sexta-feira, 6 de junho de 2014

COMUNITÁRIOS PARTICIPAM DA AUDIÊNCIA PÚBLICA NA SEMANA PELA PAZ

Padre Yosef Mapang, senhora Domingas e professor Nascimento

Senhor Egídio
Doutor Plínio Tsuji
Nesta sexta-feira (06/06/2014), foi realizado nas dependências do salão nobre da Câmara Municipal, uma Audiência Pública alusiva a Semana da Paz. Vários seguimentos da sociedade se fizeram presentes, participando, ouvindo e interagindo com os palestrantes, dando suas opiniões e traçando planos e projetos para serem levadas as autoridades competentes, afim de que sejam amenizados os problemas existentes em nosso município. Padre Yosef Mapang, senhora Domingas Bonfim, senhor Egídio, Doutor Plinio Tsuji, Padre Jean Paul e Professora França, foram os organizadores e palestrantes.
Padre Jean Paul e Prof França
hora do 0800
 A comissão organizadora, falou que com a ausência das principais autoridades, que, diga-se de passagem, a presença dos mesmos era essencial, a reunião ficou um pouco frustrada, haja vista, que a maioria dos problemas existentes em nosso município, dependia da presença dos mesmos para que se pudesse chegar ao objetivo da audiência. Muitos problemas, como a droga, bebida alcóolica, tráfico de pessoas, trabalho escravo e outros, foram abordados e os palestrantes fizeram uma boa explanação e tiraram algumas dúvidas que foram requisitadas pelos presentes. A Comissão disse ainda, que estudará uma data para um próximo encontro, onde espera contar com a presença das autoridades a fim de que juntos possam atingir o objetivo principal do encontro, que é coibir ou pelo menos amenizar os problemas social existente em nosso município. No encerramento, houve um coquetel, ofertado pela comissão organizadora aos presentes. VEJA A MATÉRIA COMPLETA CLICANDO ABAIXO.









Relatório do ocorrido, feito pelo Padre Jean Paul e Professora França:

06 DE JUNHO 2014: AUDIÊNCIA PUBLICA NA SEMANA PELA PAZ.
Local: Câmera dos vereadores de Rurópolis.
Horário: 14.00h
Prevista para começar as 14.00h, a audiência pública só começou as 14.45h.
1-Para poder compor a mesa Domingas Bonfim deu inicio chamando os convidados para a cadeira de destaque. Dos convidados estavam presentes: Egídio da CPT, Plínio Tsuji - Defensor Público e representante do MMCC Dona Ana.
2- O padre Joseph Mapang Pukan, SVD, pároco de Rurópolis, procedeu à leitura da Lei municipal instituindo a semana da Paz.
O senhor Nascimento apresentou alguns slides sobre o trabalho escravo: de confinamento até a falta da comida. As dívidas e ameaças de morte obrigam as pessoas a trabalhar como escravos. Não só no campo que tem trabalho escravo, mas nas cidades (exemplo dos bolivianos em São Paulo). O Mapa do trabalho escravo do Brasil mostra o Estado de Pará tem mais concentração de Trabalho escravo. O Nascimento terminou sua fala com um vídeo falando sobre os direitos: Onde está?
Foi colocado sobre o trafico humano e Trabalho escravo: desemprego, êxodo rural, impunidade, prostituição, drogas, exploração da mão de obra, ganância, omissão miséria.
3- Na terceira pauta foi convidado o senhor Egídio da CPT para fazer sua contribuição. Ele começou sua fala sobre os direitos humanos. Os direitos não são dados, mas são construídos. Ele fez o histórico do direito do trabalho rural. Lutar por direito (uma vida digna) não é crime. Trafico de pessoas é uma questão complexa, que possui diferentes faces e diversas causas. O exemplo de Altamira onde foi resgatada mais de dez mulheres traficadas. A CPT ajuda a policia federal a investigar
O que sustenta trafico humano: Ganância, Miséria e Impunidade. O trabalho escravo esta mudando de configuração. Hoje é mais na zona urbana. Ele acompanha o crescimento ou o desenvolvimento. Concluindo, o povo não deveria ter medo de seus governos. Os governos deveriam ter medo do seu povo.
O doutor Plínio Tsuji, Defensor Público, esclareceu sobre a semana da Paz. Deveria a Secretaria de cultura ajudar para que essa semana da paz aconteça.
A historia da humanidade retrata a exploração dos seres humanos. No livro, Leviatan de Thomas Hobbes, Escreveu: “homem é lobo por homem”.
Historia da Roma Antiga e Karl Max explica melhor o trabalho escravo. Para chegar a esse ponto de trabalho escravo hoje o governo precisa abaixar o nível da educação
Aliciados: pessoa humilde, pobre,
Aliciadores ou Gatos: pessoas próximas, às vezes da família, que tem autopoder de convencer.
Um conselho do defensor é procurar sempre os órgãos públicos para poder resolver os problemas.
Tudo esta interligado, nada é solto.
4- Debate e encaminhamentos:
Pergunta sobre o trafico internacional (Dona Ana)
Desculpa pelo transtorno, estamos mudando o Brasil (Madalena).
Unidade das categorias para poder fazer a luta (Domingas Bonfim).
Como é o contrato das pessoas que trabalham no comercio? Como estamos lidando com o fluxo das carretas (Nascimento)
Preocupação com os adolescentes que vivem bebendo muito ou casam com pessoa de mais de 40 anos de idade (Eduardo).
Falta de interesse para a construção da paz (Dona Ana).
Consideração final do defensor público: se não pode mudar a estrutura, pode saber trabalhar junto com a estrutura.
Alguns encaminhamentos: repensar a semana da paz com a Escola, a secretaria da educação para poder ter uma participação maciça. Com a base na lei, colocar atividades da semana da paz junto com a secretaria da educação.
Agradecimento por parte de padre Joseph
Final: 17.25h.

































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