Crônica de Emanuel Teixeira Figueira
Hoje,
pouca ou nenhuma importância se dá aos dias que o passado criou para
incentivar, homenagear e relembrar nossas datas cívicas.
Para
os que conduzem o governo, às instituições, a educação, a preparação dos jovens
que formarão a sociedade do futuro, existem outras prioridades.
Percebo
o direcionamento para a alienação quando se veem cerceadas as liberdades de
expressão, a conspurcação da justiça pelo apoio aos interesses pessoais, o
banimento nas escolas das matérias que despertam o patriotismo, a religião, o
respeito, ética, a moral e o que eu (ou nós) aprendi como "bons
costumes".
Para
mim (ou nós), dinossauro dos que viveram um tempo em que tudo isso era
valorizado, levado à sério, cumprido e respeitado, é difícil ver as mudanças
serem conduzidas a outros âmbitos que não aqueles que aprendemos e acreditamos.
Porém,
como diz um trecho da bela música: "the time goes by".
E nós
ficamos aqui no meio dessa transformação contínua da vida, das idades e das
épocas querendo "aquele tempo," que não voltará jamais.
Assim,
hoje, os nossos corações, o nosso patriotismo forte, com um brado solitário,
diz relutante, viva a Bandeira Nacional!
Mas
hoje eu (ou nós) só quero saúde, descanso, paz!
VIVER
o que nos resta ao lado de quem amamos, é o melhor caminho. E, para mim, isso
não é comodismo ou aceitação passiva do status quo. É sim um brado retumbante
da revolta diplomática de quem já esteve entre as fileiras e lutou por um
Brasil melhor.
Bom dia da Bandeira Nacional àqueles que, como eu, como nós, aprenderam, viveram e até hoje, ainda guardam aquele sentimento de patriotismo e admiração pelos símbolos nacionais.
Emanuel Teixeira Figueira é funcionário aposentado do Banco da Amazônia, com formação em Ciencias Contábeis e Pedagogia.
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