terça-feira, 24 de setembro de 2013

PARÓQUIA SANTISSIMA TRINDADE PROMOVE SEMINÁRIO SOBRE DIREITOS HUMANOS: GRITO DOS EXCLUÍDOS 2.013

Padre Jean acompanhado de parte de seus convidados

Neste sábado (21/09/2013), a Paróquia Santíssima Trindade, promoveu um seminário sobre os direitos humanos, com o tema “GRITO DOS EXCLUÍDOS 2013”. O evento foi realizado nas dependências do Barracão Paroquial, com início à 08:00 horas e término às 14:00 horas. Foram convidados como palestrantes, o Professor Egídio, representante da Comissão Pastoral da Terra, Prelazia de Itaituba; senhora Domingas Bonfim, representante da Comissão de Justiça e Paz; Maria de Lourdes – Pastoral da Juventude; senhora Patrícia – Pastoral da Criança; senhora Maria França – Pastoral de Meio Ambiente; Professor Nascimento – SINTEP; Doutor Ariosnaldo da Silva Vital Filho – Delegado de Policia Civil e Doutor Plinio Tsuji Barros – Defensor Público. Pessoas de vários seguimentos da sociedade estiveram presentes, afim de ouvir e interagir com os palestrantes. Na oportunidade, o Padre Jean Paul, representando a paróquia, leu alguns trechos da Bíblia Sagrada e abençoou o encontro e as pessoas presentes. Veja na íntegra o que os palestrantes falaram, clicando abaixo.
 EM TEMPO: Peço desculpas pelo atraso em postar a matéria, mais infelizmente não foi possível antes. Primeiro, motivo doença, segundo tempo, pois essa não é minha fonte de renda e tenho que batalhar para sobreviver e esses dias, graças ao Homem lá de cima, estou super enrolado para cumprir com os meus compromissos profissionais. Mais... "antes tarde do que nunca".

Para ver em tamanho grande, clique em cima das fotos:

Professor Egidio
Abertura – senhor Egídio: bom dia pessoal, bom dia a todos,  antes de tudo, quero avisar que a advogada que foi convidada para vir de Santarém,  ligou ontem à tarde, dizendo que está acontecendo um conflito entre indígenas e quilombolas em uma comunidade no município daquela cidade, e ela teve que ir para lá, para fazer a mediação do referido conflito. Lamentamos a ausência da doutora , mas contamos aqui com a presença do Doutor Ariosnaldo e Doutor Plínio e que juntos iremos participar dessa palestra, que terá o início agora e com o término previsto para as 14:00 horas. O objetivo da Igreja e da sociedade, é que a gente esteja, conversando, o que são direitos humanos, o que são esses valores para os cidadãos, da pessoa em si, e que a gente esteja buscando, demais atuantes de nossa sociedade, em busca dos nossos direitos,  e também exercendo os nosso deveres. Nosso objetivo, é de estar motivando esse debate, essa discussão, nesse sentido. O grito dos excluídos, é uma ação, uma manifestação da sociedade, que vem ao longo dos anos, se unido para colocar a sua realidade na rua. Para discutir, como está sendo colocado na prática, as políticas públicas, como que a sociedade, tem usufruído dos seus direitos.  E aí, uma das temáticas é a questão do estado que temos e do estado em que queremos. Hoje, a gente espera a participação de todos vocês, nesse debate, a partir da fala das pessoas que vão estar aqui presentes, conforme a programação, que terá início com a fala das pastorais sociais, cinco minutos para cada representante das pastorais sociais; em seguida fica com a palavra o Doutor Ariosnaldo. Após a fala dele, a gente abre para algumas perguntas e quem quiser acrescentar alguma coisa na fala dele, a gente coloca à disposição e depois o Doutor Plínio, com a sua fala também. Após a fala dele, também poderá haver algumas perguntas e depois, a gente abre os debates, para quem quiser vir aqui na frente, fazer a sua colocação, o seu aparte e sua realidade, para que a gente possa, nesse debate, ficar sentindo a nossa realidade, nossa situação, que a gente possa dar um encaminhamento para de forma organizada, esteja buscando os nossos direitos. Agora vamos ter uma oração com o Padre Jean Paul,  abençoando a abertura desse dia.


Padre Jean Paul





Padre Jean Paul: Na oportunidade, o padre leu alguns trechos da Bíblia Sagrada, rezou e abençoou os presentes.








Professor Egidio
Após as palavras do Padre Jean Paul, o professor Egídio, fez a chamada dos palestrante, para que os mesmos fossem ocupar seus lugares junto à mesa. Posteriormente, como representante da Comissão Pastoral da Terra, Prelazia de Itaituba, falou o seguinte: Estamos juntos, nessa organização. A gente que está mais ligado às condições fundiárias, questões da luta do trabalhador pela terra, a gente tem visto que nos últimos anos, a pressão sobre o agricultor, no sentido, de forma até obscura, que eles não percebem, mas há uma força no sentido de forçar os agricultores a deixarem os seus lotes, venderem por qualquer preço e virem embora para a cidade. No último estudo, ou na última pesquisa que fizemos, a gente vem percebendo, que o município de Rurópolis, ao longo de dez anos, já perdeu mais de vinte por cento de sua população rural. É uma cidade que nasceu, com o nome de cidade rural, mais que está perdendo, e perdendo rapidamente, os seus moradores da zona rural, está virando uma cidade urbana. Que complicação que isso traz? A agricultura familiar, perdendo a sua força, perdendo a sua produção, e quando o agricultor, não tem uma relação de trabalho com a terra, de plantar e de colher, e ele parte para uma outra profissão, profissão essa, que ele não está capacitado profissionalmente, mais é um trabalho que vai ajuda-lo a sobreviver, mais quando ele não tem um apoio das instituições públicas no sentido de ele produzir, produzir com qualidade, que lhe dê dignidade para viver lá na zona rural, e nisso tem uma infinidade de obstáculos, estradas, vicinais, educação dos filhos, preço da produção, financiamentos, isso vai levando os agricultores aos poucos vir embora para a cidade. Quando o agricultor percebe que ele tem a possibilidade de sobreviver de uma maneira digna, que ele pode sobreviver na cidade porque ele tem uma ajuda do governo, pela situação que ele está vivendo lá na sua propriedade, e desanima e vem embora para a cidade. Compra uma casinha lá no bairro da periferia e vem embora para a cidade. Não importa a sua situação econômica, mais ele tem o que dá para sobreviver e na visão dele, está até melhor do que ele está vivendo lá, então ele se desfaz de sua terra e vem morar para a cidade. Sem emprego, sem estudo, mais ele vai procurar uma forma de sobreviver aqui na cidade. E é isso que a gente está observando ao longo de muitos anos aqui no município de Rurópolis. O que é uma tristeza, pois o próprio nome da cidade já diz: cidade rural. E, agricultura no município de Rurópolis, no momento, é uma agricultura de importação. O que Rurópolis produz? Cacau a banana e o gado, são os três produtos de peso na economia agrícola do município de Rurópolis. Em que condições, esses produtores estão produzindo, isso que a gente tem que olhar a realidade de cada um. Então é isso, que faz a gente estar nessa luta, visando buscar alternativas, para que o agricultor, possa viver e viver com dignidade lá na sua terra. Então essa é a fala da Comissão Pastoral da Terra, trabalho que a gente vem fazendo, representando a Prelazia de Itaituba.

Após as suas palavras, o senhor Egídio , chamou a senhora Domingas, representante da Comissão de Justiça e Paz, para que ela pudesse dar a sua fala pelo grupo de trabalho de Rurópolis, sobre a questão de Justiça e Paz integridade da criação.

Senhora Domingas
Bom dia para todas as mulheres, para todos os homens, bom dia para o pessoal da mesa, é um prazer imenso, a gente poder receber vocês aqui. Em nome da Comissão e em meu nome, agradeço. Porque... os gritos dos excluídos, até o momento aqui em Rurópolis, a gente tentou fazer nas ruas, no dia 07 de setembro, porque? Porque o povo excluído a nível nacional, é um conjunto de ação que se manifesta na semana da Pátria, e culmina no dia sete de setembro. Mas essa experiência da rua, a gente foi analisando, e nós não tínhamos muito êxito, parece que a nossa mensagem, não chegava nos corações e nas mentes das pessoas. Porque sete de setembro já é um dia de muito movimento na cidade. Então esse ano a gente planejou a fazer um dia diferenciado, um outro momento, e aí nos tentamos também sair nas ruas, mas sentar com esse objetivo, que analisássemos melhor as mensagens, as propostas, o grito dos excluídos. Falando no início, eu estava relembrando, que já faz dezoito anos, que o grito dos excluídos está na rua. Desde de 1995, então já faz bastante tempo. Hoje, queremos fazer dessa reflexão, sobre os vinte e cinco anos da  Constituição Brasileira. Eu estava também lembrando, já faz alguns anos, que a JUPIC vem atuando também na nossa região. Eu lembro que entre os anos de 2002 a 2005, foi o momento de muitas articulações, para a gente poder configurar grupo de pessoas, no sentido de atuar como mediador nos conflitos das comunidades. E aí na época, a gente articulou bastante, com vários encontros, curso de capacitação, formação, visando oferecer conhecimentos básicos na área de direitos humanos, para grupo de pessoas. Sabendo-se que aqui em Rurópolis, conseguimos trabalhar com dezoito. Hoje, uns são atuantes, outros já se foram daqui, e outros também voltaram para as suas casas, porque? Porque o desafio de ser liderança atinge todos os dias todas as áreas. Todas as pastorais sociais, todos os movimentos de luta. Porque? A gente faz uma análise. A Constituição Brasileira, que nos chamamos de Carta Magna, Carta Política, Lei Maior, a gente percebe, que essa Constituição, é assim mais ou menos pra o povo brasileiro, valor que tem a Bíblia para os cristãos, não é mesmo? Porque a constituição brasileira, ela foi feita para que? Para editar o exercício do poder de estado e garantir os nosso direitos. Direitos esses, que nos não temos  só depois que fizeram a constituição brasileira; direito esse que todo cidadão, e todo indivíduo já nasce com ele, não é verdade?  A Constituição Brasileira só foi, para garantir, para acontecer na prática, de verdade, todo o indivíduo, todo cidadão que viesse a ter direito a vida, também viesse a usufruir. E aí a gente percebe, que na prática, nas maiorias das vezes, as nossas autoridades, sendo elas de qualquer nível, elas próprias estão lesando a Constituição. Colocam em práticas, ações que infringem a Lei maior. E nós, como cidadãos brasileiros, também , a maioria das vezes, temos atitudes, que não são coerentes, para usufruir dos nosso direitos. É aí que as vezes as lideranças, vão perdendo os seus anseios.,, vão se desanimando, e agente percebe que nesse sentido, a sociedade vai criando um método, um vício, onde a corrupção, aumenta cada vez mais. Onde o comodismo atinge cada vez mais o povo brasileiro. A gente percebe que prática de assistencialismos, paternalismo, abuso de poder, e várias outras, com isso a gente vai perdendo as esperanças e não lutando pelos nosso direitos. Aquilo que está garantido, muitas vezes adquirido, vai ficando às margens, e é por isso que nós, as lideranças, vamos sentindo essa necessidade de acordar, de dar uma balançada, e mexer com as pessoas, para ver se a gente acorda, e injetar uma injeção de ânimo, e nos aproximar mais um do outro para essas reflexões. Nos vimos então que trazer os excluídos para um momento desse, talvez a mensagem seja de grande aproveito. Nos sabemos que tem muitas pessoas comprometidas, dentro do próprio poder Legislativo, do próprio poder Judiciário, Ministério Público, e outros, mas, a gente sabe que tem pessoas que não tem vontade, falta vontade política, falta consciência, com a nossa parte; as vezes a gente tem conhecimento, mas não quer levar o nosso conhecimento a serviço da justiça, não quer colocar o nosso conhecimento, a nosso próprio serviço, nosso bem estar e do bem estar do outro. E ser mediador de conflito em uma sociedade tão  individualista como a nossa, é desafiante, é complicado. E quando a gente dá uma olhadinha nos acontecimentos, as vezes tão próximos de nós, a gente percebe, que quem ainda exige, que ainda luta, que quem ainda está a serviço da vida, e da justiça social para todos, na maioria das vezes é repreendido, na maioria das vezes é até dizimado da sociedade. Essa é a minha fala.


Maria de Lourdes
Maria de Lourdes – Pastoral da Juventude:  Bom dia a todos e a todas, bom dia à comissão de frente, primeiro vou começar falando de minha experiência, como coordenação. Ano passado, a PJ PAJUR passou por uma fase meia difícil, então assumi a coordenação. Sofri bastante no começo, pois não tinha nenhum tipo de experiência como coordenação da pastoral; grupo de base, até que já tinha e tal, dava pra levar, e como pastoral não. Então, o pessoal olhava pra gente assim... que que essa doida faz aí? Essa menina não sabe de nada. A principio pra gente, a gente já se sente excluído, porque a maioria das vezes, a própria população, pensa que os jovens da pastoral são marginais. Quando saímos juntos para algum lugar, as pessoas olham e dizem, lá vem o grupo de marginais. Cara isso não existe... Então um dos nossos desafios, é tentar mostrar pra população, que a gente não somos jovens que eles tem a conclusão, que a conclusão que as pessoas tiram da PJ, tiram dos jovens que fazem parte da PJ, de Rurópolis, até mesmo da geral, não é esse bicho de sete cabeças. Tem pai que diz: vou tentar colocar meu filho no grupo de jovens, porque lá ele vai aprender isso e aquilo outro. O pai é o primeiro...a primeira escada para que o filho veja que a igreja e a escola não dão conta sozinho. De jeito maneira, não adianta, jogar para cima da gente que a gente não vai conseguir se não contar com o apoio dos pais. Um desafio bem grande também, nosso maior desafio, é o diálogo, é difícil dizer o que é o certo e o que é o errado para o jovem. O que a PJ entende, como juventude excluída, é aquela juventude que sofre preconceito, pela sua cor, pela sua cultura, pelo seu modo de vestir, pelo seu estilo de vida.  


Senhora Patrícia
Patrícia – Pastoral da Criança: Bom dia! Não sou muito de protocolo, mais estou agora como representante da Pastoral da Criança, ganhei do Padre, a coordenação, junto com a dona Cleusa, no vamos a partir de agora caminhar na coordenação da pastoral. Trabalhava na pastoral da criança, onde eu morava, lá em Morais de Almeida, já trabalhava lá, e quando mudei para cá, comecei a trabalhar na pastoral daqui. Aqui, infelizmente a nossa pastoral, é muito devagar, e estamos pensando agora, reanima-la, ela está muito doentinha e vamos trata-la e reanima-la. Preciso muito, já estou caminhando nas comunidades,  procurando pessoas que queiram nos auxiliar nessa jornada, que não é fácil. Ser voluntário não é fácil. Trabalhar sem ganhar nada, não é fácil. A recompensa que a gente ganha, não é em dinheiro, não é aqui, a recompensa que a gente tem, é a saúde das crianças que a gente acompanha, é o pai e a mãe das crianças que a gente acompanha, que é bom, é um parto seguro, que nasce uma criança saudável, que o acompanhamento que a Pastoral faz, é desde de a mãe até a criança quando completa seis anos de idade. Aí a gente entrega... essa entrega, é o que? É para o mundo, para um sistema de saúde diferente do que a gente faz. Porque a gente faz o acompanhamento da mãe, mês a mês, o peso, a alimentação, se for preciso a gente encaminha para um sistema de saúde público, para um hospital, mas depois de seis anos, a criança tem que ter esse acompanhamento mais próximo. Claro que ninguém vai abandonar essas crianças, mais fazemos outro tipo de acompanhamento, que será através de fichas e com todas as anotações que fazemos. Agora vou falar um pouco sobre a Pastoral da Criança. A Pastoral d Criança, foi fundada em 1983, na cidade de Florestópolis, estado do Paraná, pela médica sanitarista e pediatra, Doutora Zilda Arns Neumann, e pelo então Arcebispo de Londrina, hoje cardeal emérito, Dom Geraldo Majella Agnelo. A Pastoral da Criança hoje se faz presente em todos os estados brasileiros e em outros 21 países. A Pastoral da Criança tem por objetivo o desenvolvimento integral das crianças, promovendo, em função delas, também suas famílias e comunidades, sem distinção de raça, cor, profissão, nacionalidade, sexo, credo religioso ou político.


Professora Maria França
Maria França – Pastoral de Meio Ambiente – Bom dia a todos, nós estamos aqui representando a Pastoral de Meio Ambiente, juntamente com as outras pastorais aqui também, e dizer que não estamos de fora também desse grito, e importante lembrar, hoje aqui, alguns outros desafios, avanços a algumas outras atividades desenvolvidas, pois aqui tem várias pessoas que lembram ou que vão lembrar juntos, dessas atividades, juntamente com a Pastoral do Meio Ambiente e as outras entidades como o SINTEP, Associação do Bairro do Leitoso, e também as escolas, então, a Pastoral do Meio Ambiente, juntamente com essas entidades, já desenvolveu algumas atividades, lembro que o bairro, a escola, juntamente com a associação, desenvolveu um projeto de conservação, lá do Rio Leitoso. A Pastoral, em conjunto, fizemos esse trabalho, inclusive, tinha um matadouro, que estava contaminando o rio, e estava prejudicando também o ambiente da escola que se encontrava muito perto, e fizemos junto com o SINTEP um abaixo assinado, uma carta, e deu certo. Foi retirado o matadouro daquele local. É claro, que isso foi só o começo, pois a luta continua, pois a questão ambiental hoje é uma necessidade, educação ambiental é uma necessidade. A gente está vendo as consequências que estão ocorrendo, e a gente pensava que só aconteceria longe de nós. Mas aqui tão próximo de nós, já aconteceram e acontecem desastres terríveis. Isso faz com que a gente comece a refletir, hoje não adianta mais dizer, que todo mundo já está consciente do que vem ocorrendo e do que é necessário fazer. Precisamos hoje, é sair do comodismo e agir. As vezes devemos começar pelas pequenas coisas, aquelas que estão ao nosso alcance. Um exemplo, é cuidar do lixo, do próprio lixo de casa, o lixo de cada dia, pois é uma coisa pequena, da para começar fazendo em nossa própria casa e até isso está difícil hoje. 


Professor Nascimento
Professor Nascimento – SINTEP – Bom dia a todos, bom dia palestrantes aqui, o grito dos excluídos, como já foi dito por aqueles que me antecederam aqui, esse ano ele traz esse tema dos vinte e cinco anos da Constituição e Direitos Humanos, Avanços e Desafios. Entretanto, por estar aqui representando os trabalhadores da educação do município, educação municipal, vou falar um pouquinho, dos poucos avanços e dos inúmeros desafios que temos como trabalhadores da educação, na luta pela garantia dos nossos direitos. Então, um avanço que nós podemos considerar, é a organização e a estruturação da sub sede do sindicato representativo da categoria. SINTEP com essa nomenclatura existe desde de 1988, no inicio, foi implantado no município de Rurópolis, por falta de experiência nós fizemos duas tentativas e funcionou por um determinado período depois fracassou. Nós ficamos um bom período aí, em que quando a gente reivindicava a possiblidade de participar de algumas discussões, principalmente com o governo, erámos questionado, com a pergunta de cadê o representante de vocês, cadê o representante da categoria de vocês. Então isso desde de 1995, nos estamos com o SINTEP atuante no município de Rurópolis. Com essa organização nossa, desde 1998. Outro aspecto que nos consideramos um avanço, é a construção do plano de cargos e carreira e remuneração unificado para esses trabalhadores. Porque nos ficamos também em determinado período, lutando pelos nosso direitos mas ainda não tínhamos uma lei principal, que normatizasse, que regulamentasse, a carreira do trabalhador da educação no município de Rurópolis. Então em 2009, nos conseguimos construir e aprovar o Plano de Carreira dos Trabalhadores na Educação.  Outro aspecto que consideramos também avanço, é a possibilidade de estarmos participando, nas discussões do SINTEP, não só no munícipio, porque o SINTEP existe em todo o Estado do Pará, e a nossa estrutura é uma coordenação estadual, uma coordenação executiva estadual, com sede em Belém, uma coordenação regional, a nossa regional é a regional oeste do Pará, nós temos aí quinze municípios que fazem parte dessa regional, tem uma coordenação regional e cada município tem uma sub sede. A nossa fica aqui à Avenida Brasil, em frente ao Foto Vitória. Nós temos também, como propõe o tema, inúmeros desafios, como a gente vê ai na fala que já estabeleceram aqui,  a garantia dos direitos muitas vezes é um desafio muito grande, que para nós trabalhadores da educação, não é diferente. Um grande desafio para nós hoje, é manter a maioria da categoria organizada. É manter a maioria dos trabalhadores da educação organizados. Porque nem sempre as nossas lutas, elas conseguem trazer o resultado que a gente espera. Nem sempre os nosso direitos, são garantidos na forma que deveriam. E aí, alguns fatores contribuem para isso. As vezes as dificuldades de um diálogo com os governos; as vezes a morosidade em dar encaminhamento em algumas situações; isso as vezes faz as pessoas desanimarem. A gente fica esperando resultados, mas a gente sabe que a luta continua e que diante da situação que a gente vê hoje na sociedade, se faz cada vez mais necessário, não só os trabalhadores da educação, mais todos os trabalhadores se manterem unidos e organizados, para manter e/ou garantir os seus direitos. Um outro desafio para nós, é lutar para que os interesses essencialmente educacionais, se sobreponham aos interesses políticos partidários dentro da educação. Para nós hoje, como representante dos trabalhadores da educação, é até lamentável dizer isso, principalmente para mim pessoalmente,   vejo como o maior desafio. Porque se a gente olhar, no modo geral, a educação do município hoje, ela não está sendo encarada, como deveria. Muitas vezes a educação é utilizada, como moeda de troca, e aí quando se dá esse tipo de relação, sem sempre se prioriza a aptidão, a classificação, a disponibilidade, então, esse para nós, é o grande desafio, por isso nós temos essa luta, em parceria com algumas entidades, mas procuramos manter a nossa organização autônoma e classista, queremos sempre preservar a nossa independência em relação a situação política partidária. Até porque não teria como, porque cada membro desta organização tem a sua opinião, tem o seu ponto de vista. A gente respeita isso, mas quando se trata da nossa luta de classe, ela precisa ser autônoma e classista. E por fim, um outro desafio muito importante e muito grande, que a gente tem hoje, é reformular e implementar o plano de carreira do qual eu já falei agora a pouco. Para vocês terem uma ideia, o nosso plano de carreira é de 2009, este ano, nós esperamos e lutamos para que seja reformulado. Muitas coisas mudou nesses quatro anos. A educação mudou, a realidade do município mudou, o jeito de se fazer educação mudou, a qualificação dos funcionários da educação mudou, e a Lei também precisa mudar. E apesar de já ter quatro anos, essa Lei ainda não foi implementada, ou seja, a Lei existe, foi constituída em 2009, foi aprovada e sancionada pelo poder executivo, mas ainda não existiu um ato do poder executivo, para implementar, para fazer o enquadramento dos grupos que estão amparados por essa Lei. Ou seja, a Lei está aí, mas se algum direito nosso que está lá, não está sendo garantido, tem que brigar para tentar garantir esse direito que já foi aprovado em Lei. Se Ela já tivesse sido implementada, nossa luta seria muito diferente. Tem desafios? Tem avanços? Sim, só que eu costumo dizer nas minhas falas por aí que o desafio, os desafios não existem para nos fazer desanimar. A cada desafio que se põe a nossa frente, nós temos a possibilidade de demonstrar a nossa capacidade de superá-lo. Essa fala eu dirijo a todos os que estão aqui presentes. Isso é uma regra básica para a nossa vida.


DPC Ary Vital
Doutor Ariosnaldo da Silva Vital Filho – Delegado de Policia Civil – Bom dia a todos, bom dia mesa, também não vou me ater a protocolos, até porque nós estamos aqui justamente para  debater vários temas, e quero que vocês perguntem bastante, tirem as dúvidas de vocês, até porque sou muito provocador, gosto mesmo de provocar determinadas situações, então, o que me foi proposto, foi direitos humanos e a segurança. Pegando um pouquinho de tudo o que foi falado, interessante que o vídeo que eu trouxe, na verdade eu trouxe vários vídeos, e um dos vídeos que eu trouxe, vai... digamos assim, simplificar, sintetizar, tudo isso que foi dito, nós falamos aqui... o primeiro palestrante falou, sobre a situação de terras que muitos colonos estão deixando suas terras e indo para a cidade em busca de melhorias e chegando lá, encontra outra dificuldade e acaba se criando uma bola de neve. Outro fato aqui que nós ouvimos, foi a respeito da juventude... desculpe a segunda palestrante foi a professora Domingas, ela falou a respeito da legislação, da Constituição Federal, que é tida como a Lei Maior, e ali que está os direitos e garantias do cidadão, e a professora Patricia, ela faz toda uma análise, e ali ela diz que o estatuto da criança e do Adolescente, fala do direito a vida, do direito a segurança, do direito ao lazer, e tudo isso, é direitos humanos. O papel dos jovens, como a nossa palestrante aqui falou, o preconceito, que vive a respeito, critério da idade, as vezes a pessoa é muito jovem é porque é muito jovem, se a pessoa já passa dos sessenta, já é considerado idoso, já não tem qualquer utilidade para a sociedade, mas essa é a cabeça de mente preconceituosa, porque eu nunca escondo de ninguém aqui, eu sempre fui muito transparente, quando eu cheguei aqui, diziam: “esse delegado é filhinho de papai e de mamãe”. Fui e ainda dou graças Deus que família tenho, fui criado no meio de irmãos, primos, sobrinho, sobrinhas, e graças a Deus, minha família embora longe, é muito forte. Então a gente tem que buscar e resgatar esses valores no seio familiar, porque é ali que a gente aprende o que é certo e o que é errado. É ali que nossos pais e nossas mães, são as nossas primeiras pessoas indicativa de conduta. Nós estamos vendo a agressão dentro de casa e a gente vai levar para a sociedade também agressão. Se agente ver preconceito dentro de casa a gente vai devolver para a sociedade, também o preconceito. Isso aqui que eu falo também nas escolas, que eu digo que chamar o outro de gordo, não vai te deixar mais magro; chamar o outro de feio, não vai te deixar mais bonito; chamar o outro de velho não vai te deixar mais novo; chamar o outro de gay, não vai te deixar mais macho, não vai...pelo contrário, sabe o que vai te deixar, mais preconceituoso. Uma pessoa mais excluída, que procura se excluir, da sociedade, também vai ser excluído por esses pensamentos. Então, uma pergunta que a gente tem que se fazer, tem que se analisar, é: “o que estou fazendo para ser excluído?” “E o que que estou excluindo?” Do meio seio familiar, da sociedade, do meu meio de convivência, porque estou fazendo isso? E porque eu também estou sendo excluído? Então, são várias questões, lá no início o Padre estava falando da questão, de que estamos todos reunidos aqui, a voz de Deus sendo abençoada... a nossa Constituição Federal, ela fala aqui que o povo reunido no território, aos olhos de Deus, até porque nosso direito ele se baseia, em normas, ele se baseia regras, né, que visam buscar uma perfeição, que visa buscar regras que estão ali nos dez mandamentos, por exemplo: o adultério, o adultério ele não é mas crime, mas ainda é uma situação que é abominável sim, na sociedade, umas abominam  mais, outras abominam menos. A bigamia, continua sendo um crime... e a bigamia, não é uma forma de adultério? Então eu trouxe um vídeo, de uma cantora, muito interessante, que o título, na verdade um poema, chamado “Só de Sacanagem”, é uma fala ali, que em suma, só de sacanagem nós temos que ser honestos, só de sacanagem, nós temos que ser justos, porque? Porque hoje, a gente vive numa sociedade, onde há uma inversão de valores, em uma sala de aula, o aluno ele quer se comportar como mestre, como professor, ele que quer ensinar. Ele que quer dizer o que tem que ser feito. Dentro hoje de casa, no seio familiar, eu vejo isso quando vai para o Conselho Tutelar, quando vai para a delegacia de policia, o filho que quer dar ordem para o pai, que quer dar ordem para a mãe, é o filho que vem desrespeitar os avós. Então como estou dizendo, é uma inversão de valores, uma inversão de valores que hoje, autoridades, seja policial, seja representante do Ministério Público, seja  do judiciário, seja defensor público, eu vejo isso durante a situação de uma situação policial realizada, nos estamos abordando, o cidadão está sem capacete, está com a motocicleta totalmente adulterada, está causando perturbação ao sossego alheio, o cidadão está todo errado, e bate no peito, e chama pelos seus direitos, mas primeiro para chamar pelos nosso direitos, a gente tem também que lembrar dos nossos deveres, que que nós estamos fazendo? Estou cumprindo com os meus deveres? E não são os deveres legais, mas os deveres morais. Estou sendo um bom filho, estou sendo um bom amigo, estou inserido naquela sociedade? O que que eu estou fazendo naquela sociedade? Por exemplo hoje, o Padre pensou que eu não viria... negativo, de jeito nenhum, eu assumi um compromisso, eu vinha, com certeza, isso aqui é um compromisso moral que eu tenho para com a sociedade, é aquilo que o palestrante falou, nós temos que devolver para a sociedade, nós temos que colocar a serviço da sociedade,  o nosso conhecimento. Eu tenho outras situações no âmbito legalista, no âmbito criminal, para resolver, que eu vou resolver, quando eu sair daqui, até porque, tem os policiais nas ruas averiguando isso, para estar aqui com vocês, para tirar as dúvidas de vocês e passar alguma mensagem a respeito disso. Então vamos passar o primeiro vídeo, e posteriormente iremos para os questionamentos, e os interrogatório. É tão interessante doutor, que essa semana, aquilo que falei da inversão, da troca de papéis, da inversão de valores. Eu estava na delegacia, tem uma parte que o Ronivaldo faz, pegando depoimentos, tem outro que eu faço ali a triagem ... e eu comecei a fazer as perguntas, várias perguntas para o cidadão, e passu algum tempo, quando me toquei, era eu que já estava sendo interrogado. Eu disse vem cá rapaz, pera aí, quem tem que fazer as perguntas, sou eu, você que está sendo interrogado, você que é o agressor, você que invadiu um esfera, de um direito, uma agressão física, em uma outra pessoa. Então pera aí, se a gente não tiver cuidado, quando a gente menos espera, a gente mudou de posição, a gente mudou...né? Quando dei por mim, o indivíduo já estava me interrogando... pera aí... e eu já estava entrando na onda também. Muitas vezes, o cansaço, o stress, se a gente não se policiar, se a gente não se atenar, a gente acaba entrando naquela situação. Não é verdade? É a mesma coisa que eu falo para vocês, a inversão de papéis, professores tem que estar cientes na sala de aula, que é ele que é a autoridade, ele que vai dominar a situação, e não deixar ser dominado. Tenho recebido também, denuncias de alunos com mau comportamento, que já trazem de dentro de casa, e que empurra, eu digo que a gente vai empurrando. Família acaba perdendo aquele controle, empurra para o Conselho Tutelar, o Conselho Tutelar empurra para a escola, a escola empurra para o Conselho Tutelar, o Conselho Tutelar empurra para o delegado, o delegado empurra para o defensor, o defensor empurra para o Ministério Público que empurra para o Juiz, até se chegar a uma situação através da aplicação da... (Aí houve a interrupção de uma adolescentes, contando de um caso que aconteceu em sala de aula). Um palestrante aqui também falou, referente a luta pelos direitos, que muitos direitos foram conseguidos através de lutas ao longo do tempo, e hoje o mínimo que nos temos , nós temos que lutar por eles, porque senão vão se perdendo ao longo do tempo e não se utiliza. Então essa situação é interessante, e nós temos que manter o controle. Não só o controle, mas também o equilíbrio. Após essas palavras, foi passado os vídeos os quais todos acharam muito interessantes e condizentes com o assunto abordado. O povo interagiu e houve muitas perguntas, que foram respondidas pelo DPC Ary Vital, que respondeu com inteligência, deixando todos satisfeitos com sua palestra e seus argumentos.


Doutor Plinio Tsuji Barros
Doutor Plinio Tsuji Barros – Defensor Público – Bom... quem não me conhece, sou o defensor público aqui do município de Rurópolis, Plinio Tsuji Barros. Recebi um convite  do Padre João Paulo, para estar colaborando hoje, passando alguma experiência e ele colocou como temática, para eu desenvolver, Direitos e deveres da família. Eu, observando essa situação, que está dentro de uma programação do “GRITO DOS EXCLUÍDOS” , procurei pesquisar e estudar, essa situação, porque a Igreja desenvolve esse trabalho, a questão o grito dos excluídos, os direitos humanos, e assim vi uma abordagem interessante de estudo e aí lembrei, na época que eu era  ainda estudante universitário, fazia um outro curso, serviço social, eu tinha uma visão, distorcida da igreja, eu morava com uma tia, ela era muito religiosa, e eu naquela de estudante, era questionador , tinha alguns pontos, que não concordava com a igreja, eu questionava muito, eu lembro que eu questionava essa situação da igreja. Porque que a igreja não tinha um papel de atuação social, questionava essa situação. A gente vivia num mundo, e vive onde você vê, cada vez mais a questão da exclusão, dos poderosos dominando, uma situação que a cada dia piora e eu tinha esse questionamento. A igreja deveria ter um papel mais atuante, de atuação. Eu não tinha esse conhecimento. Agora, estudando, verificando, eu vejo que a igreja ela tem um papel fundamental e ela atua sim e atua muito na área social. Prova disso é esse evento hoje. Eu verificando na história, o grito dos excluídos, é uma iniciativa da igreja. O setor social, a pastoral social da CNBB, que criou o grito dos excluídos. Foi uma força e um movimento de esclarecimento e de luta. Então você percebe que a igreja, ela tem o seu papel, ele atua, e tua bastante no lado social. Lembro, que quando vim aqui para o município, eu logo conheci o Irmão Luis. Eu gostaria nesse momento, fazer um louvor ao Irmão Luis, pelo papel social, que no tempo que ele esteve aqui, ele se envolveu em iniciativas sociais, dedicação de luta, e isso me aproximou mais da igreja, porque eu vi na prática, essa situação de luta para os excluídos. Para a camada mais pobre, um olhar diferenciado, e naquela época ele fez uma programação, no mês de julho, onde fomos visitar várias comunidades do setor rural, e o objetivo primordial, dessas visitas, que foram várias palestras, era de estar colocando, a situação dos jovens, para que os jovens venham participar da sociedade civil organizada, ouvimos vários relatos aqui de várias pessoas, colocando essa situação que os jovens estão cada vez mais céticos, não participam. Se formos verificar aqui, pouquíssimos jovens com interesses, e naquela ocasião, buscávamos resgatar essa situação, para que aparecessem novas lideranças, para verificar junto aos jovens, a iniciativa, de tomar posições, de brigar pelo um município melhor, por um estado melhor, por um Brasil melhor. O objetivo naquelas palestras  era isso, e buscar os jovens, para enfrentamento dessa realidade. É como a dona Creusa colocou, as figuras se repetem, você veja um bairro bastante atuante como ela colocou, o Bairro Leitoso que reivindica luta. Mas se você for vê, são apenas quatro pessoas. Não há uma renovação. Vai chegar o momento que essas pessoas, não vão poder mais colaborar. E ai o movimento vai se esvair? Vai haver outras pessoas, outras lideranças pra continuar essa luta? Então naquela época, a preocupação do Irmão Luis já era essa. De que o jovem que tivesse esse olhar, para tomar iniciativa,  desenvolver projetos, criar outras soluções para galgar a caminhada de luta. Como o Nascimento colocou, vamos ter bastante derrotas, inúmeros momentos de tristezas, mas a luta é contínua, os seguimentos tem que estar unidos, como ele colocou uma situação, você veja aqui no município, se a gente for retratar a questão dos excluídos. Hoje os professores, estão no nível de excluídos, infelizmente, e é uma classe grande, que se fosse unida, teria um poder imenso, de luta e reivindicação. Mas é uma classe que está desorganizada e desunida. Só há interesses pessoais. Conversando também como o Doutor Ary colocou aquela questão de “papo cabeça”. Como é que pode, uma classe como a dos professores hoje, que é grande, não conseguem eleger representantes. Uma classe como essa, deveria ter pelo menos um ou dois vereadores para estar lutando, aí sim teria força. O grito dos excluídos, vem para isso, para se fazer uma reflexão, da situação que nos vivemos e propor soluções. O grito dos excluídos ele vem justamente, para reforçar uma situação simbólica. E porque que vem na semana da Pátria? Porque  a semana da Pátria, comemora-se a Independência do Brasil. Então a respeito do grito dos excluídos, é nesse sentido, deve-se fazer uma reflexão de outras situações e buscar uma independência em vários setores. Essa é a reflexão que a gente tem que fazer. Doutor Plinio ainda deu vários exemplos de excluídos e dos problemas existentes em nosso município, onde vários setores não estão funcionando, principalmente na área de segurança. Disse ainda que a família é a base de tudo e que muitas coisas estão faltando para que possamos ter uma vida tranquila e que todos devem se unir e reivindicar seus direitos para possamos ter uma perspectiva, afim de dar melhores condições para um futuro próspero aos nossos jovens. Falou ainda de vários assuntos, dentre eles a família, as condições que se encontram nosso jovens, a falta de perspectivas, drogas, insegurança, etc. Várias pessoas interagiram com o palestrante e no final de sua palestra, ainda ficou atendendo em particular a várias pessoas que necessitavam de sua ajuda no setor jurídico, instruindo-as como proceder afim de resolver os seus problemas.









Momento de oração

Momento de oração












Ora do rango

Lanche sobrou







Professora interagindo com os palestrantes



Encerramento

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