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| Fiação em chamas |
Ontem, dia 04 de outubro de 2012, moradores da Rua Ayrton Senna, verificaram que em um dos postes da CELPA, precisamente o que fica em frente à Distribuidora Rodrigues, no Bairro Centro, a fiação estava pegando fogo. Usuários, preocupados com o que estava acontecendo, tentaram entrar em contato com o pessoal de plantão da referida empresa.
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| Isso, apesar do problema ser a poucos metros do escritório da CELPA |
Nas primeiras ligações, conseguiram falar com um dos plantonistas, que prometeu verificar com a maior brevidade possível o que estava acontecendo. Só prometeu, pois não apareceu. Tentaram entrar em contato com a central através do telefone 0800 091 01 96, não tiveram êxito, tentaram e conseguiram contato com a central através do número 0800 091 85 00 (ouvidoria) e a plantonista, sem pressa e sem nenhuma preocupação, como sempre “ligou o automático” e ficou fazendo inúmeras perguntas. Após quase quinze minutos de interrogatório, ela falou que iria tomar as providencias devidas e que logo o pessoal de plantão estaria no local para resolver o problema. Também nada aconteceu. O fogo continuou se alastrando pela fiação, com várias explosões que parecia, mas fogos de artifício. Vários usuários saíram de suas residências a fim de tentar apagar o fogo, haja vista, o não comparecimento da empresa responsável (ou irresponsável). Foram mais de uma hora de fogo nos fios até que foi contornado o problema.
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| 8:00 horas aparaeceram os "plantonistas" |
Foi contornado o problema do fogo na fiação, só que várias pessoas tiveram que tentar dormir sem a bendita energia elétrica, em um calor de quase quarenta graus e mais o problema de pernilongos. Os usuários ainda tentaram ligar para falar com o gerente local da CELPA, mais o mesmo se encontrava em Santarém e não tomou nenhuma providencia. Conseguiram ainda falar com um dos plantonistas mais ele disse que não iria mais sair de casa naquele horário. Resumindo: Os funcionários da CELPA só foram aparecer às 08h00min e em um serviço que eles poderiam ter feito em poucos minutos, foi realizado em quase duas horas, pois teve que mudar toda a fiação do poste, deixando toda a população do bairro sem luz durante os serviços, e ainda gerou um bom prejuízo à empresa.
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| Fios arrebentados e contendo fogo, podendo gerar um prejuízo maior |
Perguntado a um dos funcionários porque eles não compareceram ontem ao local, o mesmo respondeu que não existe plantão na CELPA eles só fazem os trabalhos de emergência no máximo até à 22h00min, é mole ou quer mais? Sinceramente, não sei o que acontece aqui em Rurópolis. Está certo que o problema de maus serviços da CELPA é em todo Brasil, mas, aqui em Rurópolis, uma cidade tão pequena, não sei se é falta de apoio ou incompetência da administração local. Pois os problemas são constantes: é queda de energia, é falta de luz, os fios não estão bem colocados, qualquer vento pode provocar um curto circuito, pois os fios não estão bem esticados e nem protegidos. Vemos pelas ruas da cidade, vários postes tombados, fios arrastando pelo chão, transformadores com capacidade insuficiente e outros vários problemas que se formos enumerar, dará muitas linhas. Para que um escritório local se não resolve nada? Toda vez que algum usuário vai reclamar de alguma coisa, o responsável pelo escritório local pede que entre em contato com a central, pois aqui ele não pode resolver, sem que venha uma autorização. Para que então, esse escritório e esse chefe? Se o cara não tem poderes para nada, o que faz aí? Um dos funcionários que estava fazendo os serviços na fiação do poste, falou que o problema é no transformador, que a população deve fazer um documento para a central, solicitando providencias e mudança para um transformador de maio capacidade. Se os caras sabem dos problemas existentes, por que não resolvem logo, porque os usuários que tem que pedir para a central? Não sei não, na minha humilde opinião, o que está acontecendo é incompetência, falta de gerência e liderança do responsável pelo escritório local, pois se ele está aqui, é para resolver os problemas. Tenho dito!
Texto, fotografias e edição: H. Marinho
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