Hoje, 12 de fevereiro, os
munícipes comemoram quarenta anos de inauguração da cidade de Rurópolis (anteriormente Rurópolis Presidente Médici). Hoje, como
início da programação, foi feito o hasteamento das bandeiras na Praça Cívica,
onde foi realizado por representantes e/ou pioneiros, pessoas que chegaram logo
no início da colonização, e também por autoridades e/ou representantes de
vários seguimentos da sociedade. Após o hasteamento das bandeiras, entoação do
Hino Nacional e do município, o Prefeito Pablo Genuíno, falou aos presentes, o
quanto se sentia feliz em estar como chefe do executivo naquele momento e
podendo comemorar com todos, essa tão importante data. Posteriormente ao cerimonial,
foi servido ao público presente, bolo e refrigerantes. Vale ressaltar, que o
bolo media quarenta metros, o mesmo números de anos de inauguração da cidade. Veja a matéria completa
clicando abaixo.
Para ver em tamenho grande, clique em cima da foto.
Primeira Dama Katyussy Bonami e Prefeito Pablo Genuíno |
Praça Cívica |
A origem e a formação histórica de Rurópolis como
também o processo de colonização da Transamazônica tem forte relação com o
surgimento da cidade. Tendo sua gênese vinculada ao Programa de Integração
Nacional (PIN), criado pelo Governo Federal, em 16 de junho de 1970, período em
que o INCRA dá início ao processo de criação dos Projetos Integrados de
Colonização (PICs) que tem a política de distribuição de lotes agrícolas, ao
longo das rodovias 230 e 163 e vicinais. A política dos PICs é de bases
citadinas e com esta base se criou uma hierarquização de urbanismo rural
(agrovilas, agrópolis e rurópolis), que objetivava atender as necessidades que
surgiriam com o tempo dentro dos espaços projetados pelo Programa de Integração
Nacional. Contudo, nasce Rurópolis, que na década de 70, vem a ser o centro
principal no esquema de urbanismo rural.
Neste período, o governo militar,
buscando materializar o plano de desenvolvimento do Presidente Juscelino
Kubitschek que almejava em seu governo desenvolver o Brasil, caracterizado pelo
lema de 50 anos em cinco. Projeto esse que se estende ao governo de Emilio
Garrastazu Médici, com a necessidade de integrar o norte que se encontrava
vazio demograficamente e ainda sob ameaça estrangeira ao restante do país que
sofria com grande contingente de população urbana. Através de um modelo de
desenvolvimento econômico embasado na produção agrícola e ainda promover
reformas agrárias.
O governo Médici não limitou esforços para trazer "homens sem terra do nordeste para a terra sem homens da Amazônia". Investiu fortemente em propaganda a qual frustrou muitas pessoas mais tarde. A partir daí, começaram a chegar colonos de várias regiões do país, incentivados pelo projeto de colonização realizado pelo então Presidente da República, Emílio Garrastazu.
O governo Médici não limitou esforços para trazer "homens sem terra do nordeste para a terra sem homens da Amazônia". Investiu fortemente em propaganda a qual frustrou muitas pessoas mais tarde. A partir daí, começaram a chegar colonos de várias regiões do país, incentivados pelo projeto de colonização realizado pelo então Presidente da República, Emílio Garrastazu.
A rodovia Transamazônica constituía-se no eixo
ordenador de todo o Programa; e no Pará, os trechos Marabá - Altamira e
Altamira - Itaituba foram objeto de planejamentos especiais.
No trecho da rodovia Transamazônica, situado entre Altamira e Itaituba, deveriam ser construídas agrovilas (conjunto de 48 ou 64 lotes urbanos de 100 ha). Tais casas estavam destinadas aos colonos assentados no local, os quais receberam, também, lotes rurais, onde desenvolveriam suas atividades econômicas. Cada agrovila deveria contar com os serviços de uma escola de 1º Grau, uma igreja ecumênica, um posto médico e, em alguns casos, um armazém para produtos agrícolas. Também fazia parte do Programa a construção de agrópolis: reunião de agrovilas, cujas polarização se dava em torno de um núcleo de serviços urbanos. Além dos serviços bancários, correios, telefones, escolas de 2º Grau, etc..
No trecho da rodovia Transamazônica, situado entre Altamira e Itaituba, deveriam ser construídas agrovilas (conjunto de 48 ou 64 lotes urbanos de 100 ha). Tais casas estavam destinadas aos colonos assentados no local, os quais receberam, também, lotes rurais, onde desenvolveriam suas atividades econômicas. Cada agrovila deveria contar com os serviços de uma escola de 1º Grau, uma igreja ecumênica, um posto médico e, em alguns casos, um armazém para produtos agrícolas. Também fazia parte do Programa a construção de agrópolis: reunião de agrovilas, cujas polarização se dava em torno de um núcleo de serviços urbanos. Além dos serviços bancários, correios, telefones, escolas de 2º Grau, etc..
O objetivo da
agrópolis era atender à demanda de todas as agrovilas situadas num determinado
trecho da Transamazônica. Na verdade, foram implantadas várias agrovilas,
apenas uma agrópolis (a de Brasil Novo, no Km 46 do trecho Altamira - Itaituba)
e, finalmente. o Programa previa a construção de Rurópolis, um conjunto de
agrópolis. Na prática, às proximidades do cruzamento da Transamazônica com a
Rodovia Santarém - Cuiabá, foi construída apenas uma rurópolis - a Presidente
Médici. A atual sede do Município de Rurópolis constitui-se exatamente no
núcleo original daquela Rurópolis planejada e implantada e para a qual
continuam, nos anos seguinte, a chegar migrantes de outras áreas do Brasil.
Como município autônomo, foi criado pela Lei nº5.446, de 10 de maio de 1988, e
instalado a primeiro de janeiro de 1989, durante o governo Hélio Mota Gueiros,
com área desmembrada de Aveiro. Está constituído somente pelo distrito de
Rurópolis, antiga vila que, pelo ato de criação do município, passou à
categoria de cidade. Com a Construção da Transamazônica, no início da década de
1970,a colonização dirigida pelo INCRA ,foi uma forma planejada de ocupação da
Amazônia. É neste contexto histórico que surge Rurópolis, planejada para ser um
centro urbano que assim como outros existentes no projeto que exigia uma
infraestrutura padronizada que viesse cumprir com as normas estabelecidas no
projeto.
Major Alexandre e DPC Ary Vital - Segurança unida |
Inaugurada em 12 de fevereiro de 1974, pelo então Presidente da Republica
Emilio Garrastazu Médici, Rurópolis Presidente Médici, entra para a história
por ser a primeira cidade construída na Transamazônica e a única rurópolis
implantada pelo PIN, no cruzamento das rodovias Transamazônica e Cuiabá
Santarém. Após o fracasso do projeto de colonização do governo federal,
Rurópolis Presidente Médici ficou sob administração de Aveiro, já que seu
território pertencia a este município.
É Elevada a categoria de distrito, pela
LEI de nº 5.370 de 07 de maio de 1987,publicado no diário oficial de 29 de maio
do mesmo ano. O distrito de Rurópolis Presidente Médici e a sede do município
de Aveiro, não tinham nenhum tipo de ligação rodoviária ou fluvial, as relações
comerciais entre os mesmos eram realizadas através dos municípios de Santarém e
Itaituba. Almejando a emancipação politica e um maior desenvolvimento, a
sociedade civil organizada, instituições sociais e lideranças locais realizaram
mobilizações com o objetivo de formar uma comissão provisória pro-emancipação,
que foi criada no dia 12 de fevereiro de 1987,composta por representantes de vários
seguimentos da sociedade. No dia 24 de abril de 1988 foi realizado o
plebiscito, que teve resultado favorável a emancipação.
1ª Dama Katyussy Bonami e Vereadora Paula Genuíno, distribuindo bolo |
A Rurópolis Presidente
Médici, foi finalmente emancipada, através da LEI Estadual nº 5446 de 10 de
maio de 1988,na época abrangia uma área territorial de 6.922,96 km, elevada a
categoria de município sob o nome de RURÓPOLIS.
Hoje cabe a nós cidadãos ruropolenses refletirmos profundamente sobre a situação
atual deste município porque afinal somos pagadores de impostos e bem sabemos
que esses impostos que todo cidadão contribui deve retornar em forma de
serviços como; saúde, educação, transportes e outros.
Pense porque se não o
desenvolvimento que foi pensado pelas pessoas que tiveram a brilhante ideia de
lutar pela emancipação politica, vai continuar sendo apenas um sonho dos que
ainda estão vivos porque algumas dessas pessoas já morreram e não puderam ver o
tão sonhado desenvolvimento.
O histórico acima foi pesquisado na internet e extraído de matéria postada pela Professora Maria de Fátima da Silva Sampaio, IBGE e http://www.webartigos.com/artigos/origem-e-a-formacao-historica-de-ruropolis-para/76613/#ixzz2KgfQz0SP
O histórico acima foi pesquisado na internet e extraído de matéria postada pela Professora Maria de Fátima da Silva Sampaio, IBGE e http://www.webartigos.com/artigos/origem-e-a-formacao-historica-de-ruropolis-para/76613/#ixzz2KgfQz0SP
Só a mesa e papel. O bolo... |
Nenhum comentário:
Postar um comentário