Saída da procissão da Igreja da Santíssima Trindade |
Chegada na Igreja de Nossa Senhora Aparecida |
Neste domingo, a Igreja da
Santíssima Trindade, através de seus fiéis, caminharam em procissão até a
Igreja da Comunidade Nossa Senhora Aparecida, onde foi realizada a celebração
do Domingo de Ramos. A missa foi celebrada pelo Pároco Padre Jean Paul, ajudada
pelo Padre João. Muitos fiéis acompanharam a procissão, que teve seu início em
frente à Igreja Matriz e terminou na Igreja de Nossa Senhora Aparecida, no
Bairro Bela Vista. Uma caminhada bem longa e de vários quilômetros, mas que
valeu a pena. Mas, o que é realmente o DOMINGO
DE RAMOS? O Domingo de Ramos abre por excelência a Semana Santa.
Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém,
poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Este domingo é
chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de
palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. Com folhas
de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava "Rei dos Judeus",
"Hosana ao Filho de Davi", "Salve o Messias"... E assim,
Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei
muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa então uma trama para
condenar Jesus à morte e morte de cruz.
O
povo o aclama cheio de alegria e esperança, pois
Jesus como o profeta de Nazaré
da Galiléia, o Messias, o Libertador, certamente para eles, iria libertá-los da
escravidão política e econômica imposta cruelmente pelos romanos naquela época
e, religiosa que massacrava a todos com rigores excessivos e absurdos Mas, essa
mesma multidão, poucos dias depois, manipulada pelas autoridades religiosas, o
acusaria de impostor, de blasfemador, de falso messias. E incitada pelos
sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pôncio Pilatos, governador romano da
província, que o condenasse à morte.
Fiéis participando da celebração |
Por isso, na celebração do Domingo de
Ramos, proclamamos dois evangelhos: o primeiro, que narra à entrada festiva de
Jesus em Jerusalém fortemente aclamado pelo povo; depois o Evangelho da Paixão
de Nosso Senhor Jesus Cristo, onde são relatados os acontecimentos do
julgamento de Cristo. Julgamento injusto com testemunhas compradas e com o
firme propósito de condená-lo à morte. Antes, porém, da sua condenação, Jesus
passa por humilhações, cusparadas, bofetadas, é chicoteado impiedosamente por
chicotes romanos que produziam no supliciado, profundos cortes com grande perda
de sangue. Só depois de tudo isso que, com palavras é impossível descrever o
que Jesus passou por amor a nós, é que Ele foi condenado à morte, pregado numa
cruz. O Domingo de Ramos pode ser chamado também de "Domingo de Ramos e da
Paixão do Senhor", nele, a liturgia nos relembra e nos convida a celebrar
esses acontecimentos da vida de Jesus que se entregou ao Pai como Vítima
Perfeita e sem mancha para nos salvar da escravidão do pecado e da morte. Crer
nos acontecimentos da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus
Cristo, é crer no mistério central da nossa fé, é crer na vida que vence a
morte, é vencer o mal, é também ressuscitar com Cristo e, com Ele Vivo e
Vitorioso viver eternamente. É proclamar, como nos diz São Paulo: '"Jesus
Cristo é o Senhor", para a glória de Deus Pai' (Fl 2, 11).
EM TEMPO: Não foi possível acompanharmos até o final da missa, haja vista, ter acabado a bateria da máquina. Falha nossa...
Para ver em tamanho grande, clique em cima das fotos.
Hora da saída |
Manuel Cleudes também estava lá (deve ter aprontada alguma) |
Caminhada pelas ruas da cidade |
O pároco Padre Jean Paul |
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