quarta-feira, 11 de abril de 2012

“VALENTÃO” PRESO EM FLAGRANTE DELITO PELO DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL

Na data de ontem (10/04/2012), por volta das 12hs15min, foi preso em flagrante delito pelo delegado de polícia civil, titular do município de Rurópolis, Doutor Ariosnaldo da Silva Vital Filho, e por sua equipe de policiais civis, o nacional MARIANO LIMA DA SILVA, 29 anos, braçal, natural de Marabá/Pa, nascido em 09/04/1983, filho de Irene Lima da Silva, sem residência no município de Rurópolis, por crimes capitulados nos artigos 147 do CPB c/c Art. 7º, II da Lei nº 11.340/2006; Artigo 329, caput do CPB; Art. 330 do CPB e Art. 331 do CPB.

O "VALENTÃO"

De acordo com o delegado de polícia civil, Doutor Ariosnaldo da Silva Vital Filho, por volta das 12hs15min, chegou à delegacia de polícia do município de Rurópolis, Bairro Centro, portando em mãos um ofício encaminhado pelo Defensor Público local, o casal LAURENIR SILVA DE ALMEIDA e MARIANO LIMA DA SILVA, o qual já se encontrava bastante exaltado e ao entrar na sala para ser atendido foi logo afirmando em tons elevados de voz que iria levar o filho do casal de 05 meses de nascido para o Estado do Maranhão, dizendo que não acreditava em lei e na justiça e que ninguém iria lhe impedir. A fim de contornar a situação, a autoridade policial solicitou que o mesmo se acalmasse até porque a mulher encontrava-se bastante nervosa e amedrontada com as ameaças do ex-companheiro. Porém, o mesmo revidou ao pedido da Autoridade Policial com tons de voz elevados, intimidativos e constrangedores afirmando que não era “Cabra” para receber ordem e nenhum “Cara” iriam impedir de realizar o que veio fazer no município, passando ameaçar novamente sua ex-companheira que iria lhe “pagar”.

MARIANO ficou mais enfurecido quando lhe foi solicitada sua carteira de identidade, passando a gritar com a Autoridade Policial e bater na CPU do computador da delegacia ordenando para que o delegado lê-se o “papel” da Defensoria que ele não iria mostrar documento algum já que o defensor teria colocado tudo no ofício encaminhado, provocando ainda mais o policial mandando-lhe ler o “papel” jogando a cópia sobre a mesa, foi quando foi lhe dado voz de prisão em flagrante delito por desacato e desobediência e, posteriormente, ao ser revistado reagiu agressivamente, inclusive fechando a mão pronta para agredir fisicamente o policial quando foi contido pelo escrivão de polícia civil Ronivaldo Colares e pelo Agente Administrativo Wesley Fernando de Barros até ser levado à cela.

Após todo tumulto causado na delegacia de polícia e mais calma, a ex-companheira de Mariano, senhora LAUREMIR DILVA DE ALMEIDA, solicitou a Autoridade Policial que fossem tomadas providências pelas ameaças que ela sofreu, inclusive pelo medo que estava sentido em ter seu filho levado para o Estado do Maranhão. Informou ainda que a mesma atitude agressiva de MARIANO na delegacia ele também teve na sala da Defensoria Publica ao ser informado pelo defensor que ele não poderia tirar a criança do convívio da mãe levando-a para outro Estado sem antes do Juiz ter apreciado pedido de guarda. LAUREMIR afirmou ainda que está bastante amedrontada e pretende ir embora do município de Rurópolis.

Doutor Ariosnaldo da Silva Vital Filho falou que MARIANO LIMA DA SILVA demonstrou não ter qualquer referencial de Autoridade face seu descontrole e sua natureza agressiva. Vale ressaltar, que o mesmo não se encontrava embriagado e sabia exatamente o que estava fazendo, podendo inclusive atentar contra integridade física da vida da ex-companheira. Assim foi lavrado flagrante delito e comunicado imediatamente os fatos para o juiz da comarca para apreciação e medidas pertinentes.

Durante a qualificação e interrogatório de MARIANO, o referido confessou que falou “meio mundo de besteiras” (textuais) para Autoridade Policial e que está arrependido. "Depois que ele viu a confusão e o tumulto que ele provocou na delegacia, inclusive espantando as pessoas que ainda iriam ser atendidas, e percebeu que estava sendo preso em flagrante de repente resolveu virar "anjo" demonstrando-se arrependido" Finalizou o delegado.

FONTE: POLICIA CIVIL

Reportagem: Paulino Magno

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