terça-feira, 12 de setembro de 2023

O MENINO E O VENTO

Um dia o vento novamente encontrou outra criança.

Vento: olá menino!

E o menino encantado com o vento contou seu sonho.

Menino: Vento eu quero ser grande.

Vento: Ainda não menino. Um dia irás conhecer o senhor TEMPO ele vai te mostrar que tudo tem um momento exato para acontecer, para florescer e amadurecer.

E o vento continuou: Menino por que queres ser grande?

Menino: Por que quero ser um astronauta, um piloto de helicóptero, um mágico, um cantor, um astro da música, um artista famoso, um cientista, um professor, um construtor, um médico, um veterinário, um advogado, um engenheiro, um marinheiro, um bombeiro, um policial.

Vento: Calma menino, você pode ser tantas coisas. Temos tempo para isso. O TEMPO te trará sonhos, mas para realizar deves seguir um caminho.

Menino: Que caminho?

Vento: Do coração, ele não se engana. Fique atento para os sinais. E depois que você o escutar terá a certeza do que deve correr atrás. A voz do coração impulsiona nossos sonhos e realizações.

Menino: E você Vento o que faz na vida?

Vento: Eu danço com a vida. Estou aqui, ali e em qualquer lugar. Trago alívio para aqueles que precisam. Também sou destrutivo, mas por puro reflexo de ato humano danoso. Na verdade, o que gosto mesmo, é trazer e levar lembranças. Lembrar aos adultos, que também já foram meninos, que em algum dia também brincamos na rua, numa avenida em pleno 7 de setembro ou que construímos castelos de areia.

E o fim da tarde chegou:

Menino: Vento quando a gente vai se ver de novo?

Vento: A qualquer hora a gente pode se encontrar de novo, e vou guardar esta lembrança, este sonho de um civil estampado em sua farda. Vou conversar com o TEMPO, senhor de todos os hinos, para inspirar cada vez mais este pequeno coração.

E o Menino e o Vento marcharam a tarde inteira numa avenida rumo ao imaginário.

Entre o real e o imaginário, junto aos sonhos de criança ouvido pelo tempo, encerro a crônica da semana, fiquem com Deus, um beijo a todos. Ary Vital Filho.

EM NOTA:

É com muita alegria que escrevo esta crônica em pleno 8 de setembro de 2023, depois desta ilustre visita do pequeno Yan Maicon Silva Zanetti que representou a Polícia Civil no desfile de 7 de setembro na Praça Cívica de Rurópolis. Falar sobre sonhos, infância, realizações e outros sentimentos bons, tudo o que precisamos para terminar este ano. Emocionante saber que ainda há pais que incentivam seus filhos a trilharem os caminhos da ordem, da lei e da Justiça. Só uma observação, e o puxão de orelha não vem do vento e sim do delegado: nota 10 pela iniciativa, mas dedo fora do gatilho, menino, menino. Grande abraço fraterno Ary Vital Filho.

EM TEMPO: Devido problema no PC só hoje foi possível a postagem.

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