Uma real "casa" de abelha |
Hoje
mais uma vez em minha costumeira caminhada, fui novamente até à ponte sobre o
Rio Tinga. Nessas caminhadas no sábado, não faço somente para exercitar o
corpo, e sim para exercitar a mente também, e “tirar um tempo” para dar valor à
natureza e ver o quanto ela bela, apesar do maltrato do homem. Nessa caminhada,
me envolvo tanto, que parece que a vejo sorrir e dizer: “Mesmo contra tudo e
contra todos; mesmo com todo o descaso; mesmo com a ambição; mesmo com todas as
injustiças; mesmo todos querendo acabar comigo, continuo sendo o desejo de
muitos, pois continuo bela e sorridente e essa é a melhor arma para acabar com
o inimigo”.
O sol "nascendo" |
Na volta, encontrei meu amigo (até cão e gato pode ser amigo) se
exercitando na academia (gente fina é outra coisa. Eu se quiser malhar tenho
que ir para a estrada) Vitally Fitness
e aproveitei para bater uns retratos deles, de sua instrutora Geislla Zanotto e
das garotas da lanchonete (lanchonete essa que não gostei, pois falta o
estimulante principal que é a cerveja). Brincadeiras a parte, a Vitally Fitness está bem equipada e por
isso que é o point da garotada. Voltando a MINHA caminhada, a mensagem abaixo,
intitulada “CANÇÃO DA TERRA” (desconhecido),
combina com o que descrevi acima:
Fazenda Fröhlich |
Eu vi a árvore decepada e dizimada
Quase arrancada pelas raízes
Brotar dentre as cinzas
A oferecer sombra e frutos
A quem a decepou
Eu vi o homem rasgar a terra
E de suas entranhas retirar joias brilhantes
Que a terra enternecida oferecia graciosamente
A quem nela penetrasse... sem nenhum respeito
Eu vi o pássaro beijar a flor
E no seu bico perpetuar
Volitando alegremente
A vida e a espécie
Eu vi o homem se perder em perguntas
Tendo à sua frente... respostas
Eu vi o ser cheio de luz...cego
Eu vi a Terra...
Explodir em vida, perfeição e beleza
E o homem cego... se arrastar por ela
Fazenda Fröhlich |
Eu vi...
E tanta coisa eu vi
Que desisti de enxergar
Pois perante a luz
Que brotava de dentro de mim
Me inebriei, e por medo de perdê-la
Fui capaz de beber da luz
De quem brilhava menos que eu
Cada ser tem dentro de si mesmo
A centelha divina de luz
E a partir do momento que ela se acende
Precisamos difundi-la e
Abraçar com ela toda a obscuridade
Antes que ela se apague... perdida
Entre os dedos gananciosos
Do homem, que destrói a terra
A árvore, o rio, o pássaro
E toda a vida que há em volta dele
Que cego, se atira em buscas
Ofuscado em sua ânsia de poder
Cego por sua pouca capacidade
De doar e agradecer
O que foi lhe oferecido gentilmente
E em abundância.
VEJA MAIS FOTOS CLICANDO ABAIXO
A instrutora Geislla Zanotto e DPC Ary Vital |
Dpc Ary com as garotas da academia |
Rio Tinga |
Só a "ponta" |
Área de preservação????? onde? |
Os raios solares mostrando que os buracos continuam no mesmo lugar... |
Será que estamos a 802 km de Santarém??? |
Placa indicando a entrada, após uns 50 metros da mesma |
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