Padre Jean Paul |
Aqui
na nossa linda e amada cidade de Rurópolis, prestar serviço adequadamente como
manda o comum dos mortais é coisa rara. O caso de serviço mal feito vem
repetindo sempre com a CELPA. Como
podemos definir a CELPA? Será que é uma empresa Irresponsável? Uma empresa formada de gentes incompetentes?
Trabalhadores não capacitados?
Desde
2012, observamos que o Talão para o consumidor era bicho de sete cabeças. O
consumidor não tem acesso à conta, como pagar? Precisava ir à Lan Houses para
imprimir o talão para poder pagar (a impressão não é de graça, o preço da
segunda via varia entre 3 a 5 reais). Esse problema existe até hoje, mesmo que
estão de vez em quando imprimindo nos escritórios aqui da cidade.
Hora do sermão, vela e lanterna para poder ler a palavra de Deus |
A
falta da energia não é novidade para ninguém aqui nessa cidade da
Transamazônica. Alias essa Transamazônica que costumamos chamar de
Transamargura por causa das dificuldades do dia a dia.
A
dificuldade de resolver o problema é mais outro problema. O funcionário não
pode trabalhar porque o sistema não mostra para ele que há um problema na rede.
Interessante que quando não é pago o talão no dia certo, não tem piedade. O
funcionário precisa obedecer à ordem de cortar para o cliente. O comum dos
mortais nos ensina que antes de penalizar alguém, olha seu histórico: esse
cliente paga bem? O que aconteceu com ele? Mas o capitalismo selvagem não deixa
a CELPA pensar desse lado humano. Humano no sentido que sem o cliente não tem
empresa. Na logica do Capitalismo, precisa conquistar o cliente para a
durabilidade do negócio.
Igreja à luz de velas |
No
dia 15 de outubro de 2014, aconteceu um fato: quase um bairro inteiro na cidade
não tinha energia. Segundo os comentários era um transformador que estava com
defeito. Isso já durante o dia. A Comunidade São Francisco de Assis faz parte
desse conjunto do bairro que não tem energia. Depois de contatar funcionários,
percebemos que a CELPA não colocou nenhum lugar que tinha falta de energia.
Acredite quem quiser, celebramos a luz das velas, quando ao redor da Igreja tinha
luz. Será que é uma marcação ou coincidência? Nos não sabemos.
Lanterna e vela para poder fazer a leitura |
Tratar
assim um cliente que paga todo mês sua conta (pagamos mais que alguns
supermercados aqui nessa cidade, mesmo que eles usando mais energia que nos,
caso a seguir depois). Esse mês de outubro, pelo menos a conta chegou no tempo
certo. Para a Igreja São Francisco que tem atividades nas quartas-feiras, nos
sábado e domingo, deve pagar 501,37 reais. O interessante nesse talão é a
contribuição na iluminação pública. A Igreja precisa pagar pela Iluminação
pública 124, 59 reais. Queremos saber o critério para o cálculo dessa
iluminação pública? Na nossa casa pastoral cortaram a energia na primeira
semana de setembro. Isso por um talão que não foi entregue e a gente não pagou.
Tinha carne no congelador e tudo estragou. Mesmo assim chamei eletricista para
arrumar porque cortaram tudo no aparelho. Nesse mês na conta que chegou no
tempo certo, minha surpresa é ver que a CELPA fez uma cobrança de 6,11 reais
por Religação. Como cobrar um serviço que não foi feito?
E haja lanterna e velas para as leituras |
Deixamos
nosso pedido aqui para que a CELPA respeite os consumidores. Não quer mais
prestar serviço para a população, entregue os pontos. O dia que um funcionário
vai se pontar diante de nossa casa ou diante do local de culto para dizer que quer
cortar, não vamos admitir, porque nos não fomos chamá-lo para cortar. Queremos
que a CELPA respeite os consumidores aqui no Norte do Brasil. A
Igreja Católica não quer privilegio, mas o respeito. Ela é uma consumidora
fiel. Volta de novo à pergunta sobre a definição da CELPA. Irresponsabilidade
pode definir bem essa empresa. Porque no mínimo não entregue o Talão, saber
cortar rápido a energia e sabe também restaurar a energia com muito tempo de
espera. A
Santíssima Trindade, padroeira da Nossa Paróquia vos ajudem a entender nosso
problema.
Socorro,
socorro.
Padre
Jean-Paul KomiSikpe, SVD.
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