sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

PROMOTORA DA AÇÃO PENAL CONTRA SUPOSTOS MATADORES DE SINDICALISTA VAI DEIXAR RURÓPOLIS

Mariana Cavaleiro de Macêdo Dantas - Promotora de Justiça

Mariana Cavaleiro de Macêdo Dantas responde interinamente pela PJ de Rurópolis
Autora da ação penal contra os supostos responsáveis pela morte da sindicalista do PT Leila Ximendes, a promotora de justiça Mariana Cavaleiro de Macêdo Dantas aguarda apenas a nomeação de quem vai substituí-la para deixar a cidade de Rurópolis. Ela é titular da Promotoria de Justiça em Itaituba, e foi designada para responder interinamente pela Promotoria de Justiça de Rurópolis. O processo de remoção (por merecimento) para titular da PJ de Rurópolis está em curso desde agosto do ano passado, sob a responsabilidade do Conselho Superior do Ministério Público do Pará. Três promotores estão na disputa pela vaga:
— Rafael Trevisan Dal Bem;
— Bruno Fernandes Silva Freitas, e
— Aline Neiva Alves da Silva.
A assessoria do MP informou que um promotor (ou promotora) deve ser designado para trabalhar na PJ de Rurópolis, em substituição à Mariana Dantas, enquanto a disputa pela vaga de titular não tiver sido definida. A previsão é de que até o final deste mês haja essa troca.
AÇÃO PENAL
A ação penal contra três homens acusados de envolvimento no assassinato de Leila Ximendes, em outubro de 2016, foi ajuizada pela promotora Mariana Dantas na segunda-feira (7), conforme noticiado pelo Blog do Jeso em primeira mão. O caso tramita sob segredo de justiça. Mariana Dantas os denunciou por homicídio qualificado, quando cometido em circunstâncias que tornam o crime mais grave do que já é. Em outras palavras: crime hediondo, pelo fato do executor matar a sindicalista mediante promessa de recompensa e em emboscada, sem chances de defesa para vítima. Os mandantes também foram enquadrados nesse tipo de crime. Se condenados, eles podem ser penalizados até a 30 anos de prisão.
“Os crimes dolosos contra a vida, conforme dispõe o texto constitucional, são de competência do Tribunal do Júri. O Ministério Público deu o primeiro passo ao iniciar a ação penal com a denúncia”, ressaltou na ação a promotora.

“Espera-se que os denunciados sejam pronunciados pelo juízo da comarca [de Rurópolis] e encaminhados para que a sociedade os julgue no Júri Popular e os condene nos termos da denúncia”.
CITAÇÃO
Dois dos três acusados já foram citados pela Justiça a apresentar defesa escrita em até 10 dias. O juiz que está à frente do caso é Odinandro Garcia Cunha.

Matéria extraída na íntegra do BLOG DO JESO

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