Amazônia, com formação em Ciencias Contábeis e Pedagogia.

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