Ex-Vereador Taká |
Mais uma vez, aproveitando o
intervalo da sessão na Câmara de Vereadores de Rurópolis, o repórter Frank Ewerton
entrevistou o senhor Joselino Padilha, ex-vereador e presidente da casa
legislativa. Veja a entrevista na íntegra:
Frank
Ewerton: Mais uma vez aqui na Câmara de Vereadores, vamos
conversar com o ex-presidente da Câmara, senhor Joselino Padilha, mais
conhecido como Taká, que é do PP e tem um vereador que também está na mesa
diretora que foi destituída no dia 28 de janeiro. Taká, como você vê o que está
acontecendo na Câmara de Vereadores já no primeiro ano de mandato de Jonas
Lourenço, já sendo destituída a mesa diretora?
Taká:
Olha
Frank, o ato que a gente está vendo aqui, acho que não é um ato democrático, é
um ato pessoal, política família, poderia dizer assim, pois o regimento da câmara
em seu Artigo 20, no Parágrafo B e T, diz que o bloco, pode ser bloco
partidário ou partido político partidário, né? Houve uma denuncia pelo lado da
vereadora Karla, denunciando que não tinha compatibilidade partidária, mas lá
diz o bloco político. E houve sim o bloco político, tanto que um disputou por
uma chapa e o outro pela outra chapa. Dentro desse bloco político que se faz, que
deve ser assinado pelos partidos, foi feito pelo bloco do vereador Jonas que
era o presidente desta casa e foi feito essa denuncia. O juiz ao receber essa
denuncia, que a câmara não sabia, nem foi informada e nem foi pedido informação
para a acamara, tomou uma decisão de anular essa mesa diretora. Uma decisão que
na qual Frank, eu não entendi, e não entendo essa decisão. Para mim, foi uma
decisão precipitada, acredito que o juiz nem olhou e nem analisou o fato, e
destituiu a mesa diretora. Deu 48 horas para o vereador Jonas convocar uma
sessão. A medida que ele desmembrou a mesa, o vereador Jonas não é mais o presidente,
portanto o vereador Jonas não tem o poder para convocar e o vereador não
convocou. Ontem a tarde, o juiz mandou novamente informar essa casa, que
haveria uma eleição hoje às 09:30hs. Às 09:30hs. o vereador Jonas chegou aqui
na mesa, e se pronunciou à população dizendo que não faria essa sessão e que
não havia lei que fizesse ele fazer a referida sessão.
Taká apoaiando Jonas Lourenço |
E assim foi feito e constituído.
O juiz chegou, acredito que já deveria estar aqui pelo lado de fora, chegou dizendo
que iria presidir a sessão. Não tem nesse regimento, o que diga que o juiz
possa vir a essa casa de lei, achei que foi uma invasão de poder, vir a essa
casa e querer fazer e presidir essa sessão. O vereador presidente anterior que
era o Jonas Lourenço, não aceitou ele fazer a sessão e a população também não
aceitou ele realizar a eleição, porque era um ato onde ele estava infringindo
um poder, porque pela verdade ele deveria ter procurado o vereador mais velho
dessa casa que passava a ser o presidente, ele não fez isso e agiu dessa forma
e está acontecendo o que esta acontecendo.
F E : Que o vereador Jonas
não vai presidir essa sessão já é fato, mais o juiz pode nomear outro vereador
para presidir a referida sessão afim de nomear o próximo presidente e mesa diretora?
TAKÁ : Ele pode nomear, porque
quando a casa não tem presidente, o mais velho ocupa o cargo.
F E : Como estamos vendo
aqui, o vereador mais velho não se encontra presente, o juiz pode nomear o mais
velho que esteja presente?
TAKÁ : Olha Frank, não há
decisão imediata. A lei é clara, a lei, a Constituição Federal, no Artigo 5º,
no seu inciso 11, diz que todo brasileiro tem o direito de ir e vir. Ouvir e
ser ouvido. Chegar e decretar que há, não existe isso na lei. Há uma informação
possível que é a que ele convoque o vereador mais velho, tem prazo determinado
para se agir, da forma que vai ser agora, não existe, só existe um juiz que
árbitra e é no momento, é o juiz de futebol, quando ele marca um pênalti, tem
que ser batido logo. Então tudo tem suas regras a correr, por isso que existe
advogado, tem regras e devem ser seguidas dentro do correto.
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