Amanhã, dia 08 de março de 2013, é mais uma data em que
se comemora o DIA INTERNACIONAL DA MULHER. Essa homenagem, deve ser
feita no dia a dia, pois a mulher, não devemos só homenagear, devemos venerar,
pois a mulher é a base de tudo e de todos. Sendo ela mãe, avó, esposa, amante,
amiga, tem uma importancia fundamental em nossa vida. Eu fui e sou um
privilegiado, pois tive várias mulheres que cuidaram e ainda cuidam de minha
pessoa e que as chamo de mãe, pois merecem esse título. Mãe/avó Adalgisa,
Mãe/Avó Madalena e Mãe/sogra Cleusa, essas já cumpriram com suas missões na
vida material e ja subiram para o andar de cima e de lá, tenho certeza que
estão olhando e cuidando de nossa familia. Mãe Risomar que mais me ensinou os
caminhos corretos da vida; mãe Nazaré, que me colocou no mundo e mãe Erotilde
que sempre foi minha amiga apesar da distancia em vivemos, e, finalmente, Maria
de Lourdes Almeida Marinho (Fia), minha esposa, cúmplice, amiga e companheira,
que já ultrapassou e continua ultrapassando todos os obstáculos que a vida nos
oferece sem nunca fraquejar e que para mim é a razão de continuar lutando, e
procurar sempre fazer por merecer os já trinta e sete anos de convivência.
Muito obrigado, muito obrigado mesmo a todas as minhas sete mulheres e que o
dia de amanhã, seja um dia cheio de hamonia, paz e felicidades em todos os
lares. VEJA O RESTO DA MATÉRIA CLICANDO ABAIXO.
O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, tem como origem
as manifestações das mulheres russas
por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada da Rússia czarista na Primeira
Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução
de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia
surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de
mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito
de voto.
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do
século, até a década de
1920.
Na antiga União
Soviética, durante o stalinismo, o Dia
Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária.
Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente
recuperada pelo movimento
feminista, já na década de 1960. Na
atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o
seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os
empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias
grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou
pequenos mimos entre suas empregadas.
Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em
dezembro de 1977, o Dia Internacional
da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais,
políticas e económicas das mulheres.
Origem
A ideia da existência de um dia internacional da mulher surge na virada
do século XX, no contexto da Segunda Revolução Industrial e da Primeira
Guerra Mundial, quando ocorre a incorporação da mão-de-obra
feminina, em massa, na indústria. As condições de trabalho, frequentemente
insalubres e perigosas, eram motivo de frequentes protestos por parte dos
trabalhadores. Muitas manifestações ocorreram nos anos seguintes, em várias
partes do mundo, destacando-se Nova Iorque, Berlim, Viena (1911) e São Petersburgo (1913).
O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, por
iniciativa do Partido Socialista da América, em memória do protesto contra
as más condições de trabalho das operárias da indústria do vestuário de Nova York
Em 1910, ocorreu a primeira
conferência internacional de mulheres, em Copenhaga, dirigida pela Internacional
Socialista, quando foi aprovada proposta da socialista alemã Clara Zetkin, de
instituição de um dia internacional da Mulher, embora nenhuma data tivesse sido
especificada.
Membros
da Women's International League for Peace and Freedom, em Washington, D.C., 1922.
No ano seguinte, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado a 19 de março, por mais de um
milhão de pessoas, na Áustria,
Dinamarca, Alemanha e Suíça.
Poucos dias depois, a 25 de março de 1911, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist
mataria 146 trabalhadores - a maioria costureiras. O número elevado de mortes
foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Este
foi considerado como o pior incêndio da história de Nova Iorque, até 11 de setembro de 2001. Para Eva Blay, é provável que a
morte das trabalhadoras da Triangle se tenha incorporado ao imaginário coletivo, de
modo que esse episódio é, com frequência, erroneamente considerado como a
origem do Dia Internacional da Mulher.
Em 1915, Alexandra
Kollontai organizou uma reunião em Christiania (atual Oslo), contra a guerra.
Nesse mesmo ano, Clara Zetkin faz uma conferência sobre a mulher.
Na Rússia, as comemorações do
Dia Internacional da Mulher foram o estopim da Revolução
russa de 1917. Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário
juliano), a greve das
operárias da indústria
têxtil contra a fome, contra o czar Nicolau
II e contra a participação do país na Primeira Guerra Mundial
precipitou os acontecimentos que resultaram na Revolução
de Fevereiro. Leon Trotsky assim registrou o evento: “Em 23 de
fevereiro (8 de março no calendário
gregoriano) estavam planejadas ações revolucionárias. Pela manhã,
a despeito das diretivas, as operárias têxteis deixaram o trabalho de várias
fábricas e enviaram delegadas para solicitarem sustentação da greve. Todas
saíram às ruas e a greve foi de massas. Mas não imaginávamos que este ‘dia das
mulheres’ viria a inaugurar a revolução”.
Berlim Oriental, Unter den Linden, (1951).
Retratos de líderes da Internationalen Demokratischen Frauen-Föderation
(IDFF), na 41°edição do Dia Internacional da Mulher.
Após a Revolução
de Outubro, a feminista
bolchevique Alexandra
Kollontai persuadiu Lenin para
torná-lo um dia oficial que, durante o período soviético,
permaneceu como celebração da "heróica mulher trabalhadora". No
entanto, o feriado rapidamente perderia a vertente política e tornar-se-ia uma
ocasião em que os homens manifestavam simpatia ou amor pelas mulheres - uma
mistura das festas ocidentais
do Dia das
Mães e do Dia dos Namorados, com
ofertas de prendas e flores, pelos homens às mulheres. O dia permanece como
feriado oficial na Rússia,
bem como na Bielorrússia,
Macedónia, Moldávia e Ucrânia.
Na Tchecoslováquia,
quando o país integrava o Bloco Soviético (1948 - 1989), a celebração era apoiada pelo Partido Comunista. O MDŽ (Mezinárodní den
žen, "Dia Internacional da Mulher" em checo) era então usado como
instrumento de propaganda
do partido, visando convencer as mulheres de que considerava as necessidades
femininas ao formular políticas sociais. A celebração ritualística do partido
no Dia Internacional da Mulher tornou-se estereotipada. A cada dia 8 de março,
as mulheres ganhavam uma flor ou um presentinho do chefe. A data foi
gradualmente ganhando um caráter de paródia e acabou sendo
ridicularizada até mesmo no cinema e na televisão. Assim, o propósito original da
celebração perdeu-se completamente. Após o colapso da União Soviética, o MDŽ
foi rapidamente abandonado como mais um símbolo do antigo regime.
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as
décadas de 1910
e 1920.
Posteriormente, a data caiu no esquecimento e só foi recuperada pelo movimento
feminista, já na década de
1960, sendo, afinal, adotado pelas Nações Unidas, em 1977.
Fonte:
Wikipédia, a enciclopédia livre
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