CRÔNICA DE SEGUNDA: DE REPENTE 35

53 ANOS...

E DE REPENTE ... 35

 - Doutor, É meu aniversário! Que bom que o Senhor veio.

- Claro! Fui conduzido. O 101º convidado não poderia faltar para comer o bolo. Afinal, cadê o bolo?

- Ainda não chegou.

Respondeu o aniversariante.

- O quê!?

Afônico, exclamei interrogativamente.

- Já vamos buscar... Oh...João, por favor, vai logo buscar esse bolo, senão vou sair preso daqui.

Com as mãos na cabeça, pedia ao amigo para buscar o bolo, que já estava virando lenda.

(((Minutos depois)))

- Chegou o bolo, chegou o bolo, chegou o bolo.

O aniversariante gritava e chamava a atenção de todos. Parecia até que era a cegonha que estava trazendo um bebê amarrado numa fralda branca no bico.

Discusão sadia!? (juntando os dois...)

- Taí, delegado o Bolo. Agora a Surpresa, aqui neste pen drive está o Hino do meu time e na hora dos Parabéns, já está combinado vai tocar o Hino. Pronto, falei, mas não diga nada. Segredo.

- As velas, as velas para colocá-las em cima do bolo.

Alguém gritava.

- 53 anos completos, enfim.

Alguém falava e cuidadosamente arrumava os numerários em cima do bolo.

- Ascendam as velas, bora começar os Parabéns.

DPC Ary com o aniversariante

Alguém berrava.

Até que no final tocou-se o hino, depois se cantou tradicionalmente os Parabéns e se cortou o bolo. Delícia.

- Pronto, amigo. Missão cumprida. Preciso ir.

Eu disse.

- Não, não, não. Vem a mágica agora.

Quando percebi, ele inverteu os números de cima do bolo. De repente 35 e cantamos Parabéns de novo e haja hino.

Nota: Cláudio, taí, sem querer, de repente 35. Sem querer viraste a Crônica não da semana, mas da segunda. Eu também não costumo escrever as segundas feiras, mas como fui o 101º convidado, também, faço esta exceção. Vida longa. Grande Abraço Fraterno. Ariosnaldo da Silva Vital Filho.