Hoje saí de casa para
colocar crédito em meu celular e dois cidadãos me chamaram para mostrar um
filhote de jacaré, que eles tinham pegado passeando em plena feira livre,
localizada no centro da cidade. Parece brincadeira, mas está aí a foto do
animal para comprovar. Nossa cidade está tão “entregue as baratas”, que até o
pequeno jacaré se achou no direito de ir à feira. Essa foi apenas uma
introdução irônica, para falarmos de coisa realmente séria. Há alguns meses já
não víamos o barulho de motos perturbando o sossego e ameaçando a segurança das
pessoas. Não sei por que tinham parado, pois tenho certeza que não foi por
causa de alguma ação feita pelas autoridades. Já comentamos algumas vezes essa
infração, infelizmente ninguém toma nenhuma providencia, ao contrário, as
pessoas que deveriam coibir estão organizando e até patrocinando eventos, que
estão sendo realizados dentro da área urbana e em local não apropriado, ou
seja, em via pública, colocando em risco as pessoas que passam e não tem nada a
ver com a falta de noção desses idiotas. Todas as vezes que esse tipo de evento
é realizado, sempre acontecem acidentes.
Já teve acidentes graves, que tem
alguns jovens com seqüelas até hoje; já teve acidente fatal, onde morreu
pessoas que nada tinha haver com essa palhaçada. E a coisa continua, e volto a
dizer: Com autorização das “autoridades” e até patrocinados pelos mesmos. O
evento em si, não é tanto o problema, a coisa se complica, pois alem de serem realizados
em um local impróprio, os jovens em suas motos “envenenadas”, ficam dia e noite
correndo enlouquecidamente pelas ruas da cidade, perturbando o sossego alheio e
colocando em risco a vida daqueles que não tem nada a ver com a incompetência e
o descaso das autoridades.
Além do problema com as motos “envenenadas”, é
brincadeira também o que acontece na Praça Cívica: As pessoas estão entrando em
contato conosco, pois já não sabem o que fazer, pois todos vêem, todos acham
errados e ruins, mas ninguém toma nenhuma providencia. O pessoal dos quiosques,
dos hotéis, dormitórios, vendedores ambulantes, todos reclamam que o pessoal,
as famílias, as pessoas que saem de casa procurando um lugar para “jogar
conversa fora”, curtir com os amigos e ter alguns momentos de lazer, estão se
afastando da
praça, haja vista, o barulho ensurdecedor proveniente dos sons
automotivos que ficam ao longo das calçadas, nos veículos de jovens sem noção e
cada um querendo “aparecer” mais que o outro. Alguns dias atrás sentei, no
quiosque da senhora Ivete e no do senhor João, mesmo já meio cheio de “Ksuco”, não
consegui agüentar por muito tempo. É demais o barulho, ninguém consegue
conversar, ninguém consegue escutar nada, pois são vários sons ao mesmo tempo,
que deixa a pessoa perturbada. Para encerrar, solicito às pessoas que
porventura acesse esse nosso humilde blog, e que tenham acesso às autoridades
competentes, que procurem acabar com essa desordem que está em nossa cidade. Ainda
através desse humilde blog, solicitamos a presença e atuação do Ministério
Público e a presença da Doutora Elaine de Souza Nuayed – Promotora titular da
Comarca de Rurópolis. Em anos anteriores ela tentou e conseguiu coibir esses
abusos. Esperamos que ela volte a interferir e que o seu trabalho não seja
prejudicado pelas “autoridades” defensoras dos “filhinhos de papai”. Tenho
dito...
Texto e indignação: H. Marinho
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