segunda-feira, 22 de abril de 2013

DEPUTADO AIRTON FALEIRO PARTICIPA DE REUNIÃO COM STTR E FETAGRI, VISANDO A GRANDE MOBILIZAÇÃO MARCADA PARA A PRIMEIRA SEMANA DE JUNHO.


Deputado Estadual Airton Faleiro e Paulino Magno, Presidente do PT


Hoje, 22 de abril, o Deputado Estadual Airton Faleiro, de passagem em nossa cidade nos concedeu a honra de sua visita em nosso escritório, juntamente com o senhor Paulino Magno, presidente local do PT. Apesar de ser apenas uma visita de cortesia, aproveitamos para saber das novidades referente aos trabalhos realizados, haja vista, o deputado ser um parlamentar ativo e estar sempre a procura de melhorias para o nosso município e região. Dentre vários assuntos abordados, devemos destacar a grande mobilização que será realizada na primeira semana de junho, encabeçada pelo STTR/Rurópolis.Veja na íntegra as palavras do Deputado Ayrton Faleiro: CLIQUE ABAIXO PARA VER A MATERIA COMPLETA.





  “Eu vim inicialmente para Placas, participar de um seminário sobre a Luz Para Todos. Nos conseguimos criar lá naquela região da divisa de Rurópolis para lá, os dez municípios envolvidos no complexo hidroelétricos de Belo Monte, um programa especial que é o “Luz Para Todos”, ou seja, a Constituição Federal garante que os municípios impactados com as usinas, a população local tem que ser a primeira a receber a energia e não a última como ocorria, por exemplo em Tucuruí. E nós nesse vai e vem de negociação, conseguimos então que o governo do Presidente Lula, na época começasse o processo, e já foi concluído agora no governo da Presidente Dilma, o programa especial para aqueles dez municípios. Que é um programa especial para o Luz Para Todos. Não tem mais o negócio de etapas, ou seja, começa e vai até o fim. E todas, não precisa mais ser aprovada pelo Comitê gestor, é um contrato para vinte e uma mil ligações, que começa e só para quando termina a última ligação. Esse programa especial, tinha ficado parado também por causa da falência da REDE CELPA. Nós perdemos dois anos de luz para todos no Pará, por causa da falência da CELPA. A Presidenta Dilma interviu na CELPA, a justiça interviu na CELPA, ela foi vendida simbolicamente por um real, que era do grupo REDE e agora, inclusive eu, de vez em quando eu tropeço e chamo a Rede. Agora não é mais Rede CELPA , agora é CELPA do Grupo Equatorial. Acabou o nome REDE CELPA, agora é CELPA do Grupo Equatorial. Mudou até a cor das letras, manteve o nome CELPA, mais é um outro grupo que controla. Com a compra do outro grupo, foi necessário fazer novo contrato e agora na semana retrasada, foi assinado o contrato de Belo Monte e pago a primeira parcela já para comprar o material, vocês podem prestar atenção que está passando carradas de postes, indo para aqueles dez municípios de Belo Monte, já para começar as obras. E aqui de Rurópolis para cá, ou seja, da divisa de Placas para cá, nós não temos ainda um programa especial, mas também vai retornar agora neste verão, o programa Luz Para Todos. Eu tomei uma iniciativa, de aprovar na Assembleia Legislativa, uma monção, solicitando do Governo Federal, que como vai ter o complexo hidroelétrico do Tapajós e eu estou defendendo que Rurópolis, Aveiro, Trairão, Itaituba, Novo Progresso, Jacareacanga, integrem o complexo, ou seja, um consórcio de municípios compactados pelo complexo hidroelétrico do Tapajós, e portanto que tenha um programa especial do luz para todos, para esses municípios. Mais essa briga, é uma briga que demora um pouco e enquanto isso, estaremos garantindo que a etapa oito a etapa nove seja realizado, que seja executado e que comece neste verão também. Muita gente me pergunta (falando sobre energia), sobre a queda de energia, eu estou dizendo que vai aumentar a queda de energia, porque se você tem vinte e uma mil ligações, ou seja vinte mil famílias vão receber luz para todos em suas casas, naquele polo de lá, para cá mais umas cinco, aí que vai ter queda de energia, se ela não está dando conta hoje, pior ficará após mais essa ligações. Mais também tenho de esclarecer que já existe um plano, inclusive uma nova rede, ou seja, uma nova linha de distribuição, e também com o reforço, através de novas unidades da CELPA que vai garantir esse reforço. Ou seja, colocar novas subestações, que vão garantir o bom funcionamento. Então vamos ter energia chegando do luz para todos, e vamos ter uma nova rede e uma nova subestação para reforçar a energia para acabar com esse cai, cai, além da conservação da limpeza para preservação dos postes e fios. Tenho também que manifestar minha alegria aqui, do que eu vi hoje, no caminho daqui para Placas, as empresas já colocaram as estacas para demarcação de onde será feito o asfaltamento. Até porque a nossa região, digamos assim, que ficou mais esquecida, referente ao asfaltamento, ou seja, do km 30, até Medicilândia, está parada ainda. Já foi feita a licitação, já tem empresas contratadas, e eles, neste verão começam as obras, em todo esse trecho aqui. Então deveremos ficar felizes, pois estaremos também sendo contemplados com o asfaltamento. Foi essas noticias boas que eu vim trazer e aproveitar e dizer também que eu vim em Rurópolis, para participar de uma reunião para qual fui convidado, junto com a FETAGRI, STTR e outras organizações, porque a população, isso aí não é coisa pequena não, as organizações lá do Xingu, no trecho de Itaituba e no trecho de Santarém, ou seja, que estão dizendo, vamos fazer uma mobilização pesada, na primeira semana de junho, que é a semana do meio ambiente, para cobrar dos governos, Estadual, como Federal, algumas coisas que estão atrasadas. Claro que a luz para todos já andou um pouco, mas o asfaltamento está muito devagar, minha casa minha vida está devagar, ou seja, a pauta social do projeto do movimento sustentável da BR 163 e do Xingu, está atrasada e eles vão cobrar e nós vamos ter que apoiar. Inclusive pediram para eu e o Zé Geraldo, articular audiência, pois eles querem uma reunião interministerial, para tratar e dizer para o governo que está atrasado essa parte. Nós vamos ajudar então eles, para essa mobilização. Então são essas as coisas que nós estamos andando, estamos fazendo, correndo atrás e trazendo melhorias para a nossa região. Não podemos parar nunca, não podemos nos conformar nunca, com aquilo que chegou , mas também temos que valorizar aquilo que chegou. Temos coisas boas, por exemplo luz para todos retomando, que era um projeto que não existia e foi criado, o asfalto chegando, ver máquinas trabalhando, em pleno inverno e a máquina recuperando mesmo com os atoleiros, tirando carreta truncada, vendo patrol plainando estradas, isso também nos anima, pois antigamente não víamos isso. Tínhamos hora para sair mas não tínhamos hora para chegar, hoje já é diferente. Eu quero chamar atenção de uma coisa, o movimento social vai cobrar o Governo do Estado, pois a gente cobra muito o Governo Federal, até nós do PT, que somos, digamos assim, que estamos governando o Brasil, cobramos muito o Governo Federal, e esquecemos de cobrar o Governo do Estado. E eu estou com moral para cobrar o Governo do Estado, pois quando a governadora Ana Júlia do PT governava, o município de Rurópolis, ganhou mais coisa do que está ganhando do Jatene. Quando nos governávamos, as estradas estaduais tiveram recursos, os vicinais ganharam óleo, ganharam maquinários, condições de trabalho e agora, dois anos e quatro meses, nada chegou, eu ainda não vi um forno de farinha que a Secretaria de Agricultura do Estado mandasse para Rurópolis. O governador Jatene não pode esquecer da bancada do PT, nós somos oito parlamentares lá, inclusive somando do PT e do PMDB, nós somos em dezesseis parlamentares. Ele pediu para o PT, reuniu com nós e nós fomos reunir com ele, e pediu apoio para que nós aprovássemos um empréstimos de um bilhão e oitocentos milhões, o maior de todos os governos, da história de todos os governos. O maior que a Ana Júlia aprovou foi de trezentos sessenta e três milhões, e foi um pau para que fosse aprovado pela Assembleia Legislativa e nos pedimos uma coisa para o Governador. Nós aprovamos o empréstimo, para pegar onde? No Bando do Brasil e no BNDS inclusive coordenado pelo Governo Federal do PT e ele do PSDB. Nós não nos opusemos, só pedimos que ele distribuísse melhor os recursos. Foi a única coisa que nos pedimos é que a nossa região também fosse comtemplada e eu continuo achando que nós não estamos sendo contemplados. Pediu para que aprovássemos a taxa mineral, o que que é isso? Taxar as empresas mineradoras do Pará. Achamos correto, aprovamos. Já foi taxado e está entrando em torno de quinhentos milhões por ano. Já entrou os primeiros quinhentos milhões da taca minerária e pedimos novamente uma única coisa: distribuir melhor os recursos. Então nos vamos insistir na tese de distribuir melhor os recursos para a nossa região. Esperamos que a nossa região possa receber alguma coisa do Governo do Estado, pois até então, recebemos muito pouco. Nesses dois anos e quatro meses, recebemos muito pouco. Nós vamos cobrar mais, a população vai cobrar mais. Estou sentindo que ela vai cobrar mais, não do Governo do Estado, mais também do Governo Federal. Um outro assunto importante, é falar sobre os assentamentos rural. Nossa região é uma das que tem mais assentamentos rural criados. Mais eu tenho que reconhecer, eu sou de aplaudir o que o Governo faz certo e de criticar quando o Governo faz errado, mesmo sendo o governo do meu partido. Por isso, que eu estou apoiando a mobilização da primeira semana de junho, do movimento social, do STTR, porque por exemplo, o INCRA, a pauta do INCRA, está muito atrasada, não chega habitação, não chega a regularização fundiária, nem o crédito apoio ainda chegou, os assentamentos estão congelados, e nós não podemos aceitar que esses assentamentos não saiam do papel. Então nesse sentido, essa mobilização vai ser muito forte, porque essa região agora tem mais moral para cobrar do Governo, pois nós vamos fazer parte do projeto nacional de desenvolvimento, nós ficamos tão esquecidos, ficamos tão abandonados, por vinte anos aqui, que a gente também não dá o valor que tem, agora não, agora nós é que vamos fornecer energia para todo o Brasil, o Pará vai ser o maior produtor de energia, a região oeste do Pará, a maior produtora, porque vamos ter a hidroelétrica do Tapajós, já temos aqui a do Curuá Uma, vamos ter aqui a do Belo Monte, ou seja, então uma reunião que está ajudando o Brasil se desenvolver, ela tem que ser olhada, ela tem que ser bem tratada, e é por isso que nós estamos cobrando que retome para valer, pois está parado, os assentamentos,  estamos cobrando uma melhor estruturação do INCRA na região, estamos cobrando que minha casa e minha vida venha em maior quantidade para essa região, tanto do Carajás como do Xingu, ou seja, nos precisamos fazer que as demandas da sociedade sejam atendidas na mesma velocidade que se faz o andamento das hidroelétricas”.     

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