CRÔNICA DA SEMANA: NARCISO - Olhar só para si pode ser fatal.

Aglomerações - Nas casa bancárias...

Encontrei nas redes sociais esta Crônica anônima e gostaria de compartilhar com meus leitores. O autor foi muito feliz em seu texto. Ele narra um fiel retrato de uma sociedade doente, onde muitos infelizmente ainda não se conscientizaram que um ato (im) pensado pode se voltar de forma irreversível contra aquele(s) que o praticou ou praticaram.

Esta CRÔNICA nos leva a pensar, a nos provocar mais uma vez sobre uma realidade imperiosa e assustadora, onde diariamente pessoas estão lutando para se manterem vivas e que não tem como terminá-la como sempre encerro "entre o real e o imaginário" frase tão marcante nos finais das minhas, pois tudo é REAL.

... Nas ruas...

Mais uma vez lembrem-se de que o vírus ainda circula e não sabemos como agirá no organismo de cada um. Faz-se ainda necessário o uso de máscara em lugares públicos, o distanciamento social, lavar as mãos com água e sabão frequentemente e o uso de álcool em gel, e se você puder ficar em casa e praticar o isolamento voluntário, então fique.

Tomei a liberdade de dar a CRÔNICA o título de NARCISO. Sim, fazendo referência ao mito da mitologia grega que por sua vaidade, orgulho e arrogância acabou se afogando ao buscar sua imagem no rio. Olhar só para si pode ser fatal.

... Nos pontos de ônibus...

Com um texto dinâmico e visceral, podemos visualizar perfeitamente o início, meio e fim de uma história atual que precisa daqui para frente ter outro desfecho.

Grande abraço fraterno a todos, fique com Deus, Ary Vital Filho.

 

"Muitos copos, abraços, bebida no gargalo, narguile, pegação.

Chega em casa, daquele jeito!

Vai na geladeira bem louco e dá aquele gole bem servido e cheio de saliva no gargalo da garrafa de água.

Come e joga o prato na pia, toma um banho, vai dormir.

... BARES...

... Profissionais e etc, etc,etc.

Mãe e pai acordam, pegam na maçaneta, na torneira, lavam os pratos e talheres.

Usam o mesmo banheiro.

Logo o pai ou a mãe começam a tossir, passam mal - o filho vem no Facebook pedir oração.

Os pais não aguentam; agonizam e morrem.

Postagens de luto:

"Meu herói",

"Minha rainha"

"Mais uma estrela no céu".

Um enterro rápido e sem dignidade.

Fim.

Fatalidade?

Pense nisso.  “É muito fácil culpar apenas as autoridades; cada um de nós tem seu papel nestes tempos sombrios.”

Autor desconhecido.