Batizandos, com seus pais e padrinhos |
Padre Adriano |
Hoje,
dia 04 de outubro, dia de São Francisco de Assis, o Padroeiro do município de
Rurópolis. Em continuidade às festividades religiosas alusivas ao padroeiro,
hoje foi realizado na Igreja Matriz, o batizado de onze crianças, que foram
purificadas e consagradas, através do ritual do Batismo.
Com a orientação do Coordenador da Equipe de Batismo, Catequista Cléo Farias, que ministrou e orientou o curso de Pais e Padrinhos, hoje, através do poder emanado ao Padre Adriano FanHars Kei, as crianças abençoadas que receberam o Sacramento que os tornaram verdadeiramente Filhos de Deus, foram: Victor Gabriel Pedroso Silva, Bernardo Pamplona Rossini, Nicolas Davi Sales Stoef, Joanna Vitória Batista de Sousa Menezes, Lucca Meurer de Aguiar, Jorge Henrique Nicolau Boaz, Andressa Lopes dos Santos, Mariana Genuino Soares, Yuri Lopes dos Santos, Lucas Gabriel Lopes dos Santos, Ayumi Tsuji dos Santos Barros.
O Batismo |
O batismo é o nascimento. Como a criança que nasce depende dos pais para viver, também nós dependemos da vida que Deus nos oferece. No batismo, a Igreja reunida celebra a experiência de sermos dependentes, filhos de Deus. Por meio desse sacramento, participamos da vida de Cristo. Jesus Cristo é o grande sinal de que Deus cuida de nós.
O santo batismo é o fundamento de toda a vida cristã, a porta da vida no Espírito, que abre o acesso aos demais sacramentos. Por meio dele, somos libertos do pecado e regenerados como filhos de Deus, tornamo-nos membros de Cristo, incorporados à Igreja e feitos participantes de sua missão: Baptismus est sacramentum regenerationis per aquam in verbo (o batismo é o sacramento da regeneração pela água na Palavra).
O acender das velas |
Quando recebemos o sacramento do batismo, transformamo-nos de criaturas para filhos amados de Deus. Muitos pensam que os sacramentos, em geral, são obras eclesiásticas, ou seja, “invenções” da Igreja. Isso não é verdade, pois os sacramentos são, sem sombra de dúvidas, criados por Jesus Cristo, o próprio Deus Encarnado.
O
profeta João Batista, primo de Jesus, que veio ao mundo para preparar os
caminhos para a vinda do Messias, foi quem batizou as pessoas para a vinda de
Cristo (cf. Mc 1,2s). Ele sabia que o seu batismo era temporário, pois, logo
depois dele, viria seu primo Jesus, que batizaria no Espírito Santo, ou seja, o
profeta batizava com água e Jesus batizava com o Espírito Santo. A Bíblia
sugere o batismo de todos, o que inclui as crianças.
Unção do Óleo |
“Disse-lhes
Pedro: ‘Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo,
para perdão dos pecados. E recebereis o dom do Espírito Santo'” (Atos
2, 38-39). A promessa diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que
estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar.
Quando
o batismo é válido?
O
batismo é ordinariamente válido quando o ministro (bispo, presbítero ou
diácono) – ou em caso de necessidade qualquer pessoa batizada – derrame água
sobre o batizando, enquanto diz: “N…, eu te batizo em nome do Pai, do Filho
e do Espírito Santo”. Isso supõe a fé em Jesus Cristo, pois sem a fé o
batismo não passa de uma encenação.
Assinatura das lembranças |
Não só
o batismo na Igreja Católica é válido, pois aqueles realizados em crianças ou
adultos, em algumas outras igrejas, também o são. Batizam validamente: as
Igrejas Orientais; a Igreja Vetero-Católica; a Igreja Episcopal (Anglicana) do
Brasil; a Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB); a Igreja Evangélica de
Confissão Luterana do Brasil (IECLB); e a Igreja Metodista.
O
batismo, em outras Igrejas, é válido se realizado com águas e na mesma fé,
utilizando a fórmula trinitária. Por razões teológicas ou pelo sentido que dão
ao sacramento, a Igreja Católica tem reservas quanto à validade do batismo
realizado em algumas Igrejas e o considera inválido quando realizado em certas
expressões religiosas.
O Catequista Cléo Farias, fazendo a entrega das lembranças |
Jesus
disse aos discípulos: “Vão e façam com que todos os povos se tornem meus
discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, e
ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês” (cf. Mt 28,19-20). O
Cristo Ressuscitado envia sua Igreja ao mundo, pois a salvação é oferecida a
todos.
Para
ser salvo, é preciso ter fé em Jesus e segui-Lo, mas ninguém O segue sozinho.
Pelo batismo, passamos a fazer parte da comunidade dos seguidores de Jesus,
participantes da vida de Deus, que é Pai, Filho e Espírito Santo. O batismo é
um dom de Deus para nós, dom que nos torna filhos amados, e não apenas simples
criaturas. Ele nos mostra que fomos feitos para a comunhão com aquele que é o
Senhor de tudo e com os nossos irmãos, incluindo aquelas que acreditam em Jesus
Cristo, mas não são católicos como nós.
Texto extraído do site https://formacao.cancaonova.com/ e adaptado por H. Marinho - VEJA A MATÉRIA COMPLETA, CLICANDO NO LINK ABAIXO👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇👇
São
Paulo nos diz: “Pois todos vocês, que foram batizados em Cristo, se revestiram
de Cristo. Não há mais diferenças entre judeu e grego, entre escravo e homem
livre, entre homem e mulher, pois todos vocês são um só em Jesus Cristo” (Gl
3,27-28)
Para que existe o batismo?
Adão e Eva pecaram gravemente, desobedecendo a Deus, querendo ser iguais a Ele. Foram, por isso, expulsos do Paraíso, passaram a sofrer e morreram. Deus os castigou e transmitiu a todos os filhos de Adão, ou seja, a todos os homens, o pecado original. Mas o Senhor prometeu a Adão e Eva que enviaria Seu próprio Filho, segunda Pessoa da Santíssima Trindade, que seria igualmente homem, para morrer na Cruz e pagar assim o pecado de Adão e Eva e todos os outros pecados.
Não
basta, entretanto, que Jesus tenha morrido na cruz. É preciso ainda que Sua
morte seja aplicada sobre as almas, para que elas reencontrem a amizade de
Deus, ou seja, tornem-se filhos d’Ele e tenham apagado o pecado original. Foi
então para aplicar Seu Sangue derramado na cruz sobre nossas almas que Jesus
instituiu esse sacramento.
Quando
foi que Jesus instituiu o batismo?
Jesus
o instituiu logo no início de Sua pregação, quando entrou no rio Jordão para
ser batizado por São João Batista. O batismo de João não era um sacramento.
Apenas quando Jesus santificou as águas do Jordão com Sua presença e que a voz
do Pai se faz ouvir – “Este é meu Filho bem amado, em quem pus minhas
complacências” – e que o Espírito Santo aparece sob a forma de uma pomba – foi,
então, uma visão da Santíssima Trindade –, é que fica instituído o batismo.
Essa
instituição é confirmada por Jesus quando Ele diz a Seus apóstolos: “Ide e
ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo”. Leia, na Bíblia, o Evangelho de São Mateus 3,13.
Matéria e forma
Jesus instituiu, então, o batismo e determinou que seria usada a água como matéria desse sacramento. Foi também Jesus quem determinou a forma: “Eu o batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém”. O rito do batismo consiste, assim, em derramar água na cabeça da pessoa que vai ser batizada, ao mesmo tempo em que se diz a forma. Mas só isso não basta. É preciso ainda que o ministro tenha a intenção de fazer o que faz a Igreja Católica no sacramento do batismo.
A
Santa Igreja acrescentou também diversas orações preparatórias que completam a
cerimônia. Quem já assistiu a um batismo sabe que o padre usa o sal bento, o
óleo dos catecúmenos (o santo crisma), entrega a vela acesa aos padrinhos,
veste a roupa branca no batizado e, principalmente, reza as orações contra o
demônio, para que o pai da mentira nem se aproxime do batizado. Esse é o batismo
católico, o único instituído por Jesus, o único capaz de nos tornar filhos de
Deus.
O Ministro do Batismo
Normalmente,
o ministro do batismo é um padre. É ele quem recebeu de Deus o poder de trazer
a fé ao coração da pessoa batizada, tornando-a filha de Deus. No entanto, pode
acontecer que seja preciso batizar às pressas alguém. Se não houver um padre
por perto, qualquer pessoa pode batizar, desde que queira fazer o que a Igreja
Católica faz no batismo, que use água e diga as palavras da forma do batismo.
Além
da pessoa que está sendo batizada, do ministro que batiza, há também, na
cerimônia, os padrinhos que seguram a criança. Normalmente, escolhe-se para
padrinhos um homem e uma mulher. Eles devem ser bons católicos, pois a função
dos padrinhos é dar o exemplo, ajudar os afilhados a aprender o Catecismo, a
rezar, a conhecer e amar a Deus. São os padrinhos que respondem, no nosso
lugar, as perguntas que o ministro faz durante a cerimônia.
Os efeitos do batismo
O batismo nos dá, pela primeira vez, a graça santificante, que é a amizade e a presença de Deus no nosso coração. Junto com a graça recebemos o dom da fé, da esperança e da caridade, assim como todas as demais virtudes que devemos procurar proteger no nosso coração. O batismo apaga o pecado original, apaga os pecados atuais e todas as penas ligadas aos pecados, ele imprime na nossa alma o caráter de cristão, fazendo de nós, filhos de Deus, membros da Santa Igreja Católica e herdeiros do Paraíso, tornando-os capazes de receber os outros sacramentos. Por isso tudo, vemos que ser batizado é absolutamente necessário para a salvação.
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