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PROMOTOR RAFAEL DAL BEM PEDIU A CASSAÇÃO DAS CANDIDATURAS MAJORITÁRIAS E
PROPORCIONAL DO PP
O
candidato a prefeito de Rurópolis pode ficar de fora da disputa deste ano.
O
MPE (Ministério Público Eleitoral) pediu, em ação de impugnação protocolada na
sexta-feira (2), a exclusão do PP da eleição deste ano em Rurópolis, oeste do
Pará, por documentação irregular entregue à Justiça Eleitoral. Na ação, o
promotor de justiça Rafael Trevisan Dal Bem pede a cassação das candidaturas
majoritária (prefeito e vice) e proporcional (vereador) da legenda.
O PP encabeça a coligação Aliança por Rurópolis (PP, PTB, PRTB, PSB e PDT) com Zé Filho da Farmácia (prefeito) e Irlédio do Setenta (vice). Lançou à Câmara de Vereadores 9 candidatos.
Além
de Zé Filho da Farmácia, está no páreo para prefeito o MDB, que aposta na
reeleição do prefeito Taká, e Simão Daldat (Cidadania). Na eleição de 2016, 4
candidatos disputaram o cargo.
O
juiz Odinandro Garcia Cunha, da 68º ZE (Zona Eleitoral), ainda não se manifestou
sobre os pedidos do MPE.
O
ato irregular foi detectado pelo promotor no DRAP (Demonstrativo de
Regularidade de Atos Partidários), documento entregue pelos partidos à Justiça
Eleitoral onde constam os dados das legendas ou coligações, as deliberações
realizadas nas convenções, entre outras informações.
Nele
consta que a convenção do PP em Rurópolis, realizada no dia 13 de setembro,
teria sido presidido por Raimundo Nonato Sousa Silva, que, segundo o MPE, “não
possuía legitimidade para presidir o referido ato” político. O partido é, de direito, presidido por Alex Jones
Silva dos Reis desde julho deste ano.
“Considerando que a comissão [convenção]
foi presidida por quem não possuía atribuição para tanto, forçoso reconhecer a
sua nulidade”, concluiu Rafael Dal Bem. Confira abaixo os
pedidos feitos na ação pelo promotor de justiça em Rurópolis.
Matéria extraída na integra do blog do Jeso
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